NOTA: Esta análise é uma transcrição do vídeo que se encontra abaixo. Foi criada, escrita, gravada e editada pelo DanielOniGuerreiro. O artigo serve para quem preferir ler ou, por outro lado, para quem preferir ver o vídeo acompanhado do texto.
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Olá Mundo! Já viste se tens Pokémon no teu quarto?
Pokémon Go | Análise
Durante anos todos os fãs de Pokémon desejaram poder capturar estas criaturas no mundo real. Agora podem fazê-lo… mais ou menos. No dia 1 de abril de 2014, a Google lançou um desafio aos utilizadores da Google Maps: encontrar o maior número de Pokémon que estariam disponíveis durante 24 horas. Esta brincadeira serviu como o plantar da ideia que viria a desenvolver-se em Pokémon GO. Os fãs da série ficaram a matutar como seria um videojogo em que se pudesse capturar Pokémon no mundo real, e em julho de 2016 o jogo Pokémon GO chegou aos dispositivos móveis.
Pokémon Go é um jogo de realidade aumentada desenvolvido pela Niantic. Neste jogo, o jogador é convidado a andar pelas ruas do mundo real com o seu telemóvel na mão, para encontrar e capturar Pokémon que aparecem na aplicação. Ao começar o jogo podemos escolher um dos três iniciais de Kanto, ou fugir dos bichos até que apareça o inicial especial: Pikachu. Na realidade, não importa muito a criatura com que escolhemos começar, tendo em conta que rapidamente se tornará fraca em comparação com as que havemos de adquirir, por isso mais vale fechar os olhos e carregar num à sorte.
Depois disto podemos então começar a desfrutar do jogo, isto é se vivermos numa localidade que não tenha sido esquecida pela desenvolvedora e que seja habitat de alguns dos monstrinhos, assim como portadora de locais de interesse aproveitados como Pokéstops. Isto porque é ao visitar estes locais que conseguimos os utensílios para jogar decentemente, entenda-se Pokébolas e, por vezes, ovos, já os Pokémon fazem falta por razões óbvias. Para além destes dois elementos, ainda existem os ginásios, muito mais escassos que os anteriormente mencionados Pokéstops, e que são a montra que mostra quem manda no território em questão (basicamente quem é o maior da aldeia, mas quem mora numa aldeia não deve ter acesso a ginásios por isso mais vale esquecer a ideia…).
Estes são os elementos centrais da experiência que Pokémon Go oferece, sair à rua para conseguir novos Pokémon, de preferência mais fortes, e conquistarmos o ginásio mais próximo de nós. Colecionamos as criaturas de duas formas diferentes, a primeira é a captura, maioritariamente de Zubats, Pidgeys e Rattatas, a segunda é armando-nos em galinhas e vá de chocar ovos. Já que falamos nisso, os ovos são chocados através da deslocação do jogador e dividem-se em 3 categorias, os que precisam de ser passeados por 2km, os que levam 5km para chocar e, por fim, os que dão mais trabalho precisam de ser passeados por um total de 10km.
Para capturarmos Pokémon não temos que os enfraquecer primeiro, em vez disso é utilizado um sistema similar ao dos Safaris na série original de videojogos, também conhecido como: atirar bolas ao bicho até que ele fique preso lá dentro. Quanto mais fortes e difíceis de encontrar forem, menor é a sua probabilidade de captura e mais rapidamente fogem, é aqui que começa a dar jeito utilizar Razz berries, assim ficam ocupados a comer e dão-nos mais tempo para os apanharmos. Tempo é aqui um dos maiores fatores a ter em conta, isto porque o jogo chupa a bateria do telemóvel até ao tutano! Quando a ideia for levar uma tarde inteira a jogar, o melhor é ter um powerbank ou uma central elétrica por perto. E como vamos querer aproveitar o máximo do pouco tempo que uma simples bateria nos dá, existem itens que nos podem dar uma mãozinha.
Os lure modules podem ser colocados em Pokéstops e durante meia hora mais Pokémon irão aparecer a todos os jogadores que por ali passarem. Já os incensos fazem mais ou menos o mesmo mas apenas para o jogador que o utilizar. É como se o bonequinho sacasse de um super desodorizante perfumado e todos os Pokémon ficam caidinhos pelo cheiro a jasmim e lavanda. Restam então os Lucky Eggs, que nada têm a ver com os ovos que chocamos mas sim com a experiência que ganhamos, que, durante meia hora, é duplicada. Por isso toca a aproveitar estes auxiliares todos de uma vez e vais ver como não aproveitas metade dessa meia hora porque o jogo vai abaixo ou o GPS deixa de ser reconhecido ou entretanto já acabou a bateria.
Desde o seu lançamento, o jogo tem recebido várias atualizações com melhorias e adições, de coisas mínimas como a introdução de imagens para os líderes das equipas, em vez de apenas se conhecer as suas silhuetas, passando pela introdução de bónus diários para a primeira captura e pokéstop do dia, assim como uma melhor redistribuição das criaturas pelo espaço, até à mais recente introdução, os Pokémon bebé da 2ª geração, sendo que os restantes Pokémon da segunda fornada serão adicionados aos poucos nos próximos meses.
Por falar em equipas, vamos precisar de pertencer a uma delas antes de podermos desafiar ginásios. Existem três escolhas mas não vale a pena pensar muito nisso, é escolher Team Mystic e ‘tá a andar! Ainda que possa ser jogado sozinho e sirva de “entretenga” enquanto caminhamos, a melhor forma de jogar Pokémon Go é em grupo. Basta apenas mais uma pessoa para que a experiência de jogo melhore exponencialmente, não só teremos alguém com quem podemos partilhar a excitação de apanhar monstrinhos imaginários, como ainda nos podemos juntar para derrubar um ginásio, caso sejamos da mesma equipa, ou impedir que o outro controle um ginásio durante muito tempo, se formos de equipas diferentes. O melhor mesmo é juntar um grupo de amigos e um cestinho bem guarnecido e entregar-nos a uma tarde de diversão. Pokémon Go é atualmente a melhor rede social. Isto na medida em que pode juntar as pessoas fisicamente… aquelas que ainda jogam o jogo…
Ninguém estava preparado para a euforia que foi o lançamento deste jogo, nem os servidores para o número absurdamente alto de jogadores. O fator novidade aliado à nostalgia fez com que meio mundo tirasse uns dias para ser um treinador de Pokémon, mas tal como se adivinhava, não passou de uma moda para a maioria das pessoas. Fãs da série de videojogos ou da série animada, aliás, de Pokémon enquanto entidade, continuam a piscar o olho a esta aplicação mesmo que não joguem diariamente. Foi apresentada ao mundo como algo que, para já, ainda não é realizável, mas não é por isso que vamos deixar de querer ser mais que perfeitos, maiores que a imaginação!
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Tchau Mundo!