Guilty Crown | Episódios 12 & 13

#12 – Resurrection: The Lost Christmas

#13 – Academy: Isolation

Como repararam, semana passada faltaram análises a algumas séries, portanto, esta semana, vai haver alguns “dois em um”.

Da última vez, ficamos num ponto cheio de suspense, com a Inori a ser raptada e Gai a ser gravemente ferido. Shu vê-se dividido entre dos amigos que precisam de ajuda, mas acaba por ir atrás de Inori e Death. Durante a perseguição, Shu lembra-se da sua infância e memórias que há muito tempo tinham sido esquecidas, voltam à superfície.

Shu e Gai não eram, ao que parece, desconhecidos. Há uns anos atrás, antes do Lost Christmas, quando ainda viviam em Oshima, Shu e a sua irmã Mana encontraram um rapaz que deu à costa na praia. A esse rapaz, que hoje sabemos que é Gai, deram-lhe o nome de Triton e, a partir desse dia, criaram uma grande amizade.

Tudo corria bem. Triton até via Shu como um exemplo a seguir. Isto até ao momento em que Mana começou a agir de forma estranha. Infetada com o vírus Apocalypse, os seus sintomas foram piorando até ao ponto em que não se conseguiu mais controlar, causando o Lost Christmas.

Quando Shu chega à torre, já com as suas memórias recuperadas, depara-se com Mana e Inori presas na custódia de Shuichiro. Com a ajuda de Gai, Shu consegue combater os raptores e salvar Inori. Todavia, Gai e Mana não se conseguem salvar e perdem a vida durante a batalha.

Após este incidente com o Lost Christmas, a cidade está em quarentena e, com a perda do seu Líder, os membros dos Undertakers passam por uma fase difícil, cheia de incertezas em relação ao futuro. Impedidos de sair da escola, têm de conseguir viver juntos, deixando os remorsos de lado e controlando as emoções que estão à flor da pele devido aos eventos anteriores.

Já fora do colégio, as coisas estão menos pacíficas. A diferença no tratamento que é dado a certas classes sociais leva a que grupos de rebeldes se revoltem e tentem pilhar o que podem. O colégio é alvo de um destes ataques, mas Shu e Aya conseguem controlar a situação e proteger os seus colegas.

 

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Estes dois episódios podem marcar um ponto de viragem em Guilty Crown. A morte do Líder dos Undertakers e o facto de Shu se ter lembrado da sua infância com Gai, pode levá-lo a assumir o papel de Líder da organização. Resta é saber que caminho vai escolher. Talvez ir atrás de quem raptou Inori? Ou alguma decisão surpresa que ninguém esteja à espera?

De realçar também o facto de termos visto mais dois voids. O de Gai e o de Aya.

O de Aya arrisco dizer que é perfeito para ela, pois dá uma nova identidade e novas possibilidades à personagem. Já o de Gai, foi mais desapontante. Posso estar a ser injusto, mas pareceu-me um pouco forçado e decidido apenas para aquela sequência, uma vez que “dava jeito” conseguir extrair um void à distância.

Assim foi uma dose dupla de Guilty Crown. Como mencionei em cima, foi um período difícil. Contudo, daqui em diante já devemos retomar as análises feitas semanalmente.