Antes de começar este artigo gostava de dizer que o meu bilhete era o geral e que para poder enriquecer mais este artigo tive ajuda da Mónica, administradora do grupo português das DreamCatcher cá em Portugal. Obrigada pela paciência e por ajudares o ptAnime sempre que fazemos um artigo sobre as nossas meninas.
Parece surreal e ainda tenho dificuldade em acreditar que realmente vi as DreamCatcher ao vivo. Mas sim, dia 16 de fevereiro chegou e com ele as sete meninas sul-coreanas que visitaram Lisboa.
DreamCatcher em Portugal – Como correu o Concerto?
Este foi o meu primeiro concerto de K-pop. Apesar de já ouvir música coreana há vários anos nunca tive a oportunidade de ver ao vivo algum grupo. Acompanho as DreamCatcher desde o seu debut e como muitos dos nossos leitores sabem, o ptAnime acompanhou de perto todo o processo para as tentar trazer ao nosso país. Quando finalmente o nosso objetivo foi cumprido todos ficamos ansiosos. Contudo, sempre que a MyMusicTaste organiza um concerto existem várias preocupações que assolam os fãs.
Apesar de não ter estado presente no concerto dos KARD em setembro do ano passado, as reclamações que os fãs fizeram à MMT foram muitas. Desde a péssima organização ao espaço que não era o mais adequado, as críticas foram sentidas nas redes sociais. Por mais que a empresa seja das poucas a organizar concertos de K-pop cá em Portugal, acredito que existam sempre coisas a ser melhoradas.
Posto isto, o concerto das DreamCatcher realizou-se no Lisboa ao Vivo, uma sala de espectáculos situada em Braço de Prata. O espaço em si fica situado numa região um bocado “deserta”, ainda assim existem transportes públicos para a região e chegar até ao local é relativamente fácil. A sala é apropriada para este tipo de concertos que não tem um público enorme. É fresca e o palco consideravelmente alto. Para terem noção eu sou pequena – muito pequena – e mesmo não estando à frente consegui ver perfeitamente o concerto. Depois de ter lido comentários de pessoas que diziam que nos KARD só conseguiram ver “as sobrancelhas do BM“, acho que foi um bom upgrade de local.
Como não estive no fansign antes do concerto, perguntei à Mónica como correu. Ela disse-me que não foi nada corrido como pensamos que seria. Deu para falar com as integrantes e elas até assinaram álbuns – o que não era esperado. As meninas são super simpáticas e falaram com os fãs olhos nos olhos. Quando ela me contou isto eu fiquei com muita pena de não ter estado presente.
No geral, não presenciei nenhum problema com as filas. Não houve problemas de “passar à frente” e os fãs respeitaram-se entre si. Também havia uma ambulância na parte de fora do edifício. A entrada estava prevista para começar as 18h30 e apesar de se ter atrasado o concerto começou a horas. A sério, eu nunca vi um concerto a ser tão pontual como o de ontem. Dava para sentir o entusiasmo dos fãs mal entramos na sala, toda a gente gritava pelas DreamCatcher. E às 20h lá estavam elas.
As musas abriram o concerto com um dos seus maiores hits, Chase Me, e tenho a certeza que de imediato todos os presentes sentiram que o preço pago nos bilhetes valeu a pena. A maneira como as DreamCatcher cantam e dançam ao mesmo tempo é monstruosa. Por mais MV e vídeos de coreografias que eu tenha visto delas, ao vivo é de cortar a respiração. E, nas músicas que cantaram sem dançar, mostraram o seu poder vocal.
Houve bastante interação com o fãs e muito fanservice. Elas são estupidamente bonitas ao vivo e parecem verdadeiras bonecas. Existiu também uma parte dedicada a responder a perguntas dos fãs, o que achei muito pertinente. Deu para as conhecermos um pouquinho melhor e para criar uma ligação artistas-público muito boa.
Como o grupo não tem muitas músicas originais cantaram alguns covers e devo dizer que se eu já era apaixonada pelo vídeo delas da música Lucky Strike ver a performance ao vivo foi surreal para mim. Se juntarmos a isso a dança que interpretaram da música Beliver, garanto-vos que todos os presentes ficaram apaixonados pelo que aconteceu no palco do LAV.
Se considerarmos todos os fatores, eu não acho que o preço pago para ver os concertos de K-pop seja necessariamente caro. Ainda assim, não deixa de ser um investimento significativo e acredito que quem o faz quer sentir que valeu a pena. E além de eu ter a certeza que os fãs ficaram satisfeitos, deu para perceber totalmente que elas queriam que aquilo valesse a pena para nós. Isso é muito importante.
Queria também relembrar que houve fãs super dedicados que criaram várias iniciativas para o concerto. Principalmente à Mia Stilinski, e ao seu irmão, que forneceram papelinhos roxos para colocarmos nas luzes dos telemóveis. Vi muita cumplicidade entre os que lá estiveram.
Quase no fim as DreamCatcher disseram que, se fizermos mais makes na MMT elas poderão voltar cá. Portanto acho que podemos tentar, nem que seja para partilhar ainda mais as músicas do grupo e as fazer crescer. Vou voltar a repetir-me, mas foi lindo o quanto elas agradeceram aos fãs pelo apoio. Inclusive disseram que vão continuar a trabalhar para se tornarem artistas melhores – se é que isso é possível.
É muito gratificante para mim como fã saber que quem as trouxe cá fomos nós. A fanbase juntou-se para isto e conseguimos. Talvez para quem esteja de fora seja difícil de entender, mas fomos nós que fizemos isto acontecer. E o mais importante, desta vez correu tudo bem com a organização o que tornou a experiência ainda mais agradável.
Para terminar vou agradecer à Mónica por estar sempre recetiva às minhas perguntas de cada vez que a vou chatear. Se quiserem ver mais fotos e vídeos do concerto adiram aos grupo das DreamCatcher Portugal, garanto que serão muito bem recebidos pela nossa linda fanbase.
Se quiserem ver o concerto na integra, uma fã gravou-o e está disponível no Youtube.