O Início de Uma Nova Arc | Goblin Slayer - Episódio 6 Opinião

Título: Goblin Slayer
Episódio: 6
Temporada de Estreia: Outono 2018
Estúdio: White Fox
Fonte: Manga
Género: Ação, Fantasia

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Goblin Slayer – Episódio 6 Opinião

Adorei este novo episódio de Goblin Slayer. Fico contente de ver que quanto mais os episódios avançam, melhor está a execução. Claramente, os criadores de Goblin Slayer estão atentos aos seus espetadores e vão melhorando conforme o que os fãs procuram dele.

Já Se Notam Mudanças nas Personagens

Sem sequer percebermos, as personagens estão a evoluir cada vez mais. Embora para nós pareça só uns poucos de episódios, a verdade é que na história de Goblin Slayer já passou algum tempo. E, neste ponto, já podemos ver várias alterações de personalidade.

Goblin Slayer já trabalha melhor em equipa, tendo em conta os pedidos dos companheiros quando cria planos. A ideia do “tudo vale” começa a desaparecer da cabeça de Goblin Slayer devido à convivência com os seus companheiros.

A Priestess já não está tão verde como antigamente. Podemos ver que ela já sabe, mais ou menos, o que está a fazer. Contrariamente à pessoa assustada que estamos habituados a ver que parece querer fugir na primeira oportunidade. Desta vez, já podemos ver uma pessoa que ainda tem medo, mas que consegue enfrentar os seus medos de uma forma confiante.

Por último, fiquei bastante satisfeito com a elfo. Talvez seja um pouco repentino para alguns. No entanto, prefiro mil vezes esta personagem mais confiante e mais entendida no assunto do que a elfo que tínhamos antigamente que parecia não saber nada de nada. Além do mais, mesmo com esta personalidade mais segura e mais sábia, conseguiram manter o seu lado fofinho (o que para mim é um plus!).

Uma Batalha Criativa

Vou ser sincero, barcos com goblins a navegar nos esgotos da cidade não é de todo o que estava à espera. Portanto, parabéns aos criadores pela imaginação. Foi algo que não estava à espera e que gostei bastante. É possível que se pensarmos num nível mais prático possa aparecer algumas dúvidas em como os barcos conseguem, de facto, navegar em tal lugar. Mas, desta vez, vou simplesmente deixar isso para o lado e aproveitar esta ideia que para mim foi bastante criativa.

Gostei também de ver maior variedade de goblins. Claramente que já não estamos nos primeiros episódios em que ainda estamos a tentar entender esta raça de criaturas que são burras, mas não burras de todo. Neste caso, já temos sociedades bem definidas com várias hierarquias num mesmo sítio.

É um lado do Anime que gosto e que espero que Goblin Slayer se aprofunde um bocadinho mais. Claro que o mastermind é sempre alguém que não é um goblin. Na realidade, é muito provável que sejam os demónios que estejam por trás disto tudo. Mas, mesmo assim, seria interessante perceber o porquê de alguns goblins virarem shamans enquanto que outros são só carne para canhão.

De qualquer das formas, foi uma exelente batalha em que conseguiram dar um twist sombrio, sem serem muito sombrios. Isto é, podemos ver sangue, cabeças a rolar, Goblins a serem comidos por jacarés, mas não houve crianças assassinadas.

Embora eu não tenha qualquer tipo de problema com o episódio 1, na realidade, até gostei. Honestamente, penso que Goblin Slayer está a caminhar para um balanço em que conseguirá dar o melhor dos dois mundos… Vamos ver.

Excelente Trabalho Com a Animação!

Penso que a animação sempre foi um ponto forte de Goblin Slayer. No entanto, penso que neste episódio brilhou! Desde o design da nova cidade, ao ambiente criado nos esgotos, à fluidez do combate. Enfim, em todos os aspetos, Goblin Slayer fez um excelente trabalho no que toca à animação.

Adoro a nova cidade. Por um lado, temos este lado mais brilhante, com um cenário cheio de azul devido à água e ao céu. Pelo outro lado, temos uma parte mais sombria nos esgotos. Esta antítese é algo que Goblin Slayer é mestre. Mas, desta vez, conseguiram mesmo ainda fazer um melhor trabalho.

E vocês? O que acharam do episódio? Gostaram ou acharam muito “soft”? Fico à espera das vossas opiniões nos comentários! 😀 (Sabem que essa é a parte que eu gosto mais em fazer análises de obras, certo?)