Chopper’s Fury! The Master’s Inhumane Experiment!
Ultrapassado o crossover com Toriko e Dragon Ball Z, One Piece retomou a sua história original e o ritmo lento que já não se via há alguns episódios. Num episódio que foi essencialmente centrado nas crianças que os nossos amigos resgataram do Biscuit Room, valeu acima de tudo os últimos momentos que apresentaram algo interessante para os próximos desenvolvimentos.
Galeria de Imagens: One Piece Episódio 591
A retoma da obra original de Oda foi feita com momentos hilariantes. No sítio onde se encontravam alojados, começaram a surgir o mais variado tipo de brincadeiras entre os Straw Hat Pirates e as crianças. Entre muitas cenas engraçadas, destaque para aquela em que Sanji (no corpo de Nami) foi informado por Brook que o Samurai abandonara o local para ir à procura do torso do seu corpo. Depois de ter cuidado dele até ali, o cozinheiro sentiu-se na obrigação de ir em sua procura para o auxiliar ou defender caso fosse necessário. Brook juntou-se a ele e, enquanto abandonavam a gruta, o esqueleto fez o pedido do costume, se podia ver as cuecas de Nami. Sanji acedeu e ainda falou em gravarem tudo com recurso a uma câmara. Ao ouvir aquilo, Nami (no corpo de Franky) pura e simplesmente ficou possessa, obrigando Zoro a ir com eles para vigiar Sanji. Este lá teve que aceder ao pedido perante a fúria da navegadora. Sem dúvida o momento mais divertido dos últimos tempos.
Posto isto, o capítulo entrou então no tema que perdurou quase até ao seu final, isto é, as crianças e os seus problemas. Repentinamente, uma atrás da outra, começando pelas maiores, todas elas se começaram a sentir mal e a ficar descontroladas. Ao mesmo tempo, Chopper fazia análises ao suor da “pequenada”, que Nami recolhera momentos antes dos ataques. O médico descobriu então que as crianças estavam a ser doseadas diariamente com uma droga de nome NHC10. Ao não terem tomado a respetiva dose naquele dia, o corpo começava então a “revoltar-se” por não ter recebido o NHC10. Enraivecido com a situação, Chopper confrontou Brownbeard sobre o assunto, tentando apurar o porquê de Caesar Clown, o suposto Salvador dos aflitos, estar a fazer aquele tipo de experiências em gente inocente e sem qualquer problema de saúde. Nada foi apurado, uma vez que o Barba Castanha nunca andara muito pelo interior do laboratório. Entretanto, as crianças perdiam o controlo de si mesmas e começavam a destruir o que restava daquela gruta feita com restos de laboratório. Valeu Usopp, que fez uso de uma das suas plantas e as conseguiu pôr a dormir. Não fosse este ataque e os nossos amigos estariam em graves sarilhos. Com o ambiente mais calmo, Luffy, Nami, Robin, Usopp, Chopper e Franky começaram a pensar em como invadir o laboratório do Master e, ao mesmo tempo, deixar as crianças em segurança.
Por fim, foi transmitido o conjunto de cenas mais interessantes deste número 591. Em reunião com Monet e Trafalgar Law, Caesar Clown, que tinha agora o coração de Smoker nas suas mãos, afirmava ter tomado precauções em relação aos dois grupos que invadiram Punk Hazard. Se à espera da G-5 está um grupo de guerreiros (assim deram a entender as imagens exibidas), para os Straw Hats o Master enviou os Yeti Cool Brothers que, como deu para perceber, são mesmo gigantes e, surpreendentemente, parecem ter tratado da saúde a Zoro, Sanji e Brook sem grandes dificuldades. Se Zoro foi assim tão facilmente derrotado, à partida estes serão dois grandes inimigos para Luffy, veremos! Ainda uma outra referência a Clown que leu a sua situação da melhor maneira, parecendo ter mesmo tudo controlado.
Resumindo, este foi um episódio mais fraco que os últimos transmitidos. Essencialmente porque a parte das crianças não é a mais atrativa e tendo ela ocupado quase todo o capítulo, é normal que o mesmo tenha perdido qualidade. Espera-se agora que a apresentação dos Yeti Cool Brothers leve a que esta dupla tenha mais destaque em breve, pois à partida conseguirão proporcionar momentos mais cativantes para o espetador do que a parte aqui apresentada. Automaticamente, fará subir a qualidade da história.
Antes de terminar, uma palavra para o novo Opening de One Piece, “Hands Up!”. Pessoalmente, e apesar de ter gostado da animação e da música (embora esta última não esteja ao nível de “We Go!” ou “We Are!”), o conteúdo abordado pareceu-me bastante curto. Isto é, ou esta saga vai durar mais tempo do que aparenta, ou daqui a uns tempos perspetiva-se a apresentação de mais um Opening, já que este ficará completamente desatualizado. Fica a minha sincera opinião, mas espero ler a vossa na secção de comentários. Até ao próximo episódio!