Bubble estreou na Netflix a 28 de Abril e foi nesse mesmo dia que resolvi sentar-me no sofá para a minha sessão de cinema. Aguardava por este filme desde que vi o trailer, pois fiquei bastante intrigada com a história e cativada pelos personagens e pela animação.
Já antes do meu serão, estava decidida a escrever um artigo acerca deste filme e, por isso, aqui estou eu para mais um “episódio”.
Será que vos vou conseguir aliciar a assistir a Bubble? Vocês decidem 😉
Filme Bubble – Expectativas vs Realidade
Por trás da “Bolha”
Os produtores de Bubble são o Wit Studio. Se o nome vos é familiar não se espantem! Wit Studio produziu animes como “Shingeki no Kyojin”, “Koutetsujou no Kabaneri”, “Owari no Seraph” e, mais recentemente, “Spy x Family”. Os dois primeiros animes referidos, partilham também o mesmo diretor deste filme, Tetsuro Araki!
A animação é bastante bem conseguida e os personagens são criação do mangaká japonês, Takeshi Obata. Artista por detrás da arte de obras conceituadas como Bakuman e Death Note, na minha opinião, este artista fez um excelente trabalho neste filme! Nomeadamente, em alguns momentos específicos da trama – vocês vão perceber o que quero dizer se decidirem ver o filme 😛
Finalmente, a música! O tema de abertura de Bubble é, simplesmente, lindo. Assim que o ouvi reconheci uns traços familiares na voz, na batida e na estrutura. Qual não foi o meu espanto quando descobri que o tema, “Bubble ft. Uta”, pertence ao artista EVE, do qual falei no meu último artigo (digam lá se isto não é karma). A restante banda sonora, ao longo do filme, é bastante subtil, algo que não me desagrada, pois permite concentrar nos acontecimentos.
Bubble – O enredo
Entramos numa Tóquio pós-apocalíptica, na qual podemos perceber um cenário tanto caótico quanto belo. O filme conta-nos o que acontece dentro da cidade de Tóquio, após um incidente que ocorrera há cinco anos, no qual a cidade ficara rodeada por uma redoma. Uma espécie de bolha de água rodeou a cidade e o seu interior ficou alagado, deixando quase tudo submerso. Fora dessa bolha, o Mundo continuara igual mas, na cidade de Tóquio, nem mesmo a gravidade permanecera estável.
O cenário que contemplamos, durante todo o filme, é algo que se assemelha a uma Chernobyl renovada e fabulosa. Prédios degradados e caídos, a natureza a ganhar o seu espaço naquilo que, outrora, fora betão ou ferro e bolhas a flutuar por toda a cidade.
É nesta Tóquio que conhecemos os personagens principais, Hibiki e Uta, e os seus companheiros de parkour. Sim, leram bem! Neste filme os personagens fazem equipas para entrar em batalhas de parkour.
Porquê? Bem, para vos ser sincera, não entendi muito bem ^^ Talvez vocês me possam vir a elucidar!
Hibiki e Uta
O acanhado adolescente Hibiki conhece a caricata jovem Uta, após um pequeno acidente. Os dois começam a conviver bastante e a atração entre ambos cresce quando Hibiki se apercebe que têm muito mais em comum.
No entanto, Uta esconde algo que ditará o destino da relação entre os dois jovens. Se querem saber como termina a história de Hibiki e Uta, vejam o filme!
Filme Bubble – Expectativas vs Realidade
Juízo Final
Honestamente, esperava mais. Não da animação, propriamente dita, mas do tema do filme!
A história de amor entre Hibiki e Uta é bonita, mas achei bastante cliché. Em termos de romance, no meu ver, este é mesmo dos mais corriqueiros que possam existir. Neste aspeto, o filme não podia ser mais… japonês (penso que entendem o que quero dizer).
Contudo, o tema do filme, esta realidade pós-apocalíptica causada por algo tão incomum, tinha muito “pano para mangas”! Acabei de ver o filme e fiquei com a sensação de que havia muito mais para contar, tanto acerca de Uta como das tais bolhas que invadiram a cidade, ou até mesmo da questão do parkour e das restantes personagens.
Na minha opinião, este filme merecia uma continuação. Gostei, mas não amei.
E vocês? Também apoiariam uma continuação ou para vocês terminaria assim? Fico à vossa espera! 🙂
Análises
Bubble
Um filme com muito potencial, mas pouco aproveitado.
Os Pros
- Tema base do filme (Tóquio numa redoma estranha)
- Animação
Os Contras
- Pouca exploração do tema do filme e dos personagens
- Romance cliché