Noites de Manga - Black Clover

Olá pessoal! Estou de volta para mais uma rubrica Noites de Manga, desta vez falarei um pouco sobre a minha experiência com: Black Clover.

Novo aqui? Não sabes do que se trata esta rubrica?

Clica aqui: Noites de Manga – Com Hari Tokeino

Noites de Manga – Black Clover

Apesar de grande apreciadora de shoujo nunca escondi a minha grande paixão pelo shounen. Aqui mesmo no ptAnime, já analisei obras como Naruto e Fairy Tail semanalmente, inclusive. E das mais de 80 mangas que sigo, não poderiam faltar exemplos de demografia shounen!

Título: Black Clover
Autor: Yūki Tabata
Seriação: Weekly Shonen Jump

Demografia: Shounen
Géneros: Ação, Comédia, Fantasia, Magia

Volumes: 8 (até agora)
Capítulos: 88 (até agora)

Sinopse: Asta e Yuno foram abandonados juntos, ainda em bebés, na mesma igreja, e desde então que têm sido inseparáveis. Enquanto crianças, eles prometeram que iriam competir um contra o outro para ver quem se tornaria o próximo Mago Imperador. No entanto, à medida que cresceram, algumas diferenças entre eles tornaram-se claras. Yuno era um génio com a magia, detentor de um incrível poder e controle, enquanto que Asta não conseguia usar magia de todo. Para compensar essa lacuna, Asta treinava fisicamente. Quando receberam os seus Grimoires aos 15 anos, Yuno conseguiu um livro especial com um trevo de quatro folhas estampado na capa (a maioria das pessoas recebeu um trevo de três folhas), enquanto que Asta não recebeu nada. No entanto, quando Yuno foi ameaçado, a verdade sobre o poder de Asta foi revelada: ele recebeu um Grimoire com um trevo de cinco folhas, um “trevo negro”! Agora os dois amigos partem para um mundo de aventura em busca do mesmo objetivo!

Porque é que Black Clover me chamou à atenção desde a sua estreia?

Ser um novo shounen da Shonen Jump;
Surgir a meses do fim do manga Naruto e quando Bleach para lá caminhava (claramente que a nostalgia suscitou em mim uma vontade imensa de tentar encontrar novos mangas para ocupar o lugar dos meus meninos =( );
O design cativou-me: ambiente medieval, design de personagens original e um traço bastante fino em determinadas personagens (sobretudo femininas);
Associação quase que imediata a Fairy Tail (e uma esperança que fosse a sua versão melhorada). Curiosamente, esta associação acabou por ser verdade tendo em conta a narrativa;
Apetecia-me ler algo novo, seguir uma manga divertida e relaxante.

Em suma, há mais de um ano que sigo esta manga e apesar de se demonstrar sucessivamente pobre em termos de construção narrativa, é divertida e deixa-me de bom humor (na maioria das vezes). Na minha opinião, as expetativas têm que ser comedidas ao dobro neste tipo de obras, é ler para sugar, para “comer” algo fácil de digerir e que nos provoca um bom feeling no final.

Paradoxal, eu sei. Eu gosto e sigo a manga, mas não porque me traz algo de novo, simplesmente depois de um dia de trabalho, ler algo divertido, por muito que a história seja cliché, sabe bem! E para quem procura isso Black Clover é uma ótima opção!

Agora para quem deseja algo fantástico, com um enredo surpreendente, onde a lógica e o calculismo do autor nos conquistam a cada novo capítulo, não será a melhor opção.

Já me aconteceu saltar uns dois capítulos e nem reparar, como já aconteceu depois ler seguido e ficar: oh god, o que eu perdi? Quem são estas pessoas? De onde isto surgiu? Eu sou distraída, confesso, mas nem tanto!

E foi esta a minha reflexão semanal após leitura do capítulo 88 – com bons momentos, mas que ainda assim me deixaram confusa em relação a outros tantos. Espero em breve reler o manga até ao momento, e aí quem sabe volte a escrever sobre ele. Talvez me faça mudar de opinião 😉