Título: Fairy Gone
Adaptação: Original
Estúdio: P.A. Works
Demografia | Género: Ação, Demónios, Sobrenatural, Magia, Fantasia
Cativada pelo plot interessantíssimo decidi fazer um test drive à série original da P.A. Works.
Fairy Gone – Primeiras Impressões
Segundo a sinopse a história passa-se num universo pós-guerra onde soldados com habilidades especiais procuram um lugar no mundo. Chamados de “Fairy Soldiers”, uns entraram na máfia, outros são terroristas e alguns ainda trabalham para o governo. Esses soldados estão ligados a “Fairy/Fadas” fruto de um transplante de órgãos de animais possuídos por esses seres mágicos.
Neste primeiro episódio começamos com um leilão de relíquias sobrenaturais semelhante ao que acontece em Mahou Tsukai no Yome, vigiado pelos que serão os protagonistas da série (ou protagonista e personagem secundário). Uma entrada segura que nos introduziu de forma competente ao ambiente daquele universo.
Depois de diálogos vazios e personagens-tipo extremamente genéricas, rejubilei quando aparece no ecrã o que me cativou desde os primeiros trailers: as Fairy!
O melhor de Fairy Gone Episódio 1
Vamos para os pontos positivos antes de descambar…
Haruhisa Nakata é o nome a reter, não por ser uma das personagens, mas por ser o responsável pelo melhor deste episódio – o character design! As “Fairy” (fadas, em português) possuem um design memorável e belíssimo! São criaturas muito interessantes, com poderes misteriosos e invocações “intensas”.
Se me queriam conquistar através de batalhas frenéticas e visuais bonitos vou ter que admitir que deu resultado… parcialmente.
Se me oferecessem esta série como algo apenas para ver e ouvir acho que iria gostar e apreciar do início ao fim. O 3D é bom e adequa-se ao 2D que, apesar de não ser brilhante, é competente. Mesmo a música não é má, apesar de um pouco demasiado audível em alguns momentos (ou seja, dava a sensação que se sobrepunha ao diálogo), possui boas faixas de música rock, estilo Owari no Seraph.
A Típica Novela…
Infelizmente a comparação com a série de vampiros do Wit Studio não se fica apenas pela banda sonora… Digamos que o enredo de Fairy Gone é muito humm inspirado no de Owari no Seraph.
“As duas únicas sobreviventes de uma aldeia rodeada de fadas acabam separadas na fuga. Uma alia-se aos terroristas outra ao governo. Encontram-se mas pertencem a organismos diferentes que lutam cada um pelos seus ideais. O objetivo da nossa protagonista é encontrar a amiga de infância e saber os motivos por detrás do afastamento da mesma.”
Lembra-vos algo? Pois… Eu senti-me a rever Owari no Seraph (Seraph of the End), imaginem que a “antagonista” até tem cabelo loiro e tudo! Juro-vos que não sabia se ria ou se chorava!
Em suma, na minha opinião, o que pode salvar esta novela cliché anime é a adição da organização Dorothea, uma espécie de polícia/detetives responsáveis pelos casos relacionados com os Fairy Soldiers (pessoas com poderes de Fairy). Um conceito que me fez lembrar Bungou Stray Dogs e que, dados os poderes envolvidos e o universo de reconstrução social de século XIX, poderá dar resultado.
É um esperar para ver que não devo acompanhar até ao fim mas deixo aqui as minhas primeiras impressões!! Por favor caso tenham visto o episódio ou acompanhem a série, partilhem as vossas opiniões comigo. =)
Ainda não sabes o que assistir nesta temporada? Vê aqui:
Análises
Fairy Gone
Seraph of the End mas versão transplantados com Fadas que acabam por ser uma espécie de Familiares?
Os Pros
- Animação 3D
- Conceito
- Character Design
Os Contras
- Personagens
- Enredo Cliché