Fantasporto 2020 - Vencedores no Cinema Asiático

Foram revelados os vencedores do Fantasporto 2020, que decorreu de 25 de fevereiro a 8 de março, no Teatro Rivoli, no Porto. O festival premiou bastantes obras provenientes da Ásia, incluindo filmes japoneses, sul-coreanos e taiwaneses.

Como já é habitual aqui no ptAnime, partilharemos infra as informações sobre os vencedores dentro do cinema asiático que abordamos (Japão, Coreia do Sul e China), todos os demais prémios atribuídos podem ser verificados no website oficial do Fantasporto.

Fantasporto 2020 – Vencedores no Cinema Asiático

Prémio de Melhor Filme – Ghostmaster

“Ghostmaster” de Paul Young, uma comédia fantástica, com uns toques de gore, foi o grande vencedor da 40ª edição do Festival Internacional de Cinema do Porto.

Diretor: Paul Young
Ano: 2019
Duração: 91 minutos
País: Japão
Género: Fantasia/Horror
Sinopse: Uma equipa de filmagens em acção. O assistente de realização é constantemente humilhado por todos. Mas o que estes não sabem é que ele escreveu o argumento de um filme com forças maléficas. Muito humor, alguma influência da Manga japonesa.

Prémio de Melhor Realização – Dancing Mary

Para o nosso conhecido Sabu, já vencedor do Fantas por duas vezes o júri constituído por Francisco Bendomir, realizador argentino, Pedro Farate, produtor português e Julian Richards, realizador de distribuidor “Dancing Mary” viria a conquistar o Prémio de Melhor Realização.

Diretor: Sabu
Ano: 2019
Duração: 106 minutos
País: Japão
Género: Fantasia/Comédia
Sinopse: Quando a Câmara quer limpar um terreno para fazer um grande empreendimento, há que enfrentar o fantasma de uma dançarina que assombra um velho teatro que querem demolir. O Fantas já premiou vários filmes deste realizador como ”Miss Zombie” (Vencedor do Melhor Filme do Fantasporto 2014).

Menção Honrosa – Fallen

O Júri considerou ainda que deveria referir um outro filme que se destacou na competição através da atribuição de uma Menção Honrosa. Desta vez destinada à Coreia e ao filme Fallen, cuja equipa do filme que se deslocaram de Seoul, se manteve no Porto durante todo o festival, sendo motor de uma festa contínua que envolveu organização e muitos dos convidados do Festival.

Diretor: Lee Jung-Sub
Ano: 2018
Duração: 124 minutos
País: Coreia do Sul
Género: Fantástico/Ficção Científica
Sinopse: Uma escritora famosa em todo o mundo é raptada num bar e levada, inconsciente. Quando acorda num armazém, tem fita na boca e no corpo a palavra “Fallen” escrita. O cinema coreano no seu melhor. Primeira longa-metragem do realizador.

Prémio Especial do Júri Orient Express – Detention

O primeiro filme que o festival exibe a concurso vindo de Taiwan, Detention de John HSU é o vencedor do Prémio Especial do Júri da secção oficial Orient Express.

Diretor: John Hsu
Ano: 2019
Duração: 102 minutos
País: Taiwan
Género: Horror/ Sci-Fi
Sinopse: Com Taiwan ainda sob o regime comunista, uma escola luta contra a repressão organizando um clube literário. O monstro, inevitavelmente, virá até eles. Primeira longa-metragem do realizador, já vencedor do Golden Horse Festival.

Grande Prémio Orient Express – Bring Me Home

Por sua vez Bring Me Home de Seung-Woo Kim, cuja protagonista já tinha vencido o Prémio de Melhor actriz, na Semana dos Realizadores, vence aqui o Grande Prémio Orient Express do Fantas 40 anos.

Diretor: Seung-Woo Kim
Ano: 2019
Duração: 109 minutos
País: Coreia do Sul
Género: Drama
Sinopse: Na busca do filho desaparecido, cabe à mãe a procura. Quando sabe que ele pode estar numa comunidade piscatória, vai lá para descobrir uma história de escravidão e abuso. 1ª longa-metragem do realizador, seleção de Chicago e Toronto.

Melhor Atriz (Prémio Semana dos Realizadores) – Yeong- Ae Lee em “Bring Me Home”

O Prémio para o Melhor Actor iria para Cem Bender do filme turco OMAR AND US, e o de Melhor Actriz para a coreana Yeong- Ae Lee, já nossa conhecida em I SAW THE DEVIL, e aqui vencedora em BRING ME HOME, de Seung-Woo Kim.

De todos os filmes asiáticos (Japão, Coreia do Sul e China) em competição, apenas o japonês “Howling Village”, de Takashi Shimizu, não foi premiado na 40ª edição do Fantasporto.

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