Sentei-me no sofá para ver um filme, mas acabei por assistir a um concerto de rock alternativo incrível!
Vi o trailer deste filme há uns meses e, sabendo quem era o diretor, nem assisti até ao final (querendo evitar spoiler). Ainda bem que o fiz! O filme foi uma surpresa daquelas que tira o mau humor a qualquer pessoa irritada depois de um dia de trabalho.
Querem saber porquê? Vamos a isto! YEAH! \m/
Inu-Oh – Análise do filme
Filme Inu-Oh – A origem
Esta análise era já esperada para quem lê os meus artigos, já que, no meu último (Lu Over the Wall), confessei que estava ansiosa para ver os últimos dois filmes nascidos da cooperação entre o estúdio Science Saru e o diretor Masaaki Yuasa. A minha ideia era seguir a ordem de lançamento e, como tal, falar de “Ride Your Wave”. Contudo, não consegui esperar para vos falar de “Inu-Oh”! Esta longa-metragem musical fez o meu dia…
Filme Inu-Oh – Enredo
O filme passa-se no Japão, século XIV, e conta-nos a história de Tomona (um menino que ficou cego em criança) e Inu-Oh (um ser deformado que acaba por conseguir vir ao Mundo). A partir do momento em que estes dois personagens se encontram, tudo muda, graças a um instrumento de corda japonês (biwa) e ao destino, claro. É então que se abrem as portas do recinto e entramos num concerto fabuloso sobre as tenebrosas histórias que Inu-Oh e Tomona têm para contar!
Inu-Oh – Características
- Animação – quem conhece a obra de Yuasa, já está habituado a um tipo de animação muito básica, mas carregada de emoção. Ora, este filme não é exceção à regra. Animação melhorada nas cenas que têm interesse e mais desleixada em alguns momentos mais gerais. Em termos de expressões e sentimento, está tudo no sítio! Além de tudo, podemos contar com algumas partes bastante bem conseguidas na animação – mais para os fãs de gore, como eu – com direito a bastante sangue e cenas creepy.
- Banda sonora – nas cenas gerais a banda sonora é adequada e bonita mas, quando começa a parte musical, está qualquer coisa de mágico! O ritmo das músicas e a letra ficam gravados na memória, mesmo após o filme terminar (até para quem não sabe nada de japonês). Mesmo muito bom!
Filme Inu-Oh – Juízo final
A ideia de contar uma história trágica, que mete mortos e maldições à mistura, através de uma “rocalhada“, formou uma simbiose fantástica. O filme acaba por ser umas espécie de crítica ao tipo de poder exercido no Japão naquela época, na medida em que os personagens principais acabavam por expor acontecimentos enterrados.
Dei por mim a bater palmas e a cantar, juntamente com o público que surgia no filme! A partir do momento em que o musical começou, simplesmente não consegui tirar os olhos do ecrã. Senti-me como se estivesse num concerto do tipo J-Rock (principalmente por causa do estilo dos personagens que parece um início do “visual Kei” na época), a ouvir a euforia do público e as vozes dos protagonistas! Sou bem capaz de rever este filme mas, desta vez, com o som bem alto!
Uma curiosidade que amei: na prática, o filme termina da mesma forma que começa (assistam e percebam porque digo isto).
Numa só palavra, foi BRUTAL!
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Análises
Inu-Oh
Um filme excelente para quem quer uma mistura de história e rock!
Os Pros
- Historia contada de forma original
- Banda Sonora TOP
Os Contras
- Animação mais básica