Que Flamingo, Kaidou e Caesar se encontravam completamente ligados, já não é uma surpresa. Mas agora obtemos a total confirmação de como as coisas funcionavam, ainda que fosse relativamente fácil deduzir mais ou menos a função de cada um. Caesar produzia as armas de destruição, Flamingo lidava com toda a distribuição e comércio, para chegar às grandes potências como Kaidou. Todas estas ligações, foram a única razão que levaram os grandes guerreiros de Zou à derrota.
Desenvolvendo a conversa com o Inuarashi, ficamos a saber que, algures do passado, este e Nekomamushi navegaram juntos. Numa das viagens eles e Shanks encontraram-se. Isto acabou por não ficar muito desenvolvido, uma vez que adormeceu a meio da conversa. Isto serve de ponte para a explicação do interessante funcionamento da ilha. Portanto, Inuarashi governa a parte terrena de Zou durante o dia, e Nekomamushi governa a parte florestal de Zou durante a noite. Deste modo a ilha está sempre ativa e em segurança, uma vez que existe sempre uma fação de olhos abertos.
Prosseguindo com a batalha. Já tínhamos observado o poder absurdo de batalha que todos os Mink possuem. Seria então de esperar que os seus líderes fossem ainda mais fortes. Tanto no turno de Inuarashi como no turno de Nekomamushi, vimos os batalhões a derrotar todos os exércitos que Jack trouxe para a ilha. E tanto Inuarashi como Nekomamushi, lutaram de igual para igual contra o poder absurdo de Jack.
Jack reconheceu o poder dos seus adversários, e voltou à sua forma humana. Confirmando aqui dois enigmas que nos foram colocados há uns capítulos atrás. Jack é um humano, e possui uma Akuma no Mi do tipo Zoan de linhagem Ancient.
Uma luta tão equilibrada, ao ponto de se prolongar durante 5 dias e 5 noites. Mas só o foi, porque o exército de Jack continuou a ser aumentado de forma exponencial, caso contrário a derrota dos mesmos teria chegado mais cedo. Mesmo assim, os Minks conseguiram ganhar vantagem sobre a energia renovável que se revelou ser os números do exército de Jack. Porém, e apesar de tudo isto, existe um número que nunca decresceu: UM! Designado por Jack! No entanto, e devido à igualdade de poderes entre os Minks e Jack, este último foi obrigado a utilizar uma arma de destruição, comprada por Kaidou, a Flamingo, e produzida por Caesar. Uma arma que espalha de surpresa uma quantidade massiva de veneno, afectando tudo na sua passagem. Depois disto, a tarefa da absurda tortura foi coisa fácil.
Mas, nem tudo foi mau no meio de tanto desastre. O facto de Flamingo e Kaidou possuírem uma ligação tão forte, de quase dependência no que diz respeito aos negócios, fez com que Luffy salvasse duas ilhas ao mesmo tempo. No início de Zou afirmei que esta saga seria diferente das estruturas a que estávamos habituados, diferente da fórmula normal. Esta é outra das provas, uma vez que Luffy resolveu uma grande problemática em Zou, quando resolveu a problemática de Dressrosa. Claro que, ao resolver estas duas situações surge possivelmente a ligação para a verdadeira nova saga: as consequências de ter derrotado Flamingo e Jack.
O grupo de Sanji chega a Zou um dia após a derrota de Flamingo, que terá sido umas horas depois de Jack abandonar o campo de batalha. O grupo depara-se então com um cemitério de Minks, muitos deles ainda vivos mas completamente massacrados.
Resumindo e concluindo, dois espetaculares capítulos que nos mostraram o grandioso valor dos Mink, a ferocidade impiedosa de Jack e a grande parte de informação que estava perdida entre uns acontecimentos e outros. A construção e desenvolvimento da narrativa estão no ponto.
O que nos aguarda o próximo capítulo?