Data de Estreia: 8 de julho
Produtora: Production I.G.
Tipo de Adaptação: Manga
Duração: 12 Episódios
Género: Comédia, Drama, Romance, Vida Escolar, Shoujo, Slice of Life
Opening Ao Haru Ride
“Sekai wa Koi ni Ochiteiru” – CHiCO e HoneyWorks
Ao Haru Ride | Enredo
Nós não podemos regressar àqueles dias passados!
Por ter citado a frase errada no momento e local errado, Yoshioka Futaba acabou por perder de vista o rapaz por quem se apaixonara no ensino básico, na altura conhecido como “Tanaka-kun”.
Esses eram tempos em que as colegas de turma de Futaba passavam a vida a falar mal dela por ciúme e inveja da rapariga. Os anos passaram-se e agora, no secundário, Futaba tenta assumir uma personalidade (que não é a sua!) de forma a ser o menos atraente possível e, consequentemente, melhorar a sua relação com as amigas de escola.
A “missão” da jovem até estava a ser um sucesso, mas o reaparecimento de Tanaka-kun, que mudou de nome e agora é conhecido por Mabushi, parece que irá mudar este modo de atuar de Futaba e reacender sentimentos de outrora.
A sinopse é clara. Ao Haru Ride conseguirá, por intermédio de Futaba e Mabushi, juntar o drama, o romance e restantes peripécias típicas da vida escolar numa só produção. E a verdade é que promete fazê-lo com qualidade. Estes primeiros minutos, que se focaram essencialmente no passado desta dupla e nas transformações que sofreram entre a transição do ensino básico para o secundário, passaram a voar.
A parte relativa à apresentação de Yoshioka foi mesmo agradável. A história de vida, ainda curta, da personagem é desde logo interessante, e o facto da rapariga tentar assumir uma personalidade diferente para agradar às amiga certamente que irá dar muito que falar. Melhor do que isso, Mabushi parece ler os pensamentos da jovem e perceber todas aquelas que são as suas intenções, prevendo-se constantes desacatos entre os dois e, ao mesmo tempo, sentimentos fortes de proximidade. Como Futaba já desabafou dentro da sua mente, o rapaz consegue num momento ser simpático e querido para com ela e logo de seguia frio e arrogante. Isto vai ser interessante!
Ao Haru Ride | Ambiente
Relativamente ao desenho, o dito cujo também assenta perfeitamente no tipo de obra em questão. Nada de extravagâncias na conceção das personagens e nada de traços demasiado animados que possam levar a série para fora da realidade. Tudo é desenhado da forma mais simples possível, mas com o relevo necessário para que todos os pormenores saltem à vista e para que os acontecimentos pareçam mesmo reais. As cores e a iluminação também passam intactas a qualquer tipo de reparo.
A banda sonora junta-se ao grupo dos elogiados com os seus ritmos leves e suaves que muitas vezes parecem passar despercebidos e que na realidade são os grandes impulsionadores do valor conferido a determinados acontecimentos.
Ao Haru Ride | Potencial
Tendo em conta o género da série, é normal o foco recair num número tão reduzido de personagens, o que normalmente só traz benefícios. Esta dupla de personagens tem “pano para mangas” no que toca a entreter-nos durante a transmissão desta produção, conseguindo desvalorizar o restante elenco.
A confirmar que o potencial de Ao Haru Ride é realmente elevado temos a concepção das cenas e seus atributos, juntamente com a parte musical em que não há rigorosamente nada a apontar.
A questão que se coloca daqui para a frente é se os responsáveis pelo anime terão capacidade para potenciar todas estas bases de construção que desenvolveram com distinção até agora, e assim transformar a série num verdadeiro sucesso do género.
Ao Haru Ride | Trailer
Análises
Ao Haru Ride
O enredo é simples, mas está cheio de potencial. A confirmar-se, e assim acompanhar as provas já dadas na parte técnica da produção, Ao Haru Ride poderá transformar-se num anime de topo.
Os Pros
- A produção visual.
- A banda sonora.
Os Contras
- Ainda por descobrir.