To Tell the People in the Capitals That I Make for the Islands
Continua a defesa do título regional de Karuta conquistado pelos Mizusawa no ano transato. Apurados para as meias finais, os nossos amigos tiveram pela frente a Homei High School, equipa coordenada por Tsugobuchi, um grande amigo de Chihaya e Taichi, que já esteve a um pequeno passo de poder desafiar o Master atual do Karuta.
Galeria de Imagens: Chihayafuru 2 – Episódio 4
À semelhança do que se passou no capítulo anterior, também este se iniciou com uma cena focada em Arata. No dia em que se assinalava três anos da morte do seu avô, reunido com alguns familiares no cemitério, Wataya foi questionado pelos pais se ainda falava com os amigos que fizera em Tóquio (Ayase e Mashima). Para além de responder afirmativamente, este relembrou na sua mente o quão forte era o elo que os três tinham criado.
Entretanto, com o aproximar do início das meias finais do torneio regional em Tóquio, vimos o Dr. Harada e outras duas jogadoras da sua Sociedade de Karuta a dirigirem-se para o local e a “levarem” Taichi, personagem que esteve em grande destaque neste episódio, como tema de conversa. Os três interrogavam-se do porquê de este ainda não ter atingido a Classe A como jogador de Karuta, encontrando na falta de sorte a única justificação.
Já depois de se encontrarem com os Mizusawa dentro do edifício e do Dr. Harada ter citado mais umas frases enigmáticas a Mashima, juntaram-se a eles os cinco elementos dos Homei e o seu líder, Tsugobuchi. Todos os presentes ficaram impressionados com a formação desta equipa e com os seus gritos de incentivo. Todavia, após este primeiro impacto, Taichi entrou, se assim se pode dizer, em pânico, por várias razões. Entra elas pode-se destacar a pouca informação que os Mizusawa tinham sobre eles, o facto de nos jogos anteriores os Homei nunca terem repetido a ordem dos seus jogadores, algo que impedia a criação de um posicionamento capaz de colocar Chihaya, Nishida e Taichi contra os mais fracos da equipa adversária e, o mais importante de todos, a presença de Tsugobuchi naquela equipa. Ao conhecer tão bem alguns elementos dos Mizusawa, o pupilo de Harada tinha aí uma “arma psicológica” da qual tentou tirar algum proveito.
Na verdade, foram vários os fatores que condicionaram os Mizusawa. Para além dos anteriormente referidos, juntaram-se a eles o ar condicionado que falhou na sala e o mau desempenho por parte do leitor de poemas escolhido para os jogos das meias finais. O seu ritmo de leitura inconstante foi sem dúvida mais prejudicial para Taichi e companhia por serem uma equipa mais experiente. Apesar de todas estas adversidades, a equipa lá foi cumprindo o seu papel com exceção de Mashima. Preocupado em manter a moral da equipa elevada e garantir o conforto dos seus colegas, o jovem não conseguia concentra-se totalmente no seu jogo. Ainda por cima apanhou pela frente uma adversária que tinha um sistema de jogo que, consoante a primeira sílaba do verso proferido, atirava-se à sorte para uma carta que começasse pela dita sílaba. Uma estratégia de jogo que até estava a encaixar, e que se pensarmos bem até não é má de todo para quando se tem um adversário de maior qualidade pela frente. Desconcentrado e desconcertado, Taichi começou a duvidar das suas capacidades como jogador de Karuta, algo que tornava aquele momento do jogo ainda pior. As coisas só mudaram quando este requisitou uma toalha para limpar o suor e recebeu umas quatro ou cinco. Surume e Ayase foram duas das atiradoras. Este foi o momento de viragem para o jogo de Taichi. Ao sentir o apoio de toda a equipa e ao perceber que todos eles estavam bem, o rapaz conseguiu focar-se totalmente no seu duelo e a partir daí as coisas melhoraram bastante. O último desafio foi a conquista da carta que lhe garantia a vitória, já que todas as que estavam em falta encontravam-se do lado da adversária. A solução veio da sua forte capacidade de memorização. Ao ter conhecimento das cartas que faltavam ler, Mashima não teve dificuldade em conseguir a carta que lhe faltava. Terminado o jogo e com a tensão aliviada, houve ainda tempo para as equipas e seus apoiantes confraternizarem um pouco, e para vermos Surume a pensar nas suas habituais questões amorosas. Embora não saiba explicar muito bem porquê, Hanano parece acreditar que Taichi está apaixonado por Chihaya. Se Ayase sente o mesmo, essa é outra dúvida que a caloira do clube tem, pois às vezes parece-lhe que sim, enquanto que noutras parece-lhe que não.
Com presença garantida na final do torneio regional e no campeonato nacional de Karuta por equipas, os Mizusawa vão ter novamente pela frente os Hokuou. Volto a expressar o meu pessimismo. O facto de este ano as duas finalistas se qualificarem automaticamente para a competição seguinte dá-me a entender que algo vai correr mal para os lados dos nossos heróis desta série. Mas agoirar ainda mais é possível, se pensar na dita arma secreta que Kinashi mencionou no episódio passado. Bem, independentemente do resultado, acho que todos nós podemos estar confiantes em como vamos assistir a um grande jogo.
Antes de me despedir, quero ainda acrescentar que é muito bom ir para o quinto capítulo desta segunda temporada e constatar que pouco mudou em Chihayafuru. Continuamos a ter jogos intensos, a abordar de maneira bastante interessante o lado sentimental das personagens e a ver a vertente cómica incluída nas alturas mais adequadas para tal. Yuki Suetsugu e os responsáveis pela produção do anime estão, portanto, de parabéns. Que assim continuem!