Com o stress em níveis perigosos Yatora encontra no pequeno escape com Yuka as respostas necessárias para fazer o seu melhor no exame de artes.
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Blue Period Episódios 10 e 11 – Opinião
Blue Period Episódio 10
Achei este episódio fenomenal. Existe algo de intimista e agradavelmente incomodativo nas conversas de Yatora e de Yuka que me emocionam. Mas antes dos comentários filosóficos, vale apena apreciar a viagem desta dupla curiosa à praia em pleno inverno.
Podemos dizer que, quer Yatora, quer Yuka estão a passar um mau bocado em termos de saúde mental. Yatora com as horríveis urticárias, e Yuka com as suas questões de identidade. Contudo, toda a sequência em os dois se desenham nus, com o som das ondas a ir a a voltar, é quase poético. Porque é apenas através desta “exposição física” que Yatora e Yuka se expõem psicologicamente. Pela primeira vez, eles entendem-se um ao outro nas suas fragilidades e defeitos, aceitam o que o outro realmente é. E é assim que nasce a verdadeira arte, um novo quadro de Yatora, também em tons de azul.
No entanto, a cansaço do mundo artístico não perdoa ninguém, e Yatora ignorou os evidentes sinais de stress extremo que deviam ser uma red flag para qualquer um. E mesmo sabendo que um breakdown do nosso protagonista estava para vir, não deixou de ser triste e preocupante de se ver 🙁
Blue Period Episódio 11
Ahh sim este breakdown do Yatora foi mesmo um big sad. O meu menino estava tão nervoso que nem os olhos conseguia abrir, e passou a primeira parte do exame a dormir, mesmo com um modelo nu á sua frente. Felizmente, os alunos têm 3 dias para fazer uma só pintura e Yatora lá se recompôs e começou a desconstruir ideias e a repensar na vida.
Mais uma vez, foi muito interessante testemunhar o processo de pensamento de Yatora. Especialmente porque este pensamento está escrito para dar a sensação que assistimos ao desenrolar de um processo natural e gradual de reflexões que está longe de ser linear, já que Yatora recua nas suas anteriores convicções com base nas perspetivas únicas de Yuka e Mori-senpai sobre a arte e sobre a vida. A conclusão a que Yatora chega é tão óbvia quando genial. O seu “verdadeiro eu”, que ele quer representar, é alguém patético que se esconde por detrás de roupas para camuflar a vergonha de ser “ele mesmo”.
Mas… como poderá Yatora representar esta ideia e, ainda assim, desenhar um nude? Mesmo estando no final do seu segundo dia de exame, Yatora tem a coragem de repensar o quadro e de optar por uma abordagem diferente, o que é algo de admirável. Mas… conseguirá ele acabar a sua obra a tempo?
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