Novos esboços do parque a abrir no Outono de 2022 desvelados; estima-se um número de visitantes por ano a rondar os 1,8 milhões
Os estúdios revelaram na primavera passada mais detalhes e ilustrações do design conceitual do projeto Ghibli Park. As ilustrações em tons vibrantes servem como amostra dos visuais planeados para as áreas Ghibli no Daisōko (Armazém Gigante Ghibli) e Seishun no Oka (Colina da Juventude).
No primeiro esboço pode-se observar uma parte da Ghibli no Daisōko Area que recria o bairro de restauração visto no início do filme A Viagem de Chihiro.
Parque Temático Ghibli Apresenta Áreas dos Filmes
A segunda ilustração mostra outra secção do Armazém Gigante Ghibli, onde se vê um edifício amarelo que alberga um pequeno cinema com 170 lugares e um edifício azul que acolhe exposições permanentes.
Nesta terceira ilustração é mostrado o aspeto planeado para a Seishun no Oka Area, na qual se vai encontrar a atração Neko no Jimusho (Escritório de Gatos), baseada no filme O Reino dos Gatos.
A última imagem foca-se noutro ponto da Colina da Juventude, onde é visível um elevador com motivos de Laputa: O Castelo no Céu e O Castelo Andante.
Ambas áreas, assim como a área Dondoko Mori (Floresta Dondoko, que incluirá versões físicas do templo de O Meu Vizinho Totoro e do seu percurso de entrada), têm abertura planeada para o outono de 2022, às quais se juntarão, cerca de um ano depois, as áreas Mononoke no Sato (Aldeia Mononoke, inspirada em A Princesa Mononoke) e Majo no Tani (O Vale das Bruxas, influenciado por Kiki, a Aprendiz de Feiticeira).
A equipa responsável pelo projeto aposta em cerca de um milhão de visitantes no primeiro ano, com a inauguração das primeiras três áreas; a abertura de todas as atrações do parque aumentará o valor anual de entradas para os 1,8 milhões. Para melhor responder ao fluxo de visitantes, serão criados 1500 novos lugares de estacionamento e implementadas medidas de controlo de tráfego nas proximidades do parque. A construção começou no ano passado e irá prolongar-se durante dois ou três anos; os desenhos iniciais surgiram em 2018 e no ano seguinte o trabalho no design foi reforçado. Inicialmente, o parque iria ser inaugurado em 2020.
A Prefeitura de Aichi aprovou o projeto em Maio de 2017 e a documentação necessária para avançar com a fundação do Ghibli Park ficou completa em Março de 2020. Foi definido um orçamento de 31 mil milhões de ienes (um pouco mais de 243 milhões de euros) para a construção, aos que acrescem 3 mil milhões de ienes (24 milhões de euros) destinados ao processo de design e planeamento. Com este projeto, a prefeitura almeja tornar o Ghibli Park numa atração tanto para turistas nacionais como estrangeiros. Os estúdios Ghibli e o jornal Chunichi Simbun detêm os direitos da empresa Ghibli Park, Inc., que será responsabilizará pela gestão e funcionamento do parque.
Entre a Prefeitura de Aichi e a Studio Ghibli formou-se uma parceira com o fim de fundar o parque numa área de 200 hectares no Expo Park de Aichi, também conhecido como Moricoro Park, onde se realizou a Exposição Mundial de 2005. Neste lugar já é possível admirar A Casa de Satsuki e Mei, uma réplica da casa onde viviam as protagonistas do filme O Meu Vizinho Totoro; neste edifício já se organizaram exposições dos estúdios Ghibli em 2008 e em 2015. A contrução do parque não implicará danos ambientais derivados de práticas como o abate de árvores.
Os Estúdios Ghibli também detêm o Museu Ghibli, localizado em Mitaka, na área oeste de Tóquio. Este museu apresenta exposições interativas e réplicas de criações icónicas da Ghibli, além de exibir em ciclo contínuo diversas curtas-metragens dos estúdios.
Seguem-se ilustrações e designs conceptuais, reveladas anteriormente, de várias áreas e do visual geral do parque.
Fonte: Anime News Network
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