Já sabem que sou apaixonado por animes e mangas, até porque , não estaria aqui caso não fosse, mas eu tenho uma paixão ainda mais antiga, que começou muito antes de eu saber o que era um anime. De fato, eu carrego essa paixão desde meus 5 anos! Estou a falar de videojogos!
Mais que simplesmente gostar deles, sou apaixonado por eles. Carrego, orgulhoso, a bandeira de fã da Nintendo, como dizemos no Brasil, sou Nintendista. Tenho todo o respeito do mundo pela Sony e Microsoft, até por que tive a PS1 e a PS2 e jogo muito no PC. Mas o meu relacionamento com a Nintendo começou com 5 anos ao ver meu irmão jogar no nosso Super Nintendo!
The Legend of Zelda – O começo de uma era
De todas as franquias de jogos que existem o meu favorito é The Legend of Zelda. O culpado disso foi Ocarina of Time de Nintendo 64, entretanto agora eu quero começar a falar do original!
Convido-vos a vir comigo numa jornada e a revisitar todos os principais jogos dessa franquia maravilhosa! Começando claro com o primeiro de todos The Legend of Zelda!
Nota: Iremos ter como estrutura destas análises a seguinte ordem: Informações Técnicas – Enredo/História – Gameplay – Gráfico – Banda Sonora.
O começo da lenda.
Em 1983 a Nintendo lançou o Nintendo Entertainment System, ou simplesmente o NES. Em 1986, somente no Japão, foi lançado o Famicom Disk System, um leitor de disquete para o NES. The Legend of Zelda foi um dos títulos de lançamento do Famicom. Quando lançado no exterior, tanto o NES quanto os jogos de Famicom já vieram nos cartuchos que conhecemos hoje.
Dirigido e produzido por Shigeru Miyamoto, junto a Takashi Tezuka, Zelda foi feito junto a Super Mario Bros. Como a mesma equipa desenvolveu os dois jogos simultaneamente a ideia de Miyamoto era que eles fossem opostos. Mario é um jogo rápido onde passamos estágios um atrás do outro. Em Zelda nós temos que ir com calma, explorar e entender a mecânica de tudo.
A Lenda de uma Princesa
Zelda, como a maioria dos jogos iniciais do NES, tem um enredo muito simples. No pequeno Reino de Hyrule existia a lenda da “Triforce”, triângulos dourados que continham o poder dos deuses. Ganon, o príncipe das trevas, invadiu Hyrule para roubar a Triforce. Quando Ganon consegue pegar a Triforce do Poder, a Princesa Zelda viu-se obrigada a separar a Triforce da Sabedoria em oito pedaços. Furioso, Ganon aprisionou a Princesa e mandou os seus monstros caçarem Impa, sua ama mais confiável. Quando Impa já não tinha mais forças para fugir dos monstros de Ganon, ela foi salva por um jovem viajante: Link. Após contar para Link sobre tudo o que havia acontecido, ele decide partir em busca dos 8 pedaços da Triforce da Sabedoria e derrotar Ganon.
Na época se simplesmente começássemos a jogar não veríamos nada disso, era necessário deixar uma caixa de texto subir antes sequer de pressionar Start. Mesmo deixando subir a caixa de texto, as informações eram bem escassas. Quando no jogo, éramos jogados direto no mapa, sem armas, sem mapa, simplesmente com uma maravilhosa música em 8-bits.
A desbravar um mundo novo
Como haviam poucos jogos, Zelda foi algo único. O jogo mistura elementos de RPG, com ação, aventura e puzzle. Nós temos uma visão “de cima”, permitindo que vejamos toda uma sala, nós passamos de sala em sala a explorar o mundo. Os 8 Pedaços da Triforce estão espalhadas em 8 Dungeons/Catacumbas que sempre têm um Boss/Chefe no final.
O Link começa sem nenhum equipamento, mas conforme desenvolvemos o jogo ele vai adquirindo mais e mais itens. A vida é indicada com corações que ficam no canto superior da tela. Conforme vencemos os chefes e exploramos o mundo, vamos recebendo pedaços de coração, eles aumentam o número de vidas. Também usamos bombas, flechas, chaves, melhoramos a roupa e a espada para defesa e ataque.
Durante o jogo há basicamente duas coisas a se fazer, descobrir onde e como entrar nas dungeons, e então vencê-las. Há itens específicos que nos permitem aceder a lugares específicos, por isso a exploração, e a tentativa e erro são muito importantes.
A potencia 8-bits
Graficamente falando Zelda não é incrível. É muito difícil julgar algo de 1986 do início dos videojogos. Zelda fica somente na média, não é feio, ao contrário, é até bonito para a sua limitação.
Existem muitos jogos que são melhores graficamente do que Zelda, mas o jogo destacou-se mais pela sua exploração e combates frenéticos. A falta de “qualidade” gráfica de Zelda não impediu que ele se tornasse a base da franquia. Pelo contrário, tudo feito nele influenciou pesadamente todos os jogos da franquia.
A Épica Banda Sonora
Algo que irei repetir aqui diversas vezes é o quanto eu amo a banda sonora de Zelda!!! Koji Kondo, o compositor original, é sem a menor dúvida um génio! Não somente em Zelda mas também em Mario e Star Fox. Kondo consegue, apesar das limitações da consola, transmitir exatamente o que precisamos sentir através de sua música. A música tema do Mapa Externo (Overworld) é heróica e empolgante, já a música dos Dungeons é pesada e aflitiva, dessa forma nós nos sentimos como se estivéssemos lá.
Zelda I ainda era muito “pequeno” para comportar muitas músicas, mas foi o suficiente para estabelecer o quão importante dentro da franquia a música seria.
Overworld
https://youtu.be/vGBVW2Yt1X4
Dungons
https://www.youtube.com/watch?v=Z0iJ9YpasIM&feature=
O julgamento final
Bem, para esse primeiro jogo fico por aqui, não quero que estas análises sejam muito grandes. Jogar Zelda I é uma incrível e satisfatória experiência. Se for para conhecer um clássico, ou mesmo, simplesmente para falar que fechou algo no NES! Hoje está muito mais simples de jogá-lo pois na internet há várias dicas e lugares de itens que sozinho seria bem difícil de achar.
Espero que nos acompanhem nesta jornada! Podem também acompanhar parte da minha jogatina no meu Twitter, pois o Zelda II eu ainda não fechei e irei iniciá-lo a seguir! Não esqueçam de acompanhar o ptAnime em todas as redes sociais e comentar o que acham de The Legend of Zelda!
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Análises
The Legend of Zelda
The Legend of Zelda é o perfeito começo para a mais que consagrada franquia da Nintendo. Link, Zelda e Ganon iniciam aqui um eterno ciclo de rivalidade!
Os Pros
- Banda sonora incrível
- Diversos Itens
- Diversidade de monstros
Os Contras
- Curva de dificuldade mal explorada
- Repetição nas Dungeons