Trigun Stampede Episódio 7 – Este episódio foi o meu favorito até agora! O pacing melhorou em relação ao último episódio e o cliff hanging desta vez é monumental T-T
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Trigun Stampede Episódio 7 – Opinião
Salvar um amigo
A luta entre Livio e Wolfhood continua acesa. Apesar dos dois amigos já estarem repletos de balas e sangue, eles são ossos duros de roer. A coreografia dos movimentos de Wolfhood e Livio é tão impressionante quanto o sangue que deixam para trás. Porém, o mais revelante de toda esta sequência foi, sem dúvida, a intervenção de Vash. Impedindo Wolfhood de matar Livio quando ele tinha a oportunidade, Vash deu uma nova hipótese a Wolfhood para ter esperança de ainda conseguir salvar o amigo.
E a verdade é esta: Livio ainda tem maneirismos que Wolfhood lhe ensinou quando ele era pequeno. Gostei muito deste pormenor, já que algo trivial como fazer truques com um isqueiro ganha aqui um grande valor emocional que Wolfhood usa para tirar Livio daquele “transe assassino” em que se encontra. Achei esta parte especialmente bonita, já que os nossos maneirismos inconscientes são uma marca muito humana da influência dos outros em nós.
Fanatismos explosivos
É muito triste ver que, mesmo depois de recuperar as suas memórias, Livio não consegue controlar os impulsos assassinos, e tem que ser ele mesmo a dar um tiro na sua própria cabeça para não ferir o seu amigo Nicholas. Contudo, tive o pressentimento que ele não tinha morrido. Afinal, a capacidade de regeneração de Livio é astronómica, e estou curiosa para saber qual irá ser o seu destino.
Sim… porque o Legato tem outros planos para ele. Em Stampede, Legato continua a ser o fanático religioso insaciável que gosta de impor a toda a gente uma devoção doentia que ele tem por assassinos em série como o Knives. Diga-se de passagem que acionar o canhão de iões do Sand Steamer para rebentar com o orfanato e a cidade é mesmo algo digno de alguém que adora o irmão psicopata do Vash.
Trigun Stampede Episódio 7 – Ou vai ou racha
Adorei a sequência em que o gangue começa a correr por tudo o que é sitio para tentar parar o canhão e o Sand Steamer. A naturalidade da forma como Vash e Wolfhood tentam todas as hipóteses possíveis, até descobrirem que aquilo tem que ser mesmo à bruta para resultar de vez é fantástica. Mesmo com a ajuda de Meryl, que recusa a abandonar a sua nova família de idiotas, o braço de Vash começa a rachar sobre o peso do canhão. Nesta altura o Roberto até já abriu aquele whiskey especial para brindar a ir desta para melhor.
A boa notícia é que o bromance do Vash e do Wolfhood é mais forte que todas as adversidades. Eu até diria que o ambiente entre eles é tão intenso quanto toda esta situação, com Wolfhood a ser uma tsundere convicta, quando Vash já topou a cena toda. Porque afinal, quando confrontado com a possibilidade de salvar todos sem sacrificar ninguém, Nicholas resiste mas, pela primeira vez, decide confiar em Vash. E a beleza e a importância desta interação torna tudo muito melhor.
Criaturas místicas
Ah sim, chegámos à minha parte favorita do episódio e do anime inteiro, até agora. Sinceramente, ansiava este momento mais do que tudo: o momento em que Vash revela a sua verdadeira natureza. Todo este excerto do episódio é belíssimo, com uma intercalação entre os esforços de Wolfhood e, especialmente, de Vash para parar o Sand Steamer. Para além disso, gostei muito da forma como a paleta cromática do lado do Nicholas era mais quente, e a do Vash mais fria, dando um contraste visual muito interessante.
Contudo, é a conexão que Vash estabelece com a Plant que torna este episódio mágico. Pistas como a fotografia de Vash com Rollo (no episódio 5) já nos apontavam para o facto de Vash não ser um “simples humano”, e o gangue inteiro teve a oportunidade de o testemunhar. Para mim, este momento final do episódio é apenas de tirar a respiração. A beleza da forma como a Plant levanta delicadamente a cabeça, mantendo as mãos unidas às de Vash através do vidro cristalino, emocionou-me.
Apesar do design das Plants ser diferente do original, eu pessoalmente prefiro esta versão, por ter uma estética mais delicada e que mantém a ideia do “angélico”. Porém, a alteração ao material de origem que eu não esperava gostar tanto e que me surpreendeu por completo foram as marcas luminosas que apareceram na cara de Vash. Existe algo de tão belo, alienista e hipnotizante nestas marcas que faz com que eu não consiga parar de olhar para a cara dele neste estado de transe.
Trigun Stampede Episódio 7
O início da viagem
Algo que acho intrigante é a forma como Stampede faz com que a interação de Vash com as Plants tenha mais implicações físicas e mentais para o lado dele. No anime original, ele só encostava a cabeça ao vidro e estava feito, o Vash seguia com a vida dele. Mas aqui, ouvimos um estrondo quando o ecrã fica completamente negro. Provavelmente, ele esbardalhou-se todo, e com sorte o Wolfhood conseguiu apanhá-lo.
Pelo que vi da preview do episódio seguinte, vamos finalmente mergulhar nos flashbacks intensivos da história de Vash e Knives e de como tudo isto começou. Estou super hiper mega curiosa para ver como Stampede vai abordar esta parte da história, mas cheira-me que eles vão misturar os ingredientes do anime de 1998 com o manga. Nunca estive tão ansiosa para ver outro episódio! Mal posso esperar!
E vocês? O que acharam de Trigun Stampede Episódio 7? Comentem abaixo a vossa opinião!
Até para a semana!