Kirby and the Forgotten Land | |
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Plataformas | Nintendo Switch |
Publicadora | Nintendo |
Desenvolvedora | HAL Laboratory |
Género | Plataforma |
Data de Lançamento | 25 de março de 2022 |
Criado originalmente por Masahiro Sakurai em 1992, Kirby tem sido uma das franquias mais bem estabelecidas aos olhos do público em parte graças ao característico estilo de jogo fácil e ao design das personagens que apesar de ser simples, são um bom caso de menos é mais.
Apesar de não ter tido o mesmo impacto que Mario, Pokémon, The Legend of Zelda ou até mesmo Metroid, quando um novo jogo de Kirby é lançado as pessoas ficam imediatamente contentes e até a sua presença é algo que deixa tudo e todos a falar do que pode estar para a vir.
Caso disso foi o que aconteceu na Nintendo Direct de 23 de setembro de 2021. Apesar da HAL Laboratory ter confirmado que estavam a trabalhar em um novo jogo, aquilo que foi revelado acabou por ser algo que ninguém estava à espera.
Nessa Direct tivemos o primeiro olhar em Kirby and the Forgotten Land, um novo jogo que parecia ser feito para elevar a franquia para o próximo nível. Mas será que conseguiu fazer mesmo isso? Graças à Nintendo Portugal iremos averiguar se tal é verdade.
Aqui fica a análise de Kirby and the Forgotten Land!
Kirby and the Forgotten Land – Análise ao Jogo
Kirby and the Forgotten Land é um jogo desenvolvido pela HAL Laboratory e publicado pela Nintendo a 25 de março de 2022 para a Nintendo Switch como forma de celebrar o 30º aniversário da franquia.
O jogo segue as aventuras de Kirby num mundo desconhecido enquanto tenta ajudar Elfilin e resgatar todos os Waddle Dees que foram raptados por uma entidade desconhecida. Antes do seu lançamento oficial foi disponibilizada uma demo para todos os jogadores saberem como iria funcionar este novo jogo.
O primeiro Kirby num ambiente 3D
Quando o primeiro trailer de Kirby and the Forgotten Land foi revelado, muitas pessoas assumiram que teríamos um jogo semelhante a Super Mario Odyssey. A comparação ao famoso canalizador italiano está em parte correta, mas o jogo em si acabou por ser semelhante não ao grande sucesso da Nintendo Switch.
Na minha opinião este jogo parece mais uma versão melhorada de Super Mario 3D World, o que pode ser um pouco desapontante ao início para aqueles que queriam um jogo meio mundo aberto, mas olhando para aquilo que nos é apresentado, acabamos por mudar de opinião muito rápido.
A adição do 3D beneficiou bastante o jogo em várias áreas, mas aquela que ficou melhor foi no ambiente do jogo. Os cenários parecem muito mais vivos e bonitos e à primeira vista faz-nos pensar que não estamos a jogar um jogo de Kirby.
Mesmo que o jogo esteja dividido por níveis, cada um tem os seus segredos para serem procurados o que acaba por fazer com que o jogador repita esses níveis e até tente completar de uma forma diferente o que aumenta por si só as horas de diversão.
Mas nem tudo funcionou como esperado. Existem alturas em que se olharmos para o cenário conseguimos ver inimigos a moverem-se a 10 frames por segundo o que mostra que a otimização do jogo não ficou bem feita. Não é algo que incomode, mas apenas fica estranho isto ficar assim de fundo. Talvez no futuro eles façam um patch para arranjar este pequeno soluço.
O Kirby que todos nós conhecemos, mas melhor
Tal como os jogos anteriores da franquia, Kirby mantém as suas mecânicas características que fazem dele a personagem que todos adoramos, mas que acabam por ter uma nova vida neste novo ambiente 3D. Saltar, voar e comer os inimigos, e com alguns ganhar a sua habilidade, são algumas das coisas que conseguimos fazer neste jogo e ainda temos uma mecânica nova que se destacou de forma irónica.
Neste jogo é introduzido pela primeira vez o modo Mouthful, uma mecânica em que Kirby tenta comer um item demasiado grande para ele e acaba por ganhar a forma desse objeto, o que faz com que nós possamos passar por certas áreas de uma forma pouco convencional.
Desde engolir uma máquina de refrigerantes e dispará-los como uma arma, um semicírculo para criar um parapente e planar até uma certa área ou o meu preferido, encher a boca de água e parecer um balão que dispara jatos de água contra os inimigos, este modo é sem dúvida hilariante porque o Kirby “não consegue” engolir estes objetos quando já tivemos provas do contrário no passado.
Continuando as comparações a Mario, a ideia que a HAL Laboratory pareceu ter foi de manter a jogabilidade igual, mas adicionar uma nova mecânica que fizesse o jogo algo diferente dos seus anteriores e mais uma vez eles cumpriram.
Se estão à procura de jogar com um 2º jogador, Kirby and the Forgotten Land vem com um modo cooperativo offline em que podem jogar ao lado do Bandana Waddle Dee, mas as habilidades dele acabam por ser uma versão mais despida do Kirby o que deixa o 2º jogador em desvantagem.
Ser fácil não é uma coisa má
Um dos elementos característicos da série é a sua dificuldade bastante baixa. Quando o primeiro Kirby foi lançado, Masahiro Sakurai disse que fez o jogo simples porque queria que qualquer pessoa pudesse jogar, mesmo aqueles que nunca jogaram videojogos e essa mentalidade tem-se mantido até aos jogos mais atuais.
Em Kirby and the Forgotten Land temos 2 tipos de dificuldades, um mais fácil e outro mais difícil, mas ambos não conseguem saciar aqueles que procuram um desafio. A adição de um modo de jogo ainda mais difícil conseguiria atrair mais pessoas a jogar, mas olhando para a atual dificuldade não acho que seja assim tão mau como muita gente se queixa.
Para aqueles que não se preocupam com um jogo fácil e querem fazer algo diferente, Kirby and the Forgotten Land vem incluído com vários minijogos para experimentarem na Waddle Dee Town e que desbloqueiam à medida que vão progredindo no jogo. Desde pesca, labirintos ou até lutas numa arena., este jogo vem com muito conteúdo para vos entreter.
Uma nota final que quero deixar ficar está na banda sonora do jogo. Eles podiam jogar pelo seguro e fazer uma coisa simples, mas acabaram por criar algo que adicionou bastante à experiência do jogador especialmente nas lutas contras bosses. Só gostava era que a Nintendo pudesse disponibilizar estas músicas no Spotify porque são mesmo de tirar o chapéu.
Veredito | Kirby and the Forgotten Land – Análise ao Jogo
As expectativas para este jogo eram bastante altas e é possível concluir que apesar de certas partes não estarem da forma como era esperado, Kirby and the Forgotten Land conseguiu entregar mais do que esperado e não faz desapontar aqueles que procuram algo diferente para jogar.
Dos cenários magníficos até às batalhas, este é possivelmente um dos melhores jogos de Kirby alguma vez feito. A dificuldade baixa pode não convencer muito bem aqueles que querem experimentar, mas consegue cumprir o seu papel principal que é entreter o jogador por longas horas.
Olhando para aquilo que a HAL Laboratory nos apresentou, conseguimos prever que os próximos jogos da série Kirby poderão ter uma experiência semelhante ou até melhor, mas até lá temos este excelente jogo para disfrutar.
The Review
Kirby and the Forgotten Land
Um bom jogo da HAL Laboratory que oferece uma boa dose de diversão e fofura para os amantes do comilão cor-de-rosa ou aqueles que procuram algo diferente para jogar.
PROS
- Jogabilidade familiar, mas nova;
- Apresentação de deixar de boca aberta;
- Bastante repetibilidade;
- Diversão garantida para qualquer um.
CONS
- Dificuldade muito baixa;
- Má otimização em algumas partes;
- Co-op muito fraco.
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