Cumprimentos,
O meu nome é Tiago Augusto Garcia, tenho 24 anos e atualmente estou a formar-me em Filosofia. Antes de vir para Portugal, nasci e cresci em Macau e foi da minha interação com a cultura oriental de lá que me suscitou o interesse e se fez sentir a influência da cultura popular japonesa.
Para além de um contacto constante com as variadas séries Super Sentai e filmes Kaiju e Wuxia, o medium de anime trata-se de uma forma de arte ao qual tive sempre grande respeito. Depois de incontáveis horas resultando num interminável conhecimento de animação ocidental, percebi que se tratava de uma expressão de arte que nunca teve medo em diversificar e contar histórias desde o mais convencional ao mais bizarro. Isto só pude apreciar mais tarde na vida.
Quando eu penso em anime, sou muito da velha guarda, referenciando filmes como Jin-Roh: The Wolf Brigade, Ghost in the Shell e Princess Mononoke e a séries como Legend of the Galactic Heroes, Space Battleship Yamato e Rose of Versailles. O estilo destas obras marcou-me imenso, oferecendo um contraste impressionante face ao restante panorama animado enquanto eu crescia, recorrendo a uma estética que construía um mundo e experiência mais sombria e emocionalmente perturbante sem perder o seu charme e apelo.
Não deixo também de olhar um bocado mais para o futuro, visto que grande parte das séries (i.e.: Gundam 00 e Code Geass) e filmes (i.e.: Paprika e Tokyo Godfathers) que revejo com alguma regularidade provêm todos da primeira década deste século. Também a atenção que dou ao mais recente não deixa de ser recompensada com filmes como Wolf Children e Garden of Words e séries como Fate/Zero e Death Parade.
Mas mais do que outra coisa qualquer que sigo e me debruço é o género Mecha. Embora esteja sempre disposto a apreciar uma excelente história, esta apreciação não é automática da mesma forma quando vejo um novo design mecânico no ecrã. Neste género está presente o mais forte legado artístico de anime, desde os seus primórdios com Tetsujin 28-go e Mazinger Z até os mais recente Gundam e Macross.
É nesta área que espero poder contribuir para esta publicação e, se possível, elucidar o público interessado em anime acerca deste mais histórico e ilustre domínio que se tem sempre destacado no maior panorama do anime e se apresentado às vezes como difícil e impenetrável à primeira vista. Juntamente com isto, também procuro contribuir com informações e dicas acerca de hobbys ancilares a este género, mais especificamente Gunpla.
Respeitosamente,
Tiago Augusto Garcia