Deixo já o aviso: este filme NÃO é para crianças. Portanto, nada de menores a assistir.
Fora isso, Bio Hunter é… digamos… mais um filme (OVA, segundo o MAL). Vale a pena ler o artigo, pelo menos para ficarem com uma ideia daquilo com que podem contar. O trailer enganou-me um bocado, já vão ficar a saber porquê.
“Tsuite iku!”
Bio Hunter – Análise do Filme
Bio Hunter – A Origem
O diretor deste filme é Yuzo Sato. Se este nome te é familiar, não será estranho. Yuzo Sato ficou conhecido por dirigir “Ninja Scroll” (1993) e, mais recentemente, “Exception” (2022). Além do trabalho como diretor, Sato acabou também por fazer a animação e, em alguns casos, participar na direção, de filmes como “Hunter x Hunter: Fantasma Vermelho“, “Naruto: The Crossroads” e vários da saga “Pokémon“.
Bio Hunter – O Enredo
A história deste filme é bastante vulgar: dois amigos, um humano (Koshigaya) e outro meio humano, meio demónio (Komada), são professores de biologia molecular. Ambos trabalham, secretamente, na caça de pessoas afetadas por aquilo a que chamam “vírus demónio“, de modo a descobrir o que despoleta o vírus. Esta é a história principal e, a partir disto, vamos então seguindo o filme.
Bio Hunter começa já com todos estes aspetos revelados, pelo que não há qualquer mistério acerca dos personagens principais, mas sim do dito vírus. Só há um problema… Continuem a ler e já vão descobrir.
Bio Hunter – Análise das característica
Pode dizer-se que a animação é bem típica da época: bastante realista, pouco perfecionista, acanhadamente detalhada e com imensas falhas de frames. Não parece ter havido muito trabalho nesta parte, mas como disse, é típico de vários filmes que vi desta altura (90’s).
Devo, no entanto, parabenizar as cenas “gore” e de ação, que parece que foram as mais trabalhadas em termos de animação.
A banda sonora é bem característica dos anos 90 também, aquela espécie de música eletrónica com funk/soul à mistura. Considero adequada.
Bio Hunter – O que poderia ter sido, e não foi…
Achei que foi um filme feito “às três pancadas”. A história, apesar de trivial, como já referi acima, tem uma boa base para dar um bom filme. No entanto, achei que Bio Hunter ficou muito aquém daquilo que poderia ter sido.
Na minha opinião, filmes que começam “do meio” – com isto quero dizer que não há um fundamento prévio dos eventos que ocorrem logo no início – só têm justificação quando são uma continuação de outro filme ou anime. Este não é o caso e, como tal, esperava que, pelo menos durante o filme, houvesse alguma revelação acerca dos mistérios. E o problema é mesmo esse: não há absolutamente nada. Umas teorias aqui e ali, mas nada em concreto. Acabamos por ver um filme que, no final, nos deixa cheios de questões em relação a – literalmente – TUDO.
Estava à espera de mais e melhor, vindo do diretor de “Ninja Croll”, que foi feito 2 anos antes. Bio Hunter tinha, quase por obrigação, de ser melhor. Não foi dos meus favoritos e, muito honestamente, acho que preferia ver de novo “Aya to Majo” – é grave.
E vocês? Já viram Bio Hunter?
Análises
Bio Hunter
Um filme aquém do esperado, mas que não deixa de ser um clássico.
Os Pros
- Cenas fortes
- Historia com potencial
Os Contras
- Potencial da história pouco aproveitado
- Animação descuidada