Estreou finalmente o documentário BLACKPINK: Light Up the Sky. A nova aposta da NETFLIX estreou precisamente na altura em que o grupo acabou de lançar o seu primeiro álbum completo. Além disso, o THE ALBUM tem atingindo inúmeros recordes – algo que as BLACKPINK têm feito desde o seu debut.
Este artigo não é um resumo do documentário, mas sim uma partilha de fã para fã.
BLACKPINK: Light Up the Sky – o lado mais humano do grupo
O documentário foca-se na trajetória do grupo e no sucesso que atingiram intencionalmente, ao mesmo tempo que nos mostra um outro lado das BLACKPINK. Atrás de coreografias fortes e música impactante, encontram-se quatro mulheres doces e sonhadoras.
É presunçoso acreditar que os milhões de ouvintes das BLACKPINK as conhecem individualmente e sabem a sua trajetória. O Ocidente, no geral, consome música de maneira mais casual. Já no K-pop, “consumir um grupo” significa muito mais do que gostar das suas músicas.
Porque achei necessário fazer este aparte? Uma parte significativa do documentário foca-se em contar a história de cada uma delas – algo que a maioria dos Blinks já conhece. Jisoo, Rose, Jennie e Lisa têm origens muito distintas. Apesar de estarmos a falar de K-pop, BLACKPINK não são só resultado da cultura coreana, países como a Tailândia, a Nova Zelândia e a Austrália entraram igualmente nesta equação.
A vida dura dos trainees
Achei muito interessante a comparação que fizeram entre as integrantes, mostrando as diferenças – não só culturais – entre elas. Para Jennie, por exemplo, ser idol não parecia a escolha mais óbvia. Mas como ela mesma refere no documentário, a Lisa parece ter nascido para estar em cima de um palco. Jisoo não tinha a certeza do que o futuro reservava, já Rose sempre teve uma grande ligação à música.
Mesmo tendo vindo de lugares diferentes, elas sempre foram muito unidas. Existiam outras trainees na YG Entertainemnt que poderiam entrar na line-up final, mas algo pairava sobre aquelas quatro em específico. Seria o destino?
No fundo o documentário mostra o quão difícil é a jornada de um idol e todos os sacrifícios que acontecem antes dos números chegarem. Se vocês são fãs de K-pop, estão cansados de ouvir que a trajetória de um trainee é amarga: horas de treino, competição constante e longos anos de espera.
Seria fácil pensar que um grupo que vem de uma empresa tão grande como a YG Entertainment chegou lá com menos dificuldades. Contudo a Lisa não sabia falar a língua quando se mudou para a Coreia, a Rose refere que desistiu da escola para se dedicar ao seu sonho. Isto sem contar com os treinos intensivos e as avaliações mensais. Apesar da determinação, às vezes era difícil acreditar que o debut aconteceria.
O lado mais frágil das BLACKPINK
A principal mensagem de Light Up the Sky é esta: apesar dos momentos menos bons e das inseguranças, todas elas estão extremamente gratas pelo que alcançaram e adoram estar em cima de um palco. Dá para sentir que as integrantes foram sinceras com os fãs no documentário.
Falando um pouco do que menos gostei do documentário, acho que podiam ter trabalhado melhor a parte da Jisoo. Não falaram muito da infância dela e focaram-se apenas na sua beleza – que está longe de ser o atributo mais valioso dela. Felizmente, em vários momentos as outras integrantes mencionam-na como um pilar fundamental das BLACKPINK.
Penso que também poderiam ter explorado mais o processo criativo do grupo. Tirando uma parte especifica com a Rose, não se focaram muito nesse quesito.
Em suma, BLACKPINK – Light Up the Sky concede um lado humano às meninas, mostrando-nos as suas fragilidades. Afinal, mesmo sendo o maior grupo feminino da atualidade, elas são pessoas normais.
Light Up the Sky é uma ótima narrativa para dois tipos de público: os que só conhecem as músicas do grupo devido ao seu sucesso e aqueles que são muito chegados às BLACKPINK. Apesar de não trazer muita informação nova para quem é Blink, é sempre bom relembrar alguns momentos e ver como foi ascensão delas.
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Análises
BLACKPINK: Light Up the Sky - Documentário
Um documentário narrado num tom intimista que nos mostra o outro lado do maior girl group do mundo.
Os Pros
- Direção
- Foco nas integrantes individualmente
- Contextualização do K-pop no mundo atual
Os Contras
- Não aprofundaram muito a infância da Jisoo