Manga Fairy Tail – Capítulo 432

Fairy Tail – Capítulo 432 – “The Loving Briar”

O segundo capítulo de uma semana de manga duplo, veio na continuidade direta dos acontecimentos do capítulo anterior. A batalha contra os magos negros não-tão-fortes-assim continua, desta vez com protagonismo em Gray.

Os seis meses passados ao lado dos magos das trevas não lhes foram indiferentes. Apesar das divergências e coração frio, alguns parecem ter nutrido afeição pelo mago infiltrado. Briar não aceita a traição do seu ex-colega. Revoltada pela reviravolta dos acontecimentos avança sobre Gray, quais serão os nefastos poderes por detrás da esbelta figura?

 

 

A dividir o protagonismo bélico, Lucy e Taurus enfrentam uma dor de barriga fácil de diagnosticar: Mary ataca. O poder da maga das trevas assume-se como um dos mais perigosos e difíceis de lidar, o poder do vírus. Com a capacidade de atacar qualquer órgão e contaminar qualquer parte do corpo, a sua magia negra torna-a num dos maiores e mais difíceis adversários de lidar, pelo menos na teoria…  Repleta de potencial, a personagens tem vindo a ser pobremente desenvolvida, sem passar o registo de cólicas constantes ou sequer explicar a sua metodologia de ação, os seus limites ou fraquezas, a esperança do seu desenvolvimento assenta-se na possível batalha contra Lucy.

Infelizmente, comprovamos mais uma vez, que tudo não passou de “fogo de vista”, Wendy entra em grande plano para arruinar toda e qualquer esperança de desenvolvimento da antagonista ou quiçá exposição de algum poderio por parte da cosplayer oficial da Fairy Tail.

 

 

Depois da ridícula batalha entre fêmeas, retomamos para o que seria a batalha principal deste capítulo, e como bons fãs de Fairy Tail, lá vamos nós escarafunchar os resquícios de esperança por um capítulo decente e que faça jus às expetativas proporcionadas pelos elementos conferidos.

O poder de Briar era uma incógnita até então, contudo vimos a descobrir que era de longe tão maléfico quanto os dos restantes membros da Avatar, até agora conhecidos. A multiplicação por diferenciação de personalidades pouco fascina em questões bélicas, servindo para amenizar a possível carga dramática que poderia levar a uma batalha fantástica, só que mais uma vez ficamos pelo “poderia”. Na realidade Briar não passou de uma forma de introduzir a nossa “stalker” preferida na batalha: Juvia está de volta!

 

 

Completamente curada, Juvia reúne-se ao lado do amado. Sem tempo para grandes explicações, os magos de água e gelo juntam-se mais uma vez para combater juntos. O rigor e acuidade visual foram negligenciados uma vez mais. O esforço para produzir tantas páginas de manga não deixa ninguém indiferente, Hiro é bom ilustrador, mas não é um super-homem! Batalhas e momentos bélicos de união entre duas forças como estas exigiriam outrora, painéis repletos de pormenores onde água e gelo preenchiam um cenário rico em detalhes. Para não falar de toda a conjuntura de imagens onde os membros da guild da luz lutam juntos e a demonstram a sua magia no campo de batalha.

 

 

Ainda assim, a necessidade de avançar na narrativa pode ser levada como uma atenuante justificável para a fugacidade de painéis bélicos, tendo em conta que está mais que provado que nada do que foi apresentado até agora mereceu a devida atenção dos nossos heróis.

A liderar de longe, Arlock presenciava os acontecimentos. Uma dúvida é levantada, porquê toda a calma e certeza que tudo corre como previsto? Quais os objetivos do principal elemento do culto religioso? Sem manifestar qualquer tipo de surpresa aquando o surgimento de Natsu, Arlock reafirma a continuidade da cerimónia.