Em outubro do ano passado, a editora manga Japonesa, Shueisha, anunciou a formação do Dragon Ball Room. Este trata-se de um departamento focado, exclusivamente, em Dragon Ball e na otimização e contínua expansão do seu vasto universo.
Com a Yahoo! Japan, o Chefe de Secção Akio Iyoku, discutiu a criação da equipa do Dragon Ball Room e as experiências em fazer marketing a múltiplas gerações, por todo o mundo.
Agradecimentos a Linger, via Kanzenshuu, pela tradução em Inglês, e agradecimento nosso à SaiyanIsland por divulgar esta notícia.
Dragon Ball Room discutido por Chefe de Secção da Shueisha – Tradução:
Em conferência de imprensa sobre planeamento de uma nova publicação, dada pela Shueisha em outubro do ano passado, uma secção deixou todos os envolvidos a falar, mesmo sem o anúncio da “nova publicação”. O seu nome é ‘Dragon Ball Room’.
A primeira secção, de sempre, da Shueisha dedicada exclusivamente a uma única franquia, irá, supostamente “pegar nesta globalmente popular enorme propriedade e expandi-la ainda mais”.
Mas, em termos concretos, o que é que esta secção faz exatamente (ou o que irá fazer)? E como é que tal aconteceu, exatamente? Perguntámos ao chefe de secção Akio Iyoku.
De acordo com materiais distribuídos na conferência de planeamento, o Dragon Ball Room é uma secção para tratar de toda a mediação entre o autor e as licenças estrangeiras ou domésticas, e ajudar com a supervisão editorial e contratos relacionados com filmagem e comercialização de Dragon Ball ou outras obras de Akira Toriyama.
De acordo com Iyoku, é difícil definir a linha temporal exata de quando está secção foi criada, mas existiram longas discussões na Shueisha sobre como gerir um ponto de contacto, para empresas externas, no que concerne a Dragon Ball, o qual terminou a sua serialização. Como resultado, “eles decidiram estabelecer uma nova secção para contactarem Toriyama-sensei e outras coisas para continuar a franquia por tempo indefinido”.
Tal levanta uma questão. A série anime, Dragon Ball Super, que está atualmente a ser transmitida nas manhãs de domingo, é uma nova série baseada no esboço original de Akira Toriyama que está, supostamente, a ser serializada na V-Jump (com artwork de Toyotaro).
A resposta de Iyoku: “Eu e e toda a gente que está encarregue de Dragon ball Super, pertencemos ao departamento editorial da V-Jump e também trabalhamos no Dragon Ball Room. Desempacotando isto, “O Dragon Ball Room é parte do departamento de direitos, e foi originalmente concebido como uma integração do departamento editorial da V-Jump e do departamento de direitos. Ambos estavam a fazer o mesmo trabalho, então eles decidiram fazê-lo juntos.”
Iyoku diz que um dos principais papeis do Dragon Ball Room é a “inspecção de comercialização”. Parece que eles se coordenam com a Toei Animation, que produz o anime televisivo, e “tratam da supervisão editorial, burocracia oficial… assim como desenvolvimento de merchandise. Nós decidimos o conteúdo de jogos como o jogo de arcade, Super Dragon Ball Heroes, o a série Dragon Ball Xenoverse. Ao participarmos no desenvolvimento de merchandise, tentamos tornar a franquia num sucesso ainda maior.”
O jogo da 3DS, Dragon Ball Fusions, dirigido a uma audiência jovem, apresenta fusões de personagens populares, que não estão presentes na história original. Os membros do Dragon Ball Room pensaram que isto seria algo que as crianças iriam gostar. Além do desenvolvimento de merchandise doméstico, outro grande trabalho para esta secção é a expansão além-mar. Parece que as bases para o que define uma personagem popular, são ligeiramente diferentes fora do Japão: “Além mar, ‘força’ determina popularidade”, diz ele.
Uma diferença particularmente grande entre Japão e o resto do mundo, é a “incrível popularidade” da personage original de filme, Broli, que apareceu como inimigo em três filmes (um dos quais apresenta um clone dele): “Ele tem protuberantes músculos e dá a Goku uma difícil batalha, então a versão Super Saiyan de Broli é popular.”
2016 marca o 30º Aniversário de Dragon Ball, desde a sua estreia na Weekly Shonen Jump em 1986. Com 30 anos decorridos, Iyoku diz que entre os fãs, “Existe uma mudança de gerações. Os pais são de uma geração que viveu a série em tempo real, e eu acho que se pode dizer que eles apoiam as suas crianças quando estas se interessam por Dragon Ball. Eu penso que é precisamente porque atingimos esse momento, que a série é tão popular atualmente”.
Ao mesmo tempo, a LINE Stamp está a deixar a “geração atual” em burburinho com conteúdo como “o boss ideal Freeza” ou “Yamcha vai um pouco longe demais”. “Recentemente eles têm-se tornado capazes de, conscientemente, fazer coisas que têm um estilo diferente para eles, que é outro feito do Dragon Ball Room. Em vez de simplesmente fazermos merchandise, estamos num ponto onde podemos planear coisas e criá-las juntos.”
O nascimento do Dragon Ball Room irá, certamente, estimular a propriedade Dragon Ball a evoluir ainda mais em 2017.
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Fonte: SaiyanIsland