Quem é a Cinderela em Hensuki

Olá a todos! Sei que estou super atrasado, mas hoje vou falar do harém da Temporada de Verão de 2019, Kawaikereba Hentai demo Suki ni Natte Kuremasu ka? – Hensuki: Are You Willing to Fall in Love with a Pervert, as Long as She’s a Cutie? em inglês.

Se têm seguido os meus artigos, já devem saber que não sou grande fã de Animes estilo harém/ecchi. No entanto, como sempre, vou tentar ser o mais neutro possível relativamente ao tema e dar a minha opinião honesta sobre Hensuki.

 

Quem é a Cinderela em Hensuki?

 

Olho para Hensuki como uma versão mais ‘porquicha‘ do Gotoubun no Hanayome, o harém popular que saiu na Temporada de Inverno de 2019 que fez toda a gente perguntar-se quem seria a noiva da personagem principal. Como em Goutubun, Hensuki também faz uma pergunta intrigante semelhante no início da história para apanhar o interesse da audiência. Neste caso, não é sobre quem é a noiva, mas sim quem é a Cinderela que está apaixonada pelo Keiki, a personagem principal.

Um dia, quando fica para trás a arrumar a sala do clube de literatura, Keiki encontra uma carta de amor. Juntamente com esta, encontra também um par de cuecas femininas. Sim, a maneira que esta rapariga misteriosa tem de confessar o seu amor é dando as suas cuecas ao rapaz que ama. Daqui para a frente, a missão de Keiki é encontrar a rapariga que está apaixonada por ele.

 

 

No entanto, as coisas acabam por ser um pouco diferentes do que ele estava à espera. Enquanto tenta encontrar a Cinderela, Keiki acaba por descobrir que todas as raparigas que tiveram com ele nessa tarde têm diferentes fetiches. Nos primeiros 3 episódios Keiki tenta perceber se foi Sayuki, a senpai fria com cara de poucos amigos, ou se foi a fofinha Yuika. Bem, acabou por descobrir mais do que queria. Enquanto que a Sayuki tem o fetiche de ser tratada como uma cadela, Yuika tem o fetiche oposto e ama estar na posição de mestre.

Honestamente, estou quase certo que a Cinderela vai ser a Mizuha, a irmã mais nova de Keiki. Não só ela é a rapariga que ele põe logo de lado como uma das possibilidades, como também cai no perfeito complexo de amar o irmão. Algo que faz perfeito sentido tendo em conta o tema de fetiches. De qualquer das formas, no fim de tudo, é fácil ver que todas as raparigas estão apaixonadas por ele, cada uma na sua forma de fetiche.

 

É Hensuki Bom?

 

Em relação à história, sinto que Hensuki segue o plot genérico de um harém. Contrariamente a Gotoubun que foi capaz de me agarrar através da complexidade das personagens, Hensuki parece estar mais interessado em servir fanservice. Algo que não tem problema nenhum e sei que é suficiente para alguns de vós… Mas, não para mim.

A animação é abaixo da média. Embora os close-ups sejam bastante bem feitos e cheios de detalhe, quando as personagens estão um pouco mais longe é fácil de ver linhas mais fortes e a precisarem de ser limadas. De qualquer das formas, o design dos olhos é único e funciona extremamente bem – é a minha parte favorita do Anime.

 

 

Relativamente ao fanservice, está bem feito, mas é importante saber que é completamente NSFW. Por outras palavras, tentem não ver o Anime em público, a não ser que queiram receber olhares de lado das pessoas à vossa volta. Embora o Anime não seja Hentai, Hensuki vai com toda a força, sendo bem mais caliente que uma panty shot ou a personagem principal cair em cima de uma das personagens femininas.

 

Conclusão

 

Na minha opinião, um bom Anime tem de ter pelo menos um dos seguintes requisitos: características únicas e interessantes, diferente daquilo que vimos até hoje; ou, ao seguir estereótipos, têm de fazer tudo de uma forma excelente. Infelizmente, Hensuki não oferece nenhuma das duas. No entanto, isso não quer dizer que o Anime seja horrível, significa sim que é mediano. Isto é, se fores fã dos géneros harém e ecchi, provavelmente irás gostar de Hensuki. Se não gostas por aí além do género, sugiro que passes este e vás fazer outra coisa com o teu tempo 🙂

E tu? Já viste Hensuki? Qual é a tua opinião? Deixa tudo nos comentários! ^.^

Artigo escrito originalmente no meu site pessoal – AnimeShelter.