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ptAnime
One Piece: 1000 episódios depois abandonei o anime!

One Piece: 1000 episódios depois abandonei o anime!

Renato Sousa por Renato Sousa
06/07/2022
em Anime, Notícias, One Piece, Séries, Slider, Textos/Opinião

Mil episódios depois (sem contar com repetidos), abandonei o anime One Piece. E confesso que a minha vontade era abandonar já na parte inicial da saga de Wano Kingdom. Porém, como é sempre mais difícil abandonar algo a que já dedicámos muitas horas, aliado à hipótese única de chegar ao número 1000 numa série – algo que, honestamente, não me vejo a fazer numa outra produção – agarrei-me a este trabalho da Toei Animation por mais uns meses.

Mas então, o que me levou a abandonar a adaptação de Eiichiro Oda, tanto tempo depois? Penso que esta seja a pergunta de interesse para outros fãs da história, e que me incentivou a escrever este texto. Além, claro, de ser um desabafo para mim. Não tenho uma razão definitiva e exclusiva para o sucedido. Tenho, sim, várias possibilidades, estando em crer, por esta altura, que foi essa amálgama que deu origem à minha decisão.

Antes de prosseguir, volto rapidamente atrás para pegar naquilo que Daniel Kahneman denomina de, salvo erro, “falácia do custo perdido”. O que, neste caso em concreto, se traduz pela dificuldade em desistir de uma série em que já se deu atenção a 1000 (mil, caramba!) episódios. Contudo, também é preciso olhar para a frente e perceber que a história ainda não está assim tão perto do seu final. E dizer isto em relação ao anime de One Piece significa muito mais que o dizer sobre a grande maioria das produções.

 

One Piece: 1000 episódios depois abandonei o anime!

One Piece: 1000 episódios depois abandonei o anime!

 

Um problema da história?

A verdade é que há muito que não me sinto cativado pela história como outrora (lá longe, quando era um recém-adulto). Desde a maravilhosa época de Water 7 (que posso estender até à Guerra de Marineford), a obra, a meu ver, nunca mais cruzou esse pico de qualidade e de grande expectativa. Esta última, alicerçada num entusiasmo próximo e concreto daquele momento da história, e não de um remoto baseado na previsibilidade do desfecho. E já lá vai muito tempo. Desde essa altura, apenas Dressrosa, a espaços, foi uma curta excepção.

 

Ou um problema meu?

Por outro lado, também não descarto a hipótese do problema ser meu. De estar mais velho, de agora ter outro tipo de interesses, ou de me sentir mais cativado por outro tipo de entretenimento e de obras. Não é de descartar de todo, tendo em conta que quando neste espaço fiz análises a sagas como Punk Hazard, Fishman Island ou Zou, talvez tenha atribuído pontuações (altas) que hoje não lhes daria, quiçá influenciadas pela expectativa do que viria a seguir ou do que esses arcos deixavam em aberto no seu final.

É o tal entusiasmo remoto que já mencionei e que também vive muito dos momentos marcantes (e sólidos) do passado, quando uma obra revela dificuldades em voltar a ser o que já foi. Ao olhar para os últimos anos de One Piece, sinto que me alimentei dessa esperança. Vivi confinado na ideia de: “esta saga até nem foi grande coisa, mas a próxima é que vai ser!”. Pois bem, até à data, nunca mais foi.

 

Consequências do prolongamento e da repetição

Aliás, ao passar toda a história rapidamente em revista, creio que o seu prolongamento excessivo (a meu ver) a tem prejudicado. Porque torna-se mais complicado de evitar a repetição em situações onde a mesma não se recomenda, o que não joga a favor da obra. Veja-se o caso do resgate de Sanji, já depois de Robin, ou mesmo o golpe em Wano (com recurso às caras das personagens), cuja estratégia já havíamos visto em Alabasta.

No meio de tudo isto, inevitavelmente, o elenco cresce de uma forma desmesurada, mas as personagens interessantes e com alguma profundidade continuam a ser poucas. Mesmo que o ritmo (lento ou parado) da história (no anime) roce a fronteira do insuportável, o tempo de antena (e de qualidade) para as melhores personagens é cada vez menor. Além disso, num toque muito pessoal, os vilões de agora também não despertam o mesmo interesse que os de outros tempos. Sinceramente, não tenho qualquer fascínio por Kaidou ou pela Big Mom (nem pelos seus subordinados, que são muitos!, com raríssimas excepções). Apenas Teach permanece uma incógnita para mim.

 

A adaptação anime de One Piece

Sobre o trabalho da Toei Animation, já deixei algumas dicas no parágrafo anterior. Aqui, não tenho dúvidas do seu grande contributo para a minha desistência. Sentir que, a cada episódio de 24 minutos, consigo estar interessado durante 5 ou 10 minutos nas melhores partes, e às vezes em tempo nenhum nas mais aborrecidas, é sentir que isto é uma total perda de tempo.

Este prolongamento do conteúdo, que promete manter-se até final, compromete significativamente a sua qualidade. E, chegado a este ponto, é por esta comparação que eu percebo que as primeiras séries foram de facto melhores, pois já nessa altura (de Water 7) havia um arrastamento, mas que não me afectava tanto.

Já o conteúdo e a profundidade das personagens é uma questão mais exclusiva da história, e não propriamente do anime. Seja como for, tenho interesse em perceber essas diferenças e, não o nego, o mínimo de curiosidade em relação aos pormenores que vão embelezar o desfecho previsível de Luffy e companhia.

Como tal, se o anime de One Piece já ficou para trás na minha vida, o manga terá uma maior atenção da minha parte daqui para a frente, a fim de perceber as diferenças, em especial no pós-Marineford, e constatar se ainda vale a pena manter a minha ligação com esta história, por via do seu formato original. Aqui, como é natural, a questão das personagens será importante, além do ritmo do enredo. Se a experiência com o elenco se tornar semelhante à do anime, acabarei por abandonar o barco definitivamente.

Vamos lá ver se, por esta via, ainda chego a Laugh Tale.

 

Tags: AnimeEiichiro OdaOne PieceTextos
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Renato Sousa

Renato Sousa

Licenciado em Engenharia Informática. Adora ver Anime e Liderar este Projeto. Colecionador de DVDs, Blu-rays, Mangas, Livros e Videojogos. Viciado em Corrida.

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