Komi Can’t Communicate – Análise

A deusa veio, habitou entre nós, se foi, mas está a voltar! Komi-san foi tudo o que eu esperava e um pouco mais! Sim eu sei, estou mais que atrasado em trazer esta análise, mesmo assim, preparem-se para muitos elogios, porque sou incapaz de falar mal de Komi-san!

Komi Can’t Communicate – Análise

Como já falei nas minhas primeiras impressões, sou grande fã do manga e tinha enomes espectativas para o anime. Tenho uma profunda relação com os acontecimentos da história e com a Komi, pelo facto de ser casado com alguém que sofre do mesmo transtorno. Vivo, diariamente, as mesmas difículdades que Tadano, ao tentar auxiliar os relacionamentos sociais de minha amada esposa.

Disse que para mim a história não seria somente sobre a comédia, mas sim sobre o incrível processo de superação. Este processo está ali, mas ainda muito pouco, isso por que o anime adapta bem o manga, e ainda não está na hora dos grandes arcos da história. Se o anime não está a tratar da superação, para que serviu esta primeira temporada então? Bem, para apresentar-nos os personagems.

Combinações improváveis

Um esquema clássico de romcom é o triângulo amoroso. Quando estamos a assistir alguma romcom, logo de início, sabemos quem serão os interesses amorosos e quais serão os possíveis dilemas. Isso está longe de acontecer em Komi-san, exatamente por ser uma história voltada para superação de uma síndrome. Até temos um clima romântico surgindo, mas não. Não vejo isso a se desenvolver.

O que vemos ser desenvolvido, e vemos bem, são as relações de Komi com os seus colegas de sala. Todos os persoangens, e este é o objetivo do colégio em que estudam, têm algum traço de personalidade fora do normal. Seja a timidez, a capacidade de fazer amizades e se comunicar, uma ideia de inferioridade, ser um ninja, ser uma stalker, ser uma irmã mais velha para todos, ou simplesmente bem perdidinha. O brilho da história está na mistura e relacionamento de todos os personagens com as suas personalidades diferentes. E sim, o anime consegue acertar.

É genial a forma como um personagem é apresentado e desde logo ficamos à espera que este personagem demonstre a sua personalidade. Como por exemplo Kaede Otori, que é bem avoada e lenta de raciocínio, todas as vezes que ela está em cena eu só esperava o momento em que ela ou ficaria para trás, ou desapareceria, e então seria encontrada a olhar para o céu.

Uma história de fácil acesso

Komi-san tornou-se meu novo anime favorito para recomendar aos outros. Por tratar, mesmo que de forma exagerada, de situações que todos vemos ocorrendo no dia a dia, quase todas as pessoas conseguem identificar-se com os personagens. A história não é nada tradicional, então mesmo que pensem “já vi algo assim”, com certeza a história irá por outro caminho e os surprenderá.

O facto dos episódios serem divididos em pequenos blocos, também facilita a visualização. Não necessariamente temos que reservar 24 minutos para ver um episódio, mas às vezes 12 são o suficiente para ver um bloco. Isse deixa tudo mais dinánimo e atrativo para aqueles que não estão habituados a assistir a animes.

Komi Can’t Communicate – Análise

Julgamento final

Eu queria que Komi-san fosse 10/10. E para mim foi 10/10. Eu ansiava pelo momento do meu dia em que poderia parar para ver o episódio da semana. Acredito que a adaptação foi feita com muito carinho e levando em conta o público que já lia o manga.

Para agora, Komi-san já garantiu a sua segunda temporada! Logo nos veremos novamente e estarei aqui elogiando os novos personagens e falando novamente a todos: VEJAM KOMI-SAN!