Título: Chaos Dragon: Sekiryuu Senyaku
Adaptação: Original
Estúdio: Silver Link x Connect (Silver Link- Baka to Test to Shoukanjuu, Fate/kaleid liner Prisma Illya; Connect – Strike the Blood, Imawa no Kuni no Alice)
Géneros: Ação, Fantasia e Supernatural
Ficha Técnica: Disponível
Enredo
Gen Urobuchi (Madoka Magica, Aldnoah.Zero, Fate/Zero), Kinoko Nasu (Kara no Kyoukai, Fate/Stay Night, Tsukihime), Izuki Kogyoku (Mimizuku to Yoru no Ō, Mama, Garden Lost), Simadoriru – Ilustrador e Ryohgo Narita (Baccano!, Durarara!!), são as pessoas envolvidas na modelação da premissa desta obra. Porém, a história da indústria já nos provou que ter nomes de escritores com um bom reportório envolvidos, nem sempre significa que vamos obter algo com o mesmo nível ou com o mesmo valor das obras anteriores. Muitas vezes estes mesmos escritores fornecem apenas o conceito inicial que são posteriormente desenvolvidos e escritos por outras mãos, o que geralmente dá uma grande asneira.
Chaos Dragon chega então para corroborar esta teoria, para mostrar que esta premissa não é uma falácia. O conceito desta narrativa até pode funcionar como jogo de tabuleiro, como jogo do género RPG, ou até mesmo como um battle arcade game ao estilo de BlazBlue. Este último caso, é outro no qual podemos comprovar (infelizmente) que este tipo de paradigmas estruturais só funciona no seu estado natural, ou seja, como jogo.
A história é terrivelmente genérica, não nos deixando nenhum gosto a inovação. A exposição é ridícula, ao ponto de conseguir rivalizar com a estrutura narrativa criada por uma criança de 12 anos. As coisas acontecem porque sim, as ligações entre elementos narrativos são forçados e demasiado rápidos, sem qualquer tipo de fluidez, dando origem a um pedaço de enredo pouco compreensivo às vezes, e nada compreensivo na sua maioria.
Ambiente
Tendo em conta que é uma obra produzida pela Silver Link, penso que não se poderia esperar grande inovação, novidade ou originalidade, uma vez que os seus reportórios andam sempre no mesmo estilo sem sofrerem alterações que se possam designar por significativas. Mostram uma boa coloração com gradientes interessantes e uma iluminação razoável, sempre com muitas personagens femininas nos seus 12 anos.
A animação tende a ser pouco fluída (salvas exceções), irrealista, mas com boas coreografias de ação acompanhadas por uma boa coesão no desenho. A banda sonora mantém-se escondida nas sombras do mediano e o voice acting vale pelo fator nostálgico de reconhecer alguma vozes de outras obras.
Potencial
O potencial desta obra é francamente baixo. Apenas por um episódio é complicado afirmar isto com precisão, todavia acho que nem para um público que tenha visto poucas obras, irá conseguir aproveitar algo daqui, contudo recomendo no mínimo a visualização do primeiro episódio, para que tirem as dúvidas se é algo que poderão apreciar.
Relativamente ao público mais experiente: fujam!! Uma narrativa que aborda um rapaz com potencial, que posteriormente faz um contrato com um ser sobrenatural para obter o que pretende, é já por si só um conceito gasto. Gasto e bem aproveitado é algo que se suporta e até pode surpreender, agora, algo gasto e mal escrito, deixa de ser algo suportável, e passa a ser uma perda de tempo.
Análises
Chaos Dragon: Sekiryuu Senyaku
Gasto e bem aproveitado é algo que se suporta e até pode surpreender, agora, algo gasto e mal escrito, deixa de ser algo suportável, e passa a ser uma perda de tempo.
Os Pros
- Nada de relevante a apontar.
Os Contras
- Premissa genérica
- Personagens pouco credíveis
- Animação irrealista