Bleach | Capítulo 639 – ” Baby, Hold Your Hand 2 “
Esta batalha encontra-se submersa sob uma desenfreada insanidade, prossegue com voltas e reviravoltas dificilmente esperadas pelo público de Bleach. Os truques engenhosos provenientes do imprevisível Mayuri continuam a surgir, um após o outro.
Com este capítulo descobrimos que o braço esquerdo do Soul King possui a habilidade única de “Progresso”, ou seja, uma capacidade evolutiva automatizada. Este elemento foi visível em alguns dos detalhes revelados nesta batalha pelas metamorfoses físicas, mas tudo isto fica mais claro neste capítulo, não só porque foi referido, mas porque vemos uma capacidade de regeneração instantânea, na medida em que quando um pedaço é cortado, regenera-se automaticamente num novo membro, dando génese a um novo braço esquerdo.
Mas a obscuridade do capítulo não se revela com multiplicação de braços esquerdos provenientes de regeneração instantânea. Toda a atmosfera horripilante (sim ainda mais) foi criada após Mayuri ter proferido “Bankai”. Aparentemente o cientista louco modificou a própria Bankai, ao ponto de após ter coletado as informações necessárias, esta se adaptar com as qualidades mais vantajosas para combater o adversário, criando uma maior probabilidade de vitória. Portanto, outrora quando Mayuri libertava a Bankai, a assustadora e gigante Ashisogi Jizou surgia de imediato. No entanto, nesta nova versão surge uma espécie de progenitor (igualmente assustador) que carrega a Ashisogi Jizou numa espécie de gravidez, que dá origem a um bebé programado para destruir o inimigo pelas fraquezas que demonstrou até ao momento.
Resumindo e concluindo este capítulo, fica a questão deixada pela última página, quem vencerá? A metamorfose criada por conveniência através de dados empíricos, ou a progressão instantânea?
O capítulo revela alguns detalhes, mas a nível de progressão mantém a sua estabilidade de baixo nível. Não obstante, no que diz respeito à arte e execução da batalha, essa reúne toda a mestria do Kubo, envolvendo-nos num ambiente tão negro que por momentos nos esquecemos que estávamos a ler Shonen.