A adaptação live action de Ghost in the Shell, que está a ser produzida pela Paramount Pictures e pela Dreamworks, está na boca do mundo desde que surgiu a primeira imagem de Scarlett Johansson como Major Motoko Kusanagi. Muitos foram os lamentos internauticos sobre o assunto, a criticar essencialmente o facto de a Scarlett ser uma atriz caucasiana a interpretar uma personagem asiática.
O mais irónico em toda a situação encontra-se no facto de grande parte da critica surgir no ocidente, quando por outro lado o oriente se encontra com uma perspectiva bastante positiva sobre o assunto.
Sam Yoshiba, o diretor reponsável pelos negócios estrangeiros da Kodansha, deixou o seu comentário sobre a controvérsia:
“Olhando para a carreira dela até este momento, penso que a Scarlett Johansson foi bem escolhida. Ela tem uma certa essência cyberpunk. E nós nunca pensamos em nenhum momento que seria uma atriz japonesa a interpretar a Major. Esta adaptação está a fornecer uma oportunidade para que uma franquia japonesa seja vista a nível mundial”.
Yoshiba voltou recentemente de uma viagem à Nova Zelândia, onde teve a oportunidade de visitar os locais de filmagens. Confessou que estava impressionado com o respeito que estavam a mostrar perante o material fonte.
Os fãs japoneses afirmaram que se queriam um elenco japonês, então o filme deveria ter sido concebido no Japão. Acrescentaram ainda que, por exemplo, na adaptação de Attack on Titan, na produção japonesa, o elenco era todo asiático, quando as personagens não o são. Os temas retratados em Ghost in the Shell são, de longe, mais importantes que a etnia dos atores.
Fonte: Anime News Network