Jump Force? Terei eu voltado atrás no tempo?
Seguramente alguns de vocês estarão a pensar algo assim, outros tantos, nem estariam cientes do que Jump Force sequer é. Contudo, tendo em conta o meu desgarrado gosto por fighting games e manga, a certa altura teria que colocar por escrito a minha opinião sobre este monstro de Frankenstein que a Spike Chunsoft desenvolveu e a Bandai Namco Entertainment publicou em fevereiro 2019.
Só estou 3 anos atrasado!
JUMP FORCE – O Bom, o Mau e o Futuro:
JUM FORCE é um jogo de luta crossover que ambicionava reunir as personagens icónicas da lendária revista manga Shonen Jump para se digladiarem em cenários realistas, como se o mundo do manga e o mundo real se tivessem cruzado.
Já aludi acima, mas aqui sublinho com mais vigor: eu adoro fighting games! Desde que vi o meu primo jogar MK II na Sega Mega Drive, que esse género faz parte da minha vida. Já joguei de tudo um pouco nas mais variadas plataformas. Tudo o que me impediu de levar os jogos ao limite e de facto evoluir para poder pensar em jogar competitivo foi, à falta de melhor explicação, a dificuldade em encontrar alguém que consistentemente pudesse jogar comigo. O AI foi sempre o meu parceiro nesta jornada de melhoramento pessoal em todos os exemplares que experimentei.
Ocasionalmente, amigos cruzavam o caminho da minha jornada e nem vos consigo explicar a minha absoluta alegria em poder ter duelos e duelos durante horas a fio. Com o passar dos anos, isso tem acontecido mais vezes e portanto a minha jornada já não é tão solitária como quando o jovem Pedro não tinha outra alternativa senão passar o modo arcade de Virtua Fighter 2 pela 10.ª vez seguida… Damn you Dural!
This is my jam!
Por outro lado, temos a Shonen Jump. Não é segredo para ninguém que acompanhe o ptAnime, ou já tenha tropeçado nalgum episódio do GenkiCast, eu sou um eterno apaixonado por manga. Naturalmente, a atração à revista semanal da Shueisha “para jovens rapazes” é mais que certa. Há demasiadas personagens icónicas espalhadas ao longo do seu vasto catálogo e, sonhando acordado, sempre imaginei como seria se Goku e Kakashi combatessem, como será que se portaria o Luffy contra o Seiya.
Claramente, fãs mais criativos e capazes tiveram a mesma ideia e já há muito tempo que esbarro nos chamados Mugen! Caso não conheças, são basicamente fighting games em 8-bits que juntam todas as personagens possíveis e imagináveis, e então personagens de manga há aos montes.
Contudo, eu sempre pensei que poderia haver algo mais, algo legítimo e melhor… A certa altura o meu cérebro lembrou-se do óbvio: vamos ver o que existe no Japão! (duh…) Foi então que me deparei com um jogo chamado J-Stars Victory Vs, o qual foi lançado no ocidente três anos mais tarde com o nome J-Stars Victory VS+ (grande diferença…) para a PS3.
Obviamente, comprei-o assim que cheirou as prateleiras das lojas (suspeito ter sido o único).
O jogo tem bastante mérito, a começar pelo impressionante roster, o qual apresenta até algumas personagens menos conhecidas do pessoal aqui deste lado do mundo, como Toriko (de Toriko), Kankichi Ryoutsu (KochiKame) e tanto Tatsumi Oga como o Baby Beel (Beelzebub), só para nomear alguns.
Outro ponto a favor, e que vou fazer questão de comentar quando chegar a JUMP FORCE, apoio a 1000% a escolha estética de apresentar as personagens em design 2.5D. Em termos de jogos deste género com personagens manga, eu continuo a sentir que tem mesmo que ser 2D ou 2.5D e não há volta a dar. Infelizmente, para mim, é aqui que acabam as boas notícias. As opções de combate são limitadas, a mobilidade nem sempre é a melhor e as arenas são um bocado meh.
Ainda assim, não havendo outra alternativa, uma pessoa continua a jogar, enquanto deseja ardentemente que algo esteja nos planos. E eis que anunciam JUMP FORCE…
JUMP FORCE – O Bom…
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