Esta terça-feira, o serviço de notícias filipino ABS-CBN informou que o Departamento de Imigração filipino prendeu um homem de 28 anos chamado Romi Hoshino, também conhecido por Zakay Romi, o suposto gerente do site de pirataria de manga japonesa, Mangamura, criado em 2016.
O Departamento de Imigração declarou que a prisão foi realizada com base numa solicitação da Embaixada do Japão ao governo filipino. As autoridades detiveram o homem no Camp Bagong Diwa, na cidade de Taguig.
Filipinas prendem alegado Manager do site pirata Mangamura
Bureau of Immigration says it has arrested on Sunday a Japanese-German-Israeli fugitive wanted by Japanese authorities for infringement of copyright law. Romi Hoshino, 28, was reportedly the manager of “Manga-Mura”, an illegal viewing website of Japanese cartoons. | @mikenavallo
— ABS-CBN News (@ABSCBNNews) July 9, 2019
As autoridades japonesas revelaram desde em maio de 2018 que estavam a investigar ativamente o Mangamura, depois da Kodansha e três outros editores apresentarem queixas criminais aos departamentos de polícia, no verão até o outono de 2017.
O governo japonês pediu oficialmente aos provedores de serviços de Internet no Japão que bloqueassem o acesso a três sites piratas de manga , incluindo o Mangamura em abril de 2018. No entanto, de acordo com o jornal Asahi Shimbum, o site foi encerrado voluntariamente pelos administradores e não de forma forçada, informado também que o servidor onde as imagens se encontravam armazenadas também estavam inacessíveis. Segundo Asahi Shimbum, nenhuma destas ações poderia ter sido realizada por ninguém a não ser pelos administradores do Mangamura.
O Japão planeia criar uma nova legislação em 2019 de modo a conseguir expandir o âmbito dos sites bloqueados, uma vez que, atualmente, a lei apenas é aplicável a sites de pornografia infantil.
De acordo com a CODA (Content Overseas Distribution Association) do Japão, entre setembro de 2017 e fevereiro de 2018, os internautas utilizaram o Mangamura cerca de 620 milhões de vezes. A associação estimou que isto causou 319.2 biliões de ienes (cerca de 2.606 milhões de euros) em danos aos detentores de direitos de autor no Japão, durante esse período.
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