A 13 de novembro, Hayao Miyazaki entrou num especial sobre o seu antecipado filme em animação CG (Kemushi no Boro) na NHK, intitulado, Owaranai Hito – Miyazaki Hayao (The Man Who Is Not Done: Hayao Miyazaki).
O documentário de 50-minutos incluiu uma cena onde Miyazaki-sensei e o ex-produtor Ghibli, Toshio Suzuki, assistiram a uma apresentação da equipa CGI, no Dwango Artificial Intelligence Laboratory.
A apresentação foi liderada pelo presidente do Dwango, Nobuo Kawakami, um produtor-em-treino do Studio Ghibli, e o diretor de conselho no estúdio de Hideaki Anno, Studio Khara.
Hayao Miyazaki afirma que Animação CGI AI é ‘Insulto à Vida’:
Hayao Miyazaki doesn’t have time for your dehumanizing, virtual bullshit. The greatest thing I’ve seen in 2016. Via @panoscosmatos pic.twitter.com/XgfexEwSKn
— Aaron Stewart-Ahn (@somebadideas) 9 de dezembro de 2016
A apresentação revela a mais recente experiência de Dwango, com um programa de animação que aprende através de inteligência artificial (AI – Artificial Intelligence). Neste caso, um modelo humano foi usado, e o programa aprendeu a fazê-lo avançar a um ritmo mais acelerado, ao mesmo tempo ignorando conceitos como “dor”. O resultado foi uma perturbadora criatura tipo-zombie.
Miyazaki-sensei ficou imediatamente repugnado, chamando a animação de “um insulto à própria vida”.
Seguidamente, o mestre continua a “despir” a apresentação e falta de empatia da animação, referindo um amigo seu, que tem uma deficiência física.
Miyazaki-sensei nunca escondeu o seu desagrado pela tecnologia, partilhando a sua opinião sobre iPads e confessando que nem sequer possuía um computador, em 2008.
Anteriormente afirmou que, embora não pense que animação desenhada à mão seja melhor que animação CG, ele crê que a primeira está a definhar devido à falta de talento de animadores atuais.
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Fonte: Anime News Network