Scarlet Nexus é a mais recente aposta da reconhecida Bandai Namco no mundo dos jogos JRPG. No mesmo, o jogador poderá escolher jogar pelo ponto de duas personagens distintas, Yuito e Kasane, ambas com diferentes poderes e diferentes razões para lutar. Assim sendo, de modo a conhecer todos os mistérios deste mundo “Brain Punk” onde a tecnologia e os poderes psíquicos reinam, o jogador terá que experienciar a história através de ambas as personagens.
Para além do jogo e de modo a expandir a mais recente franquia da Namco foi lançada também uma adaptação anime de Scarlet Nexus.
Scarlet Nexus | |
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Plataformas | Steam, PlayStation 4, PlayStation5, Xbox Series X, Xbox Series S, Xbox One |
Publicadora | Bandai Namco Entertainment |
Desenvolvedora | Bandai Namco Studios |
Género | JRPG, Ação |
Data de Lançamento | 24 de Junho de 2021 |
Graças à Bandai Namco vamos assim poder analisar e dar-vos a conhecer a sua mais recente aposta nos JRPG, Scarlet Nexus.
Scarlet Nexus – Análise ao Jogo (Steam)
Este é um novo IP da Bandai Namco que possibilita por sua vez uma maior liberdade na criação de algo inovador e experimental por parte da equipa de desenvolvimento, que seria mais difícil num IP já estabelecido e reconhecido. Assim que o jogador começa esta nova aventura no universo de Scarlet Nexus consegue facilmente verificar esta liberdade artística que dificilmente se encontra em séries já estabelecidas.
Construir um novo IP tem vários pontos positivos tais como a grande liberdade artística encontrada no mesmo. Porém tem também vários pontos negativos tal como a enorme dificuldade em convencer os jogadores a comprarem este novo jogo. Tendo sido assim, uma boa estratégia por parte da Bandai Namco ter lançado o jogo simultaneamente com um anime promocional.
Numa primeira análise o jogo conta com um design e motivo interessante que faz lembrar uma mistura de animes cyberpunk como Psycho Pass e Ghost in The Shell com vários elementos do famoso anime Tokyo Ghoul. Por mais estranho que pareça, ao me perguntarem para descrever Scarlet Nexus em poucas palavras diria que se trata de “um Tokyo Ghoul cibernético com mecânicas de batalha únicas e inovadoras”.
Tanto as batalhas como o seu gameplay são facilmente os pontos fortes de Scarlet Nexus, porém não posso deixar de referir também os pontos negativos do jogo que são principalmente como a história do mesmo é apresentada ao jogador.
Assim sendo ao longo desta análise vou dar ênfase tanto ao modo como a história foi apresentada como as batalhas inovadoras.
História
Em Scarlet Nexus podemos optar por experienciar o jogo através de uma das duas personagens principais, Yuito e Kasane. Independentemente da personagem escolhida o jogador experiencia a mesma história, porém, através de um ponto de vista diferente com várias missões e “Bosses” distintos que levam a descobrir novas informações.
O que leva os jogadores que queiram voltar a jogar o jogo poderem experienciar o mesmo através de um novo ponto de vista, adicionado assim alguma re-jogabilidade ao mesmo.
Quanto ao enredo do jogo é possível encontrar inspiração em vários anime populares onde o mundo é atacado por seres desconhecidos e se torna uma distopia apocalíptica. O mundo de Scarlet Nexus é bastante desenvolvido através dos poderes psíquicos dos personagens, sendo assim bastante diferente do tradicional estilo cyberpunk.
Enquanto avançamos no jogo vamos conhecendo não só os mistérios por detrás destes seres vivos desconhecidos, Others, como acabamos por descobrir a existência de corrupção e mentiras dentro da própria Força de Supressão de Others (OSF).
A história do jogo é apresentada de várias maneiras ao longo do mesmo incluindo fantásticas cutscenes, porém a maioria da história é apresentada através de um modo visual novel. A escolha deste modo visual novel para contar a história deixa um pouco a desejar sendo esta a grande maioria do jogo e não tendo sido demonstrada nos trailers. Não que visual novel seja um aspeto negativo de todo mas na minha opinião o mesmo foi mal implementado em Scarlet Nexus.
Batalhas
Quanto às batalhas que são uma das partes mais importantes se não a mais importante neste estilo de jogo, Scarlet Nexus conseguiu pegar no melhor do género e adicionar o seu próprio toque criando assim um sistema de batalha familiar mas ao mesmo tempo único.
Poder interagir com o ambiente e poder atirar objetos contra os Others com vários quick action events adiciona uma interação completamente diferente onde o jogador não é obrigado a estar sempre a lutar contra os monstros de perto o que cria mais opções para o jogador. Uma das minhas partes preferidas nas batalhas era poder experimentar atirar os vários objetos que se encontravam no ambiente e que tipo de impacto os mesmo iriam causar aos Others.
Embora não esteja diretamente relacionado com as batalhas o jogo acontece por stages onde podemos explorar limitadamente o mapa enquanto lutamos contra os Others para tentar alcançar o checkpoint. Mesmo que o jogo seja por stages com mapas com tamanho limitado é possível voltar aos locais anteriores sem se preocupar com os checkpoints e poder farmar xp contra Others e explorar melhor o mapa.
Scarlet Nexus – Análise ao Jogo – Juízo Final
Embora a Bandai Namco não tenha escolhido a melhor forma de transmitir a história de Scarlet Nexus para o jogador, o mesmo apresenta ideias bastante inovadores e experimentais que nenhum fã de JRPG pode perder. Sendo este um novo IP já seria de esperar que a Bandai Namco fosse mais aberta a mecânicas e ideias experimentais que funcionaram bastante bem no jogo.
Vale ainda a pena referir que este jogo também consegue agradar facilmente os fãs de anime com o seu enredo e design fortemente inspirado nesta mídia.
Análises
Scarlet Nexus
Scarlet Nexus apresenta ideias bastante inovadoras e experimentais que nenhum fã de JRPG pode perder. Vale ainda a pena referir que este jogo também consegue agradar facilmente os fãs de anime com o seu enredo e design fortemente inspirado nesta mídia.
Os Pros
- Mecânicas interessantes
- História contada por Dois pontos de Vista
- Escolha de Design e Grafismo
- Suficientemente Desafiante
Os Contras
- Modo como a História é apresentada