Monster Rancher 1 & 2 DX – Análise (Nintendo Switch)

Monster Rancher 1 & 2 DX saiu mundialmente no dia 9 de dezembro de 2021. Esta compilação é uma versão atualizada dos primeiros dois jogos da franquia, como o nome indica. Esta duologia foi lançada para iOS, Nintendo Switch e PC.

Agradecemos antes de mais à Koei Tecmo pela cópia de Nintendo Switch! Está na hora de usar os nossos discos e invocar a Fénix! Ou talvez não…

 

Monster Rancher 1 & 2 DX – Análise (Nintendo Switch)

 

Os Monstros de Metadados

 

Sendo ambos lançados para a PlayStation em 1997 e 1999, respetivamente, Monster Rancher (Ou Monster Farm, no Japão) é um jogo rpg onde os jogadores podem criar, educar e combater usando vários monstros. Devido a isto, muitas pessoas na altura fizeram comparações com Pokémon, mas os jogos são bastante diferentes.

A primeira grande diferença é o combate. Em vez de um combate por turnos, os jogadores têm de mover e selecionar ataques em simultâneo, o problema está nos ataques. Cada ataque tem uma percentagem de oportunidade de conectar, ou seja, os hits são RNG.

Ambos os jogos têm um grande objetivo: vencer todos os grandes torneios. Os jogos não têm história quase nenhuma, sem desenvolvimento de personagens ou sequer um mundo aberto. A “travessia” deste mundo é através de vários menus, o que pode parecer completamente desatualizado 20 anos depois.

 

Mudanças da nova versão

 

A maneira como os jogadores recebem monstros também foi mudada. Na altura, o jogador inseria um disco de música na sua consola e a partir dos metadados desse mesmo disco, um monstro era criado (fora a exceção desse monstro ser demasiado poderoso para o jogador).

Obviamente, como as plataformas desta remasterização não têm CDs, o método de invocação mudou. Desta vez, o jogador pode pesquisar por músicas ou artistas dentro de uma biblioteca enorme e atualizada. Jogadores podem criar monstros a partir de músicas até de artistas mais recentes, como Billie Eilish.

Os visuais estão completamente desatualizados. Apesar dos modelos em 3D não parecerem tão maus, várias texturas dos jogos não foram nem retocadas, como evidente pelas cartas que recebemos no correio. A única “remasterização” que se nota é no upscaling do jogo e da banda sonora refeita do segundo jogo. Sim, o primeiro não teve esse tratamento musical.

O jogo não teve nenhum balanceamento também, evidente pela dificuldade de treinar os nossos monstros e até dos torneios mais avançados, onde os nossos ataques 50/50 atingem bem menos que os do adversário.

 

Juízo Final | Monster Rancher 1 & 2 DX – Análise (Nintendo Switch)

Não existe muito que falar deste jogo, o jogo é pequeno e continuará no seu nicho. Uma melhoria de ambos os jogos é que têm agora uma função de quick save, portanto se os jogadores não gostarem do resultado de algum torneio, podem sempre voltar ao início da semana.

Monster Rancher 1 & 2 DX infelizmente não é um jogo bom para voltar, a não ser por puro fator nostálgico. Este jogo é bom, na verdade, para novos jogadores, que certamente o irão achar frustrante nas primeiras horas.