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Dragon's Dogma 2 - Rank "S" - Sucesso ou Scam?

Dragon’s Dogma 2 – Rank “S” – Sucesso ou Scam?

"Que raio Capcom, que raio…"

Pedro Sanches por Pedro Sanches
25/03/2024
em Dragon's Dogma, Slider, Textos/Opinião, Videojogos

Sou sincero, estava mesmo entusiasmado por escrever sobre Dragon’s Dogma 2 aqui no ptAnime.

A análise iria demorar porque o jogo prometia ser relativamente longo, e eu já não tenho a capacidade de ficar colado ao ecrã horas a fio, muito menos de escrever à velocidade da luz como, felizmente, muitos outros escritores conseguem. Para além disso, queria aproveitar o jogo, fazer render o meu tempo com ele ao máximo, tratá-lo como o hobby que é, na esperança de ser recompensado pela experiência, logo desde o dia de lançamento.

O hype pela sequela era enorme, tudo o que via sobre o jogo deixava-me desejoso de entrar naquele mundo medieval de fantasia e desafiar todas as míticas bestas que se atravessassem à minha frente e dos meus Pawns, culminando na derradeira batalha entre Arisen e o Dragão.

Esperava escrever sobre a minha experiência com o jogo, assim que o terminasse. Mas cá estou eu, mais cedo do que o esperado, a tentar libertar energias negativas e fazer sentido de toda a discussão que explodiu na Internet.

E muitos de vocês agora ao ler este artigo perguntam: “discussão? Qual delas?“. É, exatamente. Digamos que há vários motivos pelos quais discutir. E é por isso que nem esperei muito tempo para escrever esta opinião, pesada e sincera, que irá tentar dissecar toda a situação e,… também o desgosto que sinto cá dentro. Eu, e muitos outros jogadores.

Dragon’s Dogma 2 – Rank “S” – Sucesso ou Scam?

A indústria de videojogos é bastante incerta e pouco confiável, hoje em dia. Tanto para o jogador, consumidor do produto, como para o programador ou artista, que tem por obrigação criar o produto.

Temos vindo a receber notícias constantemente sobre grandes empresas a despedir funcionários, numa fase estranha onde o período de pandemia ainda tem os seus efeitos e novos processos de automação tomam controlo da indústria da tecnologia, diminuindo a necessidade de tanta mão de obra. Estes fatores e o elevado investimento na produção de videojogos, levam à procura imediata de soluções para garantir um saldo financeiro positivo a cada ano fiscal. E estas soluções são muitas vezes idealizadas sem qualquer compaixão pelo próximo, com foco total no alto benefício a curto prazo, onde vale um pouco de tudo.

Algo horrível sobre isto é que estamos a ficar habituados a esta visão geral da indústria, tendo-se normalizado tanto todos estes comportamentos que, quando ocorrem, fala-se sobre eles durante dois ou três dias ativamente nas redes sociais e outros canais de comunicação e depois fica apenas um sabor amargo na boca que se vai acumulando a cada novo caso.

Mas não é assim com todas as empresas. A Capcom, responsável por Dragon’s Dogma, tem atingido valores positivos sem precedentes nos últimos sete anos, desde o lançamento do fabulosíssimo Resident Evil 7, em 2017. Este jogo salvou, não só a franquia Resident Evil, como a própria empresa, tendo saído um mês depois da própria ter anunciado o cancelamento de Dead Rising 5 e, consequentemente, despedimentos do estúdio de Vancouver no final de 2016, devido a maus resultados financeiros.

Desde então, utilizando o seu motor de jogo in-house, o RE Engine, e tendo mudado totalmente o foco para uma nova abordagem no desenvolvimento de jogos das franquias Resident Evil, Devil May Cry, Monster Hunter e Street Fighter, a Capcom foi colhendo os frutos da qualidade a que habituou os jogadores durante o período mencionado, ganhando assim a sua confiança.

Chegamos a março de 2024. O mês e ano em que o clássico de culto da Capcom, Dragon’s Dogma, iria regressar em todo o seu esplendor, numa sequela feita de raiz no motor de jogo milagroso. Ao longo de meses foram apresentados vídeos, entrevistas foram realizadas, a qualidade do título parceria fenomenal, não havia que enganar.

Eu, como pessoa que jogou algumas horas do original (não terminei mas apenas por circuntâncias da vida, não propriamente por falta de qualidade do jogo) estava ansioso para ver a transição das mecânicas e ambientação presentes no título de 2012, para os níveis de qualidade da atual geração. Estava tão ansioso que não resisti em fazer pré-reserva do jogo para a minha Steam. Queria jogar no lançamento, acompanhar o que os outros jogadores diziam sobre o título.

Ah!…, e por falar nisso, e antes de continuar, devo dizer que os jogadores falaram bem de Dragon’s Dogma 2. Pelo menos aqueles que tiveram acesso a uma cópia antecipada do jogo ou aqueles que têm um supercomputador em casa. As notas das análises lançadas pelos meios de comunicação rondavam os 8/10, 9/10, valores bastantes positivos. Os comentários dos vários criadores de conteúdo que foram convidados a experimentar o jogo de forma antecipada apoiavam estas notas. Tudo indicava que o jogo estava realmente maravilhoso.

Bem, aí é que nos enganamos todos.

Mas afinal o que se passa com Dragon’s Dogma 2?

Nas semanas que antecederam o lançamento, já corria a informação de que o jogo estava bloqueado a 30 FPS nas consolas, valor esse que não poderia ser alterado ao mudar para um possível “Performance Mode”, como muitos jogos atualmente permitem. Esse “Performance Mode” é simplesmente inexistente em Dragons Dogma 2. Os jogadores de PlayStation ou Xbox que queiram ter uma experiência mais fluída estão totalmente incapacitados para tal, e essa informação gerou algumas suspeitas. Para além de que não foi visto com bons olhos, sendo que atualmente, a fluídez de apresentação dos fotogramas é bastante valorizada durante a experiência de jogo.

Este detalhe não me afeta, tendo em conta que obti o jogo para PC, mas de certa forma, começo a perceber o porquê desta limitação ter sido imposta pela Capcom. Tenho atualmente 33 minutos de jogo na Steam. Trinta e três, não horas… minutos.

Dragon's Dogma 2 - Rank "S" - Sucesso ou Scam?

O que é que eu fiz durante esse período de tempo tão curto? Escolhi uma personagem, vi cutscenes super fluídas e, no derradeiro momento em que tomo controlo da personagem, vejo isto:

Dragon's Dogma 2 - Rank "S" - Sucesso ou Scam?
Dragon's Dogma 2 - Rank "S" - Sucesso ou Scam?

Tentei mudar configurações visuais, otimizar a experiência com recurso a tecnologias como o AMD FidelityFX Super Resolution 3, sair e voltar a entrar do jogo, alterar para uma resolução ridiculamente baixa, mas nada resolveu. Se vocês estão curiosos por saber qual o meu portátil, aqui está: Gigabyte A7 X1 | 17.3” | AMD Ryzen 9 5900HX | GeForce RTX 3070 | 16 GB

É simplesmente triste que um jogo deste calibre de uma empresa que nos tem entregue experiências tão incríveis nos últimos anos, seja entregue desta forma. Antes do lançamento de um título, devem ser feitos testes sobre o estado da build final do jogo, passo este que parece ter sido passado à frente, numa tentativa desesperada de não falhar a data de lançamento definida. Há empresas que não se podem dar a esse luxo… mas a Capcom? Não há qualquer desculpa.

Se acham que isto é um problema singular e só eu é que estou com problemas, não se enganem caros leitos. O jogo está atualmente com reviews “mixed” na Steam, com cerca de 43% de reviews positivas de um total de 18.000.

Ainda que, problemas de performance não sejam a única causa. É a única que verdadeiramente me afeta, e a única que verdadeiramente me deixa chateado, mas há mais problemas…

Espera… há mais?

Há sim, há mais. Dia 22 de março de 2024, o jogo ficou disponível nas lojas, mas nas lojas digitais ficou disponível algo mais do que o jogo. Nada mais, nada menos do que o conjunto de itens e moedas de troca, disponíveis para compra, por modestas quantias de dinheiro. Microtransações, é a palavra certa.

Vamos lá ver… Sobre este assunto eu talvez tenha opiniões um pouco polémicas, aviso já. Creio que ao discutir o assunto com amigos meus, num ambiente mais privado, consegui perceber que poucos concordam comigo, pelo menos na forma de ver quem tem mais culpa no meio disto tudo. Há duas linhas de pensamento, já que também há duas faces da mesma moeda, e eu vou expôr ambas, dando sempre a minha opinião, sendo que estão mais do que à vontade para a contradizer nos comentários se assim acharem bem. O que quer que seja que eu diga não é de todo a verdade absoluta, por isso, continuemos, com respeito mútuo uns pelos outros.

Microtransações são uma realidade obscura do mercado dos videojogos. Obscura no sentido de ser repugnável, não propriamente no sentido de ser pouco conhecida. Infelizmente não é o caso. É uma prática bastante conhecida. Microtransações tornaram-se a norma em muitas experiências virtuais atuais, tomando partido daquelas pessoas que investem tempo em determinado jogo, e querem ter o retorno maximizado desse tempo investido, utilizando para isso um meio que não requer esforço e sim, dinheiro. Eu sou contra esta prática, mas de uma forma muito específica, digamos. Algo inegável é que as microtransações só existem por pura ganância. Existem para aliciar pessoas a gastarem dinheiro. Isso não nego, e é algo negativo. Mas, por outro lado, se a empresa tem hipótese de fazer um lucro extra sabendo que vai haver quem compre, não vai aproveitar e optar por este caminho tão fácil?

Ter a opção de comprar algo extra que não está no jogo principal ou é de difícil acesso, para que possa ser usado, com benefício imediato, é uma opção aliciante para grande parte dos jogadores. Tal como disse acima, jogadores que investem tempo e desejam maximizar o seu retorno, tendem a fazer estes “pequenos” investimentos. Se esta decisão não tiver qualquer impacto sobre o jogo de outrém, ou seja, numa experiência singleplayer, não vejo problema em que estas empresas disponibilizem a opção e que estes jogadores optem por escolhê-la. É uma decisão deles, que os afeta a eles e à sua experiência. Agora, se a ganância da empresa vai tão longe como disponibilizar opções de compra de benefícios para jogos multiplayer onde as stats e equipamentos têm total influência na jogabilidade de todos num dado servidor, isso é injusto e totalmente condenável. Numa experiência multijogador, ninguém deve ser beneficiado por optar comprar itens extra, que não deram trabalho em adquirir, a não ser fazer uma transferência monetária.

Dragon’s Dogma 2 é um jogo singleplayer que recorre a esta prática para vender itens que permitem ressuscitar personagens, recrutar Pawns (Npc’s para a party), fazer teletransporte para um dado local de forma rápida, mudar a aparência de personagens,… Estas escolhas influenciam a jogabilidade de quem optar por obtê-las, mas felizmente não influencia a experiência de um outro jogador, que não tem a capacidade financeira por fazer estas compras extra. Assim sendo, eu não sou contra. Se tenho plena noção que é uma decisão interesseira por parte da Capcom? Sem dúvida… Mas daí é que vem também a minha opinião mais polémica…

De quem é realmente a culpa destas práticas serem uma constante hoje em dia? Será que as empresas optariam por estas medidas de lucro fácil se as pessoas não comprassem? Claro que não… As microtransações existem porque são rentáveis e geram muito dinheiro. Se as pessoas compram, elas continuam a ser uma opção. Pessoalmente, não são um recurso que eu uso. E se alguém quiser a minha opinião sobre se deve ou não optar por esta via, eu direi sempre para não o fazer. Mas sendo advogado do diabo, literalmente aqui, que empresa não iria aproveitar sabendo que ia haver quem comprasse?

É nisto que as pessoas discordam comigo, e está tudo bem. Eu percebo a visão de quem acha que, no meio disto tudo, o consumidor é só uma vítima e deve ser totalmente protegido como tal, sem que lhe seja atribuída qualquer culpa. Mas a verdade é só uma: se ninguém comprar estes recursos que toda a gente intitula de microtransações, esses mesmos irão deixar de ser uma opção, extinguindo-se.

A polémica fez correr muita tinta (ou pixéis nos nossos ecrãs, já que as revistas e jornais em papel são cada vez menos), o que levou a própria Capcom a fazer um post na Steam a abordar os temas em discussão: problemas de performance e microtransações, garantindo que vai corrigir todos os bugs que estão a ser reportados, e quanto aos “DLC’s” pagos, diz que todos os itens podem ser obtidos por quem realmente jogar o jogo.

Ou seja, “só compra quem quer“.

No entanto, há umas opções que eles não mencionam. A opção de mudar o aspeto da personagem. E sabem porquê? Porque a opção não está presente no jogo. E esta sim, acho ridícula, desnecessária e totalmente predatória o facto da opção não existir de borla!


Mas o que é que acham vocês sobre tudo isto?

Sentem que todo o hype e reviews positivas que recebemos nas últimas semanas são suspeitas tendo em conta o estado de lançamento do jogo? Acham que a Capcom forneceu uma build diferente para quem teve acesso antecipado?

E quanto às microtransações? Sobre as praticadas no Dragon’s Dogma 2, sentem que são predatórias, mesmo que os itens estejam presentes no jogo para aqueles que tiverem paciência para as encontrar? … exceto talvez a MUDANÇA DE APARÊNCIA!!?? Que raio Capcom, que raio…

Dragon's Dogma 2 - Rank "S" - Sucesso ou Scam?

No meu caso, só desejo que o jogo seja corrigido. Quero jogar isto, e fazer render o dinheiro que gastei. Quero bater em goblins, medusas, griffins e dragões.

E é isso.

Tags: Dragon's DogmaDragon's Dogma IINotíciasOpiniãoTextosVideojogos
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Pedro Sanches

Pedro Sanches

Passei a minha vida a apreciar JRPG e outras relíquias dos videojogos vindas do oriente, e agora posso escrever sobre elas? Incrível!

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