Colorful - Análise do filme

Não me recordo como dei com este filme – provavelmente foi noutra das minhas pesquisas por anime fora do comum. Seja como for, ainda bem que me despertou curiosidade, porque gostei imenso do meu serão.

É um filme que, apesar de conter ficção, aborda temas bastante reais e com os quais muitos de nós estamos familiarizados. Se vos agucei a curiosidade, continuem a ler 🙂

Colorful -Análise do filme

Colorful – Origem

Baseado no livro do mesmo título, escrito por Eto Mori, este filme estreou em 2010. O seu diretor, Keiichi Hara, foi também parte integrante em animes como “Doraemon” e “Shin-Chan“. Animado pelo estúdio Ascension, Colorful ganhou alguns prémios, entre eles o prémio Excellent Animation of the Year, no 34º Japan Academy Prize.

Colorful – Enredo

O filme coloca o telespectador na pele do jovem Kobayashi Makoto, um rapaz apaixonado por arte e muito introvertido. Vivemos o dia-a-dia de Makoto, enfrentando os seus problemas familiares e escolares, desilusões amorosas e dúvidas existenciais, mas também fazendo novas amizades e descobrindo o lado bom da vida. Contudo, o Makoto corre contra o tempo, já que a segunda oportunidade que lhe foi dada no mundo dos vivos poderá não durar para sempre.

Colorful – Características

Animação: inicialmente receei que fosse ser daqueles “3D baratos”, já que o filme começa com esse tipo de animação. No entanto, foi mesmo apenas o início pois o restante filme tem uma animação muito bonita e simples, sem muitos pormenores, mas bem conseguida.

Banda sonora: não há muita música ao longo do filme. Contudo, há uma música linda, que quase me levou às lágrimas. Não pela musicalidade em si, mas pela letra, tendo em conta a história do filme. Essa música é “Tegami – Haikei Juugo No Kimi e“. Vale a pena ouvir com atenção.

Colorful Filme Anime – Juízo Final

O facto de estarmos na pele de Makoto faz-nos viver este filme com maior intensidade. Percebemos a sua raiva, a sua dor e as suas dúvidas. O filme aborda temas fortes como o suicídio, a prostituição e o adultério.

Falando na minha experiência, foi um filme que me fez abrir os olhos para questões como o perdão e a empatia para com os outros. Este filme mostra-nos que temos de aceitar que não somos todos iguais, não pensamos da forma e, mais importante de tudo, todos temos várias cores: não somos sempre felizes, não estamos sempre tristes, não gostamos sempre da vida, mas ela é mesmo assim!

Aceitemo-nos dessa forma: COLORIDOS!