#VAVINLISBON
VAV estreou-se em terras lusas no passado dia 25 de novembro de 2019. O grupo sul-coreano que alcançou notoriedade com Señorita, não teve o concerto esgotado, mas foi intenso e inesquecível.
Antes de entrarmos na análise propriamente dita, gostaríamos de agradecer a KEVENTS por esta oportunidade.
VAV em Portugal – Como correu o Concerto?
O dia em questão foi até bastante solarengo, ao contrário do que tem acontecido com a maioria dos dias de concertos de Kpop em Portugal. O dia 25 de novembro foi muito diferente dos outros dias de concerto aos qual fui, sendo que a maioria de todos estes foram organizados pela MyMusicTaste. Foi a primeira vez que assisti a um concerto com esta promotora, a KEVENTS, e portanto, o sistema de recepção de organização de filas foi bem diferente.
As filas só tiveram inicio lá pelas 13h, o que significaram mais umas belas horas de sono – para mim, menos uma noite num hostel e menos dinheiro gasto com alimentação e transporte.
Na organização do concerto, a promotora da tour europeia do grupo teve a sua estreia em terras portuguesas e mostrou ser eficaz no sistema de filas, não tendo sido necessária a ajuda de fanbases nem de terceiros. Para já, a fila não se foi formando por ordem de chegada: a promotora enviara anteriormente, por email, os números desta de acordo com quem comprou primeiro – se uma pessoa adquiriu logo a seguir à abertura da bilheteira, ficou com um número 20, por exemplo; se alguém comprou apenas dias antes do concerto, ficou com um número 197. Portanto, assim não houveram confusões e na altura de formar filas para entrar no recinto, as pessoas organizaram-se em pouco tempo.
A zona de balcão e receção foi também acessível, com assistentes sempre prestáveis e merchandising do grupo e da tour a preços moderadamente baratos – álbuns assinados a 25 euros, camisola da tour a 25 euros, porta-chaves a 10 euros, set de photocards a 10 euros, entre outros.
O concerto começou as 20h, no Estúdio Time Out, um espaço não muito aconselhável para este tipo de concertos, diga-se de passagem. Antes de o grupo entrar no palco, visualizou-se um vídeo promocional dele, com footage do seu último comeback coreano – Poison.
Os sete membros começaram o concerto, agitando logo a multidão com duas músicas do último álbum “Poison” – a title homónima e a 119, uma preferida minha. Apresentaram-se enquanto grupo e enquanto individuais, as suas frases em coreano sendo rapidamente traduzidas pelo MC em voz off.
Depois deste intervalo, os VAV decidiram retornar às origens, com Flower(You) e ABC (Middle of the Night), canções lançadas em 2017, aquando da entrada dos novos membros – Ayno, Lou e Ziu. Reviveu-se o verão com o reggaeton latino de Senõrita e Give Me More e sentiu-se também um toque a passerelle com as sofisticadas Thrilla Killa, Gorgeous, Spotlight e She’s Mine. Touch You e I’m Sorry, produzidas e compostas respetivamente por Ayno e St. Van, permitiram ao grupo aproximar-se dos fãs e deixaram o público ao rubro.
Para descansar entre performances, o grupo decidiu convidar fãs ao palco e realizar todo o tipo de fanservice – desde serenatas, abraços, aegyo, a selfies com o grupo.
Cliquem no ícone do Facebook abaixo para poderem ver todas as fotos tiradas pelo ptAnime no dia do concerto!
Houve espaço para músicas mais suaves como Winter Breeze e Sweet Heart (ambas já com um saborzinho a Natal) que deixaram o público com uma lágrima no canto do olho. A fanbase portuguesa do grupo mostrou um vídeo, com pequenas mensagens de várias VAMPZ portuguesas, que comoveu todos os membros.
Na despedida, os membros falaram essencialmente da sua mais recente paixão – a comida portuguesa (especialmente os pastéis de Belém e o vinho) –, agradecendo a enorme presença do público e manifestando a vontade de regressar a terras lusas.
Depois das palmas, e de cerca de 10 minutos a gritar por mais, os rapazes regressaram ao palco e cantaram mais uma vez a Give Me More, desta vez em formato acústico.
Foi uma experiência inesquecível, exceto o espaço onde se passou – o estúdio do Mercado Time Out, que se situa por cima das lojas de restauração, é bastante pequeno em altura e muito longo em comprimento, o que o torna um pouco claustrofóbico. O palco aumentou de tamanho por causa das queixas que tem havido com concertos passados ali, no entanto, a audiência pouco vê para além do peito dos membros para cima. Houve outros concertos passados em espaços como o LAV ou o LXFACTORY que compensaram bastante mais em termos de acústica e de visualidade. Kevents, aqui fica a dica.
E vocês, o que acharam do concerto?
Aqui a setlist deste concerto memorável em Lisboa:
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