Nome: The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia
Produtora: NatsumeAtari
Distribuidora: Bandai Namco
Plataformas: Playstation 4
Género: Luta; Aventura
Horas de Jogo: 35
The Seven Deadly Sins Knights of Britannia – Análise Playstation 4
Ah, Nanatsu no Taizai! Cavaleiros, demónios, magia, apalpões, batalhas épicas, apalpões… Tem tudo o que um bom shonen precisa e, de facto, é um bom shonen! Com a popularidade da franquia, aqui vem o inevitável jogo, The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia. Estará à venda em março, e tivemos a oportunidade de o experimentar. Será que faz justiça à série?
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia | Enredo
O enredo de The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia segue fielmente a primeira temporada. Aliás, diria que é um bom substituto para quem quer saber a história desses 24 episódios. Alguém que nunca viu o anime ou leu a manga fica com um conhecimento comparável após jogar o Story Mode. Por isso, para quem não conhece Nanatsu no Taizai, seguem-se spoilers entre as próximas duas imagens!
O enredo de The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia começa quando uma rapariga encontra a taverna do protagonista, Meliodas. Essa rapariga revela ser uma princesa do reino, a Elizabeth, e quer recrutar os 7 Deadly Sins. Ela não quer pecar, longe disso! Os Sins são um grupo de sete cavaleiros super poderosos que desapareceram há 10 anos e são agora considerados criminosos. Os Holy Knights, cavaleiros com poderes mágicos, fizeram um coup-de-etát e apenas os Sins têm o poder de os parar. E quem diria? O Meliodas é o líder dos Sins!
Elizabeth e Meliodas partem à aventura para encontrar os Sins restantes escondidos por Britannia. Vamos descobrindo pequenos pedaços do passado de cada um dos Sins à medida que eles se juntam ao grupo. No final, temos a Holy War orquestrada pelos Holy Knights para justificarem a sua existência. Mamas são apalpadas. Rabos também não escapam. A Elizabeth tem um sharingan mas que cura pessoas. É uma wild ride do início ao fim!
The Seven Deadly Sins – Knight of Britannia aborda tudo o que se passa nesta primeira arc do anime. Até o ecchi está presente. Normalmente, jogos que recontam uma série tendem a cortar muitas cenas fora e a compactar. Não neste caso!
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia | Jogabilidade
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia segue uma fórmula linear para avançar na história. Escolhemos um local no World Map onde assentar a nossa taverna andante, fazemos quests, ganhámos “Fofocas” suficientes para desbloquear mais locais, e repetimos. As quests resumem-se essencialmente a 3 diferentes objetivos. Temos batalhas, tanto seja contra múltiplos soldados fracos ou contra uma personagem principal mais poderosa. Os Item Gathers, onde controlámos a Elizabeth para colher ingredientes. E os Trials, batalhas contra vários soldados com um limite de tempo. Com o avançar na história, mais membros juntam-se à nossa equipa, e podemos escolher quem controlamos para a maior parte das quests.
Entre estes modos, temos secções onde se conta a história sobre a forma de visual novel com os modelos 3D a representar a ação. Também podemos usar os items que recolhemos com a Elizabeth para criar buffs que nos ajudam nas lutas.
Infelizmente, a pouca variedade na jogabilidade torna a experiência rapidamente repetitiva. A certo ponto estou apenas à espera de chegar à próxima secção de visual novel só para ver a história a desenvolver.
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia | Combate
O combate em The Seven Deadly Sins – Knight of Britannia tem os seus altos e baixos. As lutas são fast-paced e transmitem bem a sensação explosiva do anime. Os mapas têm vários objetos que se destroem e partem, dando a sensação que estamos mesmo a soltar poderes inimagináveis durante a luta! Todos os personagens (e há muitos!) têm no seu arsenal os seus ataques de marca da série. Sempre que os usamos, somos presenteados com o grito do ataque e o nome no ecrã, tal e qual como no anime!
Por outro lado, tudo poderia ser melhor se o sistema de batalha assim o permitisse. O género é semelhante à saga Storm de Naruto, com os personagens a lutar num ambiente 3D com câmara dinâmica. Mas os controlos parecem sofrer de um bocado de lag, e o sistema de lock-on parece não funcionar às vezes. Os ataques são difíceis de conectar, e mesmo os espantosos Ultimate attacks muitas das vezes nem sequer afetam o inimigo. É uma experiência que por vezes se torna frustrante. Felizmente, não é nada que um update não possa resolver!
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia | Estética e Som
Os visuais de The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia são…bons? Não há nada de mal com eles, mas os modelos 3D têm um shading realista ao invés do cell shade a que estamos habituados. Objetivamente, não são maus! Mas estando já acustumado a jogos de anime que parecem de facto anime, muitas vezes fiquei distraído com os gráficos. Os modelos parecem uma versão sólida e realista do anime. Fica ao critério de cada um se gosta ou não!
Este hiper realismo é no entanto muito bom de se ver nos mapas! O ecrã de resultados do fim das quests é um cenário fotograficamente lindo. As águas, relvas e texturas das montanhas no world map são defenidas, o que ajudam a dar o feeling de high-fantasy que Nanatsu no Taizai tem.
A música, apesar de não ser a original da série, adequa-se ao jogo. Estão presentes muitos violinos e instrumentos de corda para dar aquela sensação medieval. Nas batalhas, junta-se um piano frenético para dinamizar a coisa! Existe muito trabalho nas vozes: todas as lines são faladas, até mesmo os comentários dos cidadãos que opinam durante as batalhas. O voice acting ajuda bastante nas secções de visual novel. Juntamente com um bom design de som, conseguem construir e explicar as cenas com movimento mínimo dos personagens em si.
Curiosamente, só há a opção de ter vozes em Japonês. Não que me importe, visto que é sempre a minha escolha, mas se gostam das dubs… lamento!
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia | Juízo Final
The Seven Deadly Sins – Knights of Britannia faz um bom trabalho de explicar o enredo da primeira temporada do anime. O combate, embora rápido e dinâmico, sofre de controlos pouco sensíveis, o que tira um bocado o prazer de jogar. Talvez um futuro update possa resolver este problema! É um bom jogo de Seven Deadly Sins, mas infelizmente não é um bom jogo de luta. O que é pena, porque lutar é 90% do que há para fazer!
Análises
The Seven Deadly Sins Knights of Britannia
The Seven Deadly Sins - Knights of Britannia faz um bom trabalho de explicar o enredo da primeira temporada do anime. O combate, embora rápido e dinâmico, sofre de controlos pouco sensíveis, o que tira um bocado o prazer de jogar. Talvez um futuro update possa resolver este problema!
Os Pros
- Boa representação do enredo da série
- Muita variedade de personagens jogáveis
Os Contras
- Sistema de combate pesado e pouco fluido
- Modelos de personagens 3D que nos tiram do feel do anime
- Jogabilidade repetitiva