Naruto – Capítulo 680 – “Once Again”
Após o descalabro narrativo da semana passada, denotou-se a preocupação do autor por aclamar o saudosismo intrínseco aos verdadeiros fãs da série.
Com um titulo bastante ilustrativo, este capitulo poderia ser francamente comparado a alguns da primeira temporada da série: com premissas iguais, valores e caraterização das personagens idênticos. Sakura é mais uma vez retratada como uma inútil, algo a mais no trio, que existia sem motivo algum. Kakashi é glorificado por pequenas ações que, embora pouco significativas para a história, denotam toda a sua inteligência e capacidade de líder.
Ao contrario do esperado, este capítulo não se desenrolou à volta do novo, e possivelmente, inimigo final mas no relembrar da mítica cena em que Sasuke salva Naruto na vila da Névoa.
“My body just moves on its own.” marcou, sem dúvida, a primeira geração de fãs da famosa produção. Confrontado por Sasuke face à sua inconsequente impulsividade para salvar Sakura e Kakashi, Naruto responde com a célebre frase proferida pelo Uchiha. Este nada comenta, a vontade de salvar os amigos é referida como que de um impulso se tratasse.
Nesta nova dimensão criada por Kaguya, a batalha contra este novo inimigo começa. A princesa anciã decide avançar na sua demanda, aproveitando o deslize dos dois ninjas para salvar os amigos. O seu implacável ataque de espinhos acaba por ferir Sasuke.
Enquanto isso, no mundo real, os Kages revividos pelo Edo Tensei procuram uma forma de entenderem o que se passa. Sem detectarem o chakra de ninguém e ainda muito confusos com os acontecimentos, tentam reunir-se.
Após a brilhante descoberta das capacidades de voo de Naruto, que surgiu de forma tão adequada que é impossível não questionarmos a coerência do autor, a situação conseguiu, aparentemente, se estabilizar.
Numa atitude possessiva e ridícula, que facilmente associamos a crianças mimadas, Kaguya mostra a sua raiva e desprezo pelo chakra adquirido por Naruto. Pregoando a sua posse, ataca desvairada o loiro. Numa troca de forças, por momentos de calibre semelhante, espera-se uma grande batalha de equipa, com os dois “irmãos” a liderarem o confronto.
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