Desta vez, fomos presenteados com duas pequenas histórias em vez de uma. Posso já dizer que nenhuma delas foi especialmente interessante – 10 minutos passam a correr! Isto é, não houve tempo suficiente para as histórias me agarrarem. Mesmo assim, o episódio foi minimamente agradável e penso que tenho duas novas histórias para contar aos meus filhos quando os for pôr a dormir (daqui a uns anos, quando os tiver).
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Majo no Tabitabi Episódio 7 – Opinião
Na minha opinião, a primeira história foi mais fraca que a segunda, provavelmente porque quando a Elaina chegou ao sítio, o muro já tinha sido destruído. Desta forma, em vez de Elaina viver a história por si, é simplesmente contada pelos dois velhotes. Sinceramente, acho que a história tinha potencial e podia ter sido mais aprofundada. Sei lá, podiam ter perdido mais tempo na parte em que os cidadãos escreviam coisas na muralha e depois arrependiam-se, ou algo do género. Por exemplo, podiam ter mostrado um pouco mais a razão pela qual as duas cidades decidiram dividir o país em dois.
A segunda história também envolve uma disputa entre duas fações. Neste caso duas aldeias que produzem vinho. Embora a história não tenha sido muito interessante, pelo menos vimos Elaina a pisar uvas com um olhar maquiavélico. Mais ainda, a cena em que a feiticeira se embebeda com um copo de vinho foi bastante engraçada. Mas, mais do que tudo, penso que gostei particularmente desta história por ser Português.
A indústria de vinho está enraizada na nossa cultura e foi engraçado ver um Anime a explorar um tema em que estou bem informado. Qual é o Português que não sabe minimamente como funciona a vindima? Tenho a dizer que o pisar de uva é bem mais engraçado em Portugal que no reino de Majo no Tabitabi. É bem mais divertido pisar uvas ao som de Quim Barreiros do que ao som de uma data de homens a gritar “Pisa! Pisa! Pisa!”.
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Artigo originalmente escrito no meu blog pessoal – Animeshelter