Eu sei, eu sei, estão há muito tempo à espera disto, mas cá está! A tão aguardada análise de Guilty Gear -Strive-.
-Strive- saiu no dia 11 de Junho de 2021 para a PlayStation 4, PlayStation 5 e PC depois de alguns atrasos devido a certo feedback das suas duas versões beta.
Este jogo é o vigésimo quinto da franquia e trata-se de uma reconstrução completa para tornar a série mais acessível a jogadores iniciantes.
Antes de começar a análise, quero agradecer à Bandai Namco por nos ter dado a oportunidade de analisarmos este jogo!
Mas pronto, do que é que estamos à espera para começar isto? Heaven or Hell?! Let’s Rock!
Guilty Gear -Strive- – Análise (PlayStation 4)
Jogabilidade
Guilty Gear -Strive- é um jogo de luta 2D com grafismo feito todo em três dimensões. O jogo tem 15 personagens base com vários DLCs planeados (dois já saíram na forma de Goldlewis Dickinson e Jack-O’ Valentine). O jogo é o típico jogo de luta disputado à maior de três rondas.
Existem três modos de jogo principais: modo Offline (que engloba a arcade, o versus e o modo de sobrevivência, também com uma área Dojo que inclui o tutorial e os modos de missão e treino), modo Network (Jogos online, ranks e até salas privadas) e o modo História (onde poderemos também encontrar o glossário de termos de Guilty Gear)
Outras opções no menu também incluem o perfil do jogador, replays, galeria, pesca, definições e a loja.
Mecânicas do Jogo
O jogo retém a sua jogabilidade tradicional de cinco botões, mas com a opção de adicionar o sexto botão para o dash (apesar de se sempre conseguir fazê-lo premindo duas vezes rápido numa direção).
Em termos de mecânicas, muito do Guilty Gear que já conhecemos está cá. Tension, Negative Penalties, Faultless Defense, Instant Block, Roman Cancels, Psych Bursts e muito mais encontram-se com muitas poucas alterações, tornando esta reconstrução da série algo ainda familiar para os fãs. Algo que também aplaudi nisto é que todas estas mecânicas são ensinadas muito facilmente nas missões do Dojo!
Apesar disto tudo, os jogadores poderão contar com uma mecânica nova, o Wall Break. Quando uma personagem está num canto e leva dano, elas poderão ficar presas à parede. Se forem atacadas nesse estado, a parede parte e ocorre uma transição de stage.
Online
Infelizmente, mais uma vez, a Arc System Works não conseguiu fazer lobbies simples. Nunca entendi o porquê de quererem fazer sempre lobbies tão ridiculamente complicados. Pode ser que mude agora com jogos futuros. Oremos.
Apesar disto, o facto de terem tornado os jogos online em jogos baseados em rollback netcode fizeram com que eu pudesse jogar com pessoal de qualquer lado do planeta com nenhuma latência.
Também aplaudi o facto de a Arc System Works ter mostrado o plano dos DLCs para o futuro, mostrando assim um interesse alargado no jogo!
Juízo Final | Guilty Gear -Strive- – Análise (PlayStation 4)
Como devem ter percebido o único ponto fraco que referi foi os lobbies, mas vocês agora perguntam “e os pontos fortes?”
Felizmente, tudo neste jogo é um ponto forte. O design simplificado, mas sem perder o toque de Guilty Gear, a quantidade de personagens base que os fãs adoram, stages impressionantes, jogabilidade fluída, músicas temas para cada uma das personagens, etc…
Este jogo é o pico de Guilty Gear e é a entrada perfeita para qualquer jogador!
Análises
Guilty Gear -Strive-
O pico da série seja para novatos ou para fãs chegou, mostrando que jogos de luta ainda podem ser apreciados por todos!
Os Pros
- Fácil de aprender
- Jogabilidade fluída e sem quaisquer problemas
- Visuais e banda sonora incríveis, como já é estipulo da série
- Tudo o resto
Os Contras
- Lobbies continuam com um design frustrante
- Nada mais, é só isso