Return of the Assassin
Como previsto, Fate/Zero regressou neste episódio ao presente. Mesmo assim, continuamos a ter Kiritsugu em grande plano, apesar de já não ser o único. Irisviel, Maiya, e a dupla Waver/Rider são mais algumas personagens que marcaram presença neste capítulo repleto de longos e interessantes diálogos.
Galeria de Imagens: Fate Zero 2 – Episódio 20
Conhecedor do estado de saúde de Irisviel, Kiritsugu surge no local onde a sua mulher se encontra protegida por Maiya. Por lá, os dois têm uma longa conversa que fica marcada pelo regresso de Avalon (poderoso objeto mágico) às mãos de Emiya, e pela referência à filha destes dois, Ilya. Com os dias contados, Irisviel agradece ao marido os nove anos maravilhosos que passou na sua companhia, e pede-lhe que quando a guerra acabar mostre a Ilya os locais extraordinários daquela região que a mãe não teve oportunidade de conhecer.
Ao abandonar o local, Kiritsugu revela a Maiya que vai em busca de Tokiomi para o assassinar. Vemos logo de seguida esta personagem a rondar a mansão do falecido, para depois mudarmos de ambiente. Mais concretamente, para uma floresta daquela região onde se encontram Waver e Rider. Se bem que este último não está materializado, pois ainda recupera do combate contra Caster. Os dois têm uma longa conversa, típica de Fate/Zero, onde fica claro para os espectadores que, antes de confrontar Archer, Rider ambiciona enfrentar Saber e mostrar-lhe o caminho que todos os líderes devem seguir.
Mas atenção! Estas não são as únicas revelações interessantes da conversa mencionada no parágrafo anterior. De notar também que, em princípio, Rider só conseguirá usar mais uma vez o seu Noble Phantasm. Fica também claro que este Servant nunca deixará o seu Master correr perigo de vida por algo que não tem a certeza de existir. Para Rider, a existência do Cálice Sagrado é uma incógnita, à semelhança do que se passou na sua Era com Okeanos. No meio de tudo, torna-se evidente a proximidade entre estes dois.
A parte seguinte traz-nos de volta Kariya Matou. Este aparece algemado na casa da sua família, depois de acordar de um sonho que envolveu Berserker. Kariya encontra-se na companhia de Zoken, que se decide a recupera o Master através da “pureza” de Sakura, energia vital previamente roubada da rapariga. Parece que Kariya falhou em proteger a jovem com quem tinha uma relação tão próxima.
Posto isto, seguem-se duas cenas que decorrem em paralelo. Enquanto Irisviel tem uma longa conversa com Maiya sobre o passado da ajudante de Kiritsugu, este, por seu lado, aparece a vasculhar a mansão de Tokiomi, acompanhado pelo diálogo das duas. Ficamos assim a conhecer a história de Maiya Hisau, em poucos minutos, e a ausência de planos para o futuro desta personagem.
Por um lado ainda bem que não os tinha, porque Maiya não viveu muito mais tempo. Em vão foram as palavras de Irisviel para a rapariga. O esconderijo onde as duas estavam foi atacado por Rider, que raptou a mulher de Kiritsugu e feriu gravemente Maiya, depois da mesma contactar Kiritsugu.
Ao ser informado do que se estava a passar, Emiya decide usar um dos seus Command Seals para teleportar Saber para o esconderijo e interceptar o atacante. No entanto, esta chegou tarde de mais. Teve apenas tempo de avistar Rider no horizonte, pegar na sua mota e ir em sua perseguição.
O episódio termina com a chegada de Kiritsugu junto de Maiya, a fim de a confortar nos últimos momentos de vida. Esta cena é muito bonita de se ver, principalmente pela atitude de Maiya, que limpa as lágrimas de dor do seu líder com os seus dedos. Um gesto agradável e caloroso, num momento tão triste e frio.
Passado mais um capítulo de Fate/Zero, tenho a dizer que espero sinceramente que a ação volte em força já no episódio 21. Estes diálogos entre personagens têm sem dúvida muita qualidade, como eu estou constantemente a dizer, mas se não forem complementados com cenas de alta rotação a história acaba por se tornar aborrecida. Numa série tão curta, torna-se fundamental estabelecer um ponto de equilíbrio entre as conversas e os combates, para se manter todos os espectadores interessados, independentemente das suas preferências.