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Naruto Shippuden - Os acontecimentos que destruíram a obra

Naruto Shippuden – Os acontecimentos que destruíram a obra

Renato Sousa por Renato Sousa
24/07/2019
em Análises, Anime, Naruto, Séries, Slider

Este artigo pode ser considerado como a minha derradeira análise à serie “Naruto Shippuden”. Depois de uma avaliação prematura, na qual o anime ainda estava longe de terminar, vi-me forçado a elaborar este artigo, que pode ser considerado uma extensão do primeiro. Isto porque muita coisa mudou na segunda metade da obra de Naruto Shippuden, o que não só me despertou uma forte revolta interior, como me obrigou a repensar a minha opinião global e final sobre este projeto.

Na verdade, quando este artigo se intitula “Os acontecimentos que destruíram a obra”, é de realçar que eles surgiram quase todos na derradeira metade da produção. Ou pelo menos intensificaram-se nessa altura.

AVISO: Este artigo encontra-se repleto de SPOILERS sobre Naruto Shippuden, não tendo sido colocada qualquer restrição nos acontecimentos abordados.

De realçar também que os aspetos aqui criticados estão relacionados com a adaptação da história original e não com questões de fillers. Embora considere os fillers extremamente prejudiciais para a produção, ainda para mais por se apresentarem em grande número, a indignação referente a este tipo de conteúdos é mais reduzida, pois dos fillers nunca esperei nada de bom, ao contrário da parte canon. Apenas os considerei para a minha avaliação final à produção.

 

1. A obsessão de Naruto em relação a Sasuke

Desde início que este foi um dos temas que me causou mais “aflição”. Isto porque a forte ligação que se criou entre estes dois nunca foi muito bem justificada. Kishimoto é que a forçou. Tudo bem que os dois tinham algo em comum que escapava às outras crianças da sua idade.

Contudo, daí a forçar algo tão forte entre ambos quando eles nem se falavam é ridículo. Mesmo com o arranque da Team 7, as aventuras  que viveram juntos não foram assim tantas para Naruto se mostrar tão desesperado por Sasuke em tempos mais adiantados. Apesar de não compreender muito bem esta obsessão, o tema tornava-se suportável com a história a focar outros acontecimentos mais interessantes. Nada de grave.

Porém, terminada a mítica saga do Pain, e com o aproximar da 4ª Grande Guerra Ninja, o dilema da separação entre os dois intensificou-se. Sem justificação aparente para uma relação tão forte, os comportamentos de Sasuke fizeram-me irritar ainda mais com os comportamentos de Naruto em defesa do Uchiha. Mais uma vez, devido à falta de bases e de consistência numa relação que só era forte nas palavras que o autor passava para as personagens e não nos atos do passado que as podiam justificar.

Desta forma, o foco na relação, que a certa altura se tornou evidente que ia durar até ao fim, até deu vómitos. Aliás, é preciso lembrar que no episódio 373 (“Team 7 Assemble!“), Sasuke junta-se a Sakura e a Naruto na guerra como se nada se tivesse passado nos últimos tempos. Como se todos os seus atos cruéis mais recentes para com a sua Vila e o universo Ninja em geral tivessem sido esquecidos com um simples estalar de dedos.

 

Obsessão Naruto Uzumaki & Sasuke Uchiha

 

O caso Obito Uchiha

Ironicamente, existe o caso de Obito Uchiha para contrastar um pouco com esta falta de coerência. Embora Obito possa ter tido algum auxílio dos produtores do anime, que muito repetiram o seu passado, pelo menos esta personagem enfrentou uma dura batalha interior a que os fãs tiverem oportunidade de assistir.

Constantemente bombardeado com reflexões sobre Rin e Kakashi, e desafiado pelas palavras de Naruto à medida que recordava os seus comportamentos no papel de Madara Uchiha (Tobi), a sua mudança de pensamento não foi radical. A meu ver, não só foi gradual como teve até bastante consistência, o que me levou a aceitar com relativa facilidade a sua “mudança de lado”.

Em poucos episódios, esta transformação foi muito mais justificada que todo o comportamento de Sasuke e de Naruto ao longo de toda a história. Note-se que estou a apenas a frisar a maneira como Obito encarava o dilema do mundo naquela altura. Já o facto desta personagem sobreviver em alguns momentos, quer da 4ª Grande Guerra Ninja, quer quando era pequeno e entregou o olho a Kakashi, é tópico para outro debate.

 

Obito Uchiha - Naruto Shippuden

 

2. O Reanimation Jutsu

Para mim, a pior decisão de Masashi Kishimoto. Uma tentativa de reciclar personagens que, mais do que estragar a 4ª Grande Guerra Ninja, cortou nos sentimentos que tínhamos criado com algumas delas no antes e após a morte das mesmas.

Com esta decisão, Kishimoto quebrou todas as barreiras que limitavam a obra, como se estas já não estivessem suficientemente alargadas para o autor “jogar” com todo o material que tinha. A apresentação do Edo Tensei (Reanimation Jutsu) em grande escala na série foi o mesmo que o mangaka dizer o seguinte: “Eu agora meto em cena a personagem que me apetece, quando me apetece, e se quiser que ela se livre do controlo de quem a ‘reanimou’, também o faço. Ou seja, faço o que me apetecer.”

Esta idiotice de nome Edo Tensei, para além de comprometer a ligação sentimental dos fãs com as personagens, roubou a mística a estas últimas. Sem capacidade de surpreender pelo seu carácter ou poder, ao contrário do que aconteceu quando estavam vivas, qual o propósito? E ainda que possam ter surgido meia dúzia de personagens novas interessantes no meio desta “convocatória global” de ninjas, este pequeno “pro” esteve longe de ameaçar todos os “contras” que resultaram desta opção do criador.

Vou agora ser picuinhas. Supostamente, aqueles que estivessem sujeitos ao Reanimation Jutsu libertavam-se do efeito quando se deixavam dominar pela sua parte emocional. Várias personagens voltaram a desaparecer da trama desta forma. Todavia, quando Minato Namikaze mostrou as lágrimas no episódio 381, nada lhe aconteceu.

Resumindo este ponto, se Masashi Kishimoto submeteu quase toda a gente ao Infinite Tsukuyomi em determinado momento da história, eu diria que a segunda parte de Naruto Shippuden é o próprio mangaka dentro do Infinite Tsukuyomi. Afinal de contas, quase todas as personagens que tinham morrido, voltaram.

 

Naruto Shippuden - Os acontecimentos que destruíram a obra: Edo Tensei

 

3. Os poderes ao estilo de Dragon Ball

Quase em simultâneo com o Reanimation Jutsu (Edo Tensei), Kishimoto começou a “borrar a pintura” na parte dos poderes. De que forma? Ao quebrar os limites dos jutsus existentes, o que fez o autor perder o controlo da situação. A certa altura, comparar a diferença do nível de poder ostentado por Sasuke e Naruto em relação aos restantes ninjas era o mesmo que avaliar o fosso existente entre os mais ricos e os mais pobres no nosso mundo.

Naruto nunca foi Dragon Ball, por assim dizer, e nunca o deveria ter sido. Mas isso aconteceu a partir do momento em que vieram Susanoos, triplos Odamas Rasengans instantâneos, e outras coisas do género.

Assim se deitou por terra mais um dos pontos fortes da obra. Isto é, a peculiaridades dos jutsus que cada ninja desenvolvia em torno dos 5 elementos da natureza, consoante a sua afinidade. A par dos Kekkee Genkais e da possibilidade de combinar dois ou mais elementos, esta temática tinha pano para mangas para criar novos jutsus interessantes sempre que necessário e sem ir ao exagero.

Nem a própria Akatsuki, cuja grande maioria dos ninjas era interessante porque tinha poderes fora do comum, quebrava a barreira do exagero no que toca ao limite dos seus poderes. E a prova disso é que esses ninjas foram combatidos e derrotados com jutsus igualmente fortes que também não passavam dessa linha.

Por outras palavras, cavar este fosso em meia dúzia de personagens em relação às restantes não só foi ridículo como me fez perder o interesse nas batalhas que, até essa altura, eram dos meus pratos favoritos na trama.

 

Naruto Shippuden - Os acontecimentos que destruíram a obra: Susanoo vs Kurama

 

4. Orochimaru tornou-se bom?!

Uma personagem com um tópico só para si. Não tenho assim tanto para falar de Orochimaru. Todavia, este ninja é o exemplo claro da perda de discernimento do criador. Orochimaru tornou-se bom durante a 4ª Grande Guerra Ninja? Até isto acontecer, eu diria que a probabilidade de tal se verificar era mais reduzida que a de eu ganhar o Euromilhões. Algo que por acaso nem jogo, ou seja, a probabilidade era inferior a zero.

Tenho a dizer que fiquei estupefacto com este acontecimento. Orochimaru era personagem puramente evil e cuja aparência física e o contrato efetuado com as cobras para o summoning jutsu se ajustavam na perfeição à sua personalidade. Mesmo que o seu desejo incontrolável pelo conhecimento o pudesse tornar temporariamente um aliado dos heróis da história, seria impensável este perder o seu carácter.

A postura e os diálogos em modo “bonzinho” que Orochimaru assume a partir da 4ª Grande Guerra Ninja não se coadunam de maneira alguma com o seu passado, o seu aspeto e a sua essência. E assim se cometeu mais um crime!

 

Naruto Shippuden - Os acontecimentos que destruíram a obra

 

5. Os olhos de Kakashi Hatake

Uma brincadeira de crianças. Kakashi perdeu e recebeu tantos olhos na reta final da guerra que alguns fãs devem ter ficado com os seus todos trocados. Não há palavras. Sinceramente. Madara tira a Kakashi o seu olho sharingan como se nada fosse, até que chega Naruto, o Curandeiro, e faz-lhe nascer naquela concavidade da face um olho normal. Mais tarde, Obito, já depois de morrer, oferece-lhe dois sharingans, mas por tempo indeterminado, pois é uma prenda com sentido de retorno.

Sabem o que isto me faz lembrar? Aquele jogo com três copos e um objeto escondido, no qual se giram os copos e depois temos que apontar aquele que esconde o objeto. Neste caso, o que se esconde são os olhos com sharingans de Kakashi, mexem-se os copos, e depois temos que adivinhar onde estão os olhos. Mas cuidado! Embora sejam dois olhos para três copos, com tantas caras que estes olhos já percorreram, são bem capazes de já não estarem nos copos. Um exemplo ridículo que foi o melhor que encontrei para esta brincadeira igualmente ridícula que esta personagem tão importante foi alvo.

 

Naruto Shippuden - Os acontecimentos que destruíram a obra

 

6. O final de Naruto Shippuden

Anti-clímax. Não digo que não faça sentido o facto de Naruto precisar de tempo para se tornar Hokage e que fosse do interesse da produção levar os fãs a verem Boruto e prosseguirem com a história.

No entanto, depois de tudo o que se passou para trás, numa altura em que já estava tão saturado com a série, caminhar ao longo de duas séries de grande duração e no final não assistir aquilo que era reclamado pelo protagonista desde o primeiro dia, foi bastante mau.

Em vez disso, tivemos os últimos episódios ocupados com missões desnecessárias e a preparação do casamento de Hinata e Naruto. Este último grande acontecimento parece ter caído do céu, uma vez que não houve qualquer tipo de aproximação amorosa entre estes dois após a 4ª Grande Guerra Ninja.

 

Casamento Hinata Hyuga & Naruto Uzumaki

 

Desabafo final

Em suma, e com muita tristeza da minha parte, assim se atirou Naruto Shippuden do precipício. Apreciei a obra em muitos momentos e estava a adorá-la até à saga do Pain. Logo após este arco mítico, a intensificação do tema Naruto-Sasuke fez-me perder algum interesse na trama, embora fosse suportável caso a história se tivesse mantido na linha habitual.

Infelizmente, daí para a frente, Masashi Kishimoto, ou por opção própria ou por ter sido vítima de alguma espécie de genjutsu, mostrou-se completamente à deriva. Naruto Shippuden começou a desfazer-se em pedaços com o aproximar da 4ª Grande Guerra Ninja.

Atenção! Não quero com isto dizer que foi tudo mau do episódio 175 para a frente. Não foi! Ainda deu para assistir a alguns momentos bons e, acima de tudo, emocionantes, fruto da ligação estabelecida com determinadas personagens desde o arranque da série.

No entanto, tudo o que falei em cima, a par dos fillers que só pioraram a situação, foi mau de mais. E isto foi apenas o principal. Este artigo já é negativo o suficiente para entrar em situações descabidas mais específicas, como aquelas em que Naruto consegue salvar Maito Gai, ou Kabuto se decide a salvar Sasuke.

Posto isto, dou por concluído este artigo, cujo nível elevado de indignação é apenas resultado da grande admiração e afeição que desenvolvi por esta obra ao longo de vários anos. A qualidade presente neste trabalho de Masashi Kishimoto nos seus primeiros dois terços (se incluir as duas séries anime) impossibilitou-me de estar preparado para a catástrofe que foi a sua reta final (segunda parte de Naruto Shippuden).

Boruto? Nunca digo “nunca”, mas tenho muitas dúvidas que vá ver. Mais depressa pego noutro trabalho do autor (mas só depois de estar terminado, para não correr riscos) do que na continuação desta franquia, cujo último terço de Naruto Shippuden quase me deixou em depressão.

 

Naruto Shippuden: 4ª Grande Guerra Ninja – Trailer

 

 

 

 

Análises

Naruto Shippuden - Parte 2

20% Pontuação

A última metade de Naruto Shippuden transformou-se num guia prático de como destruir uma obra em pouco tempo, depois de tanto talento e dedicação para a colocar em patamares de excelência.

Os Pros

  • Banda sonora: a única sobrevivente à queda livre de que esta produção foi vítima

Os Contras

  • Caiu por terra TODO o trabalho fantástico apresentado na primeira metade da trama e que se encontrava suportado pela qualidade da produção antecessora (Naruto)
  • A praga dos fillers esteve mais forte do que nunca

Análise

  • Pontuação Final 0%
Tags: AçãoAnálisesAnimeArtes MarciaisAventuraComédiaMasashi KishimotoNarutoNaruto ShippudenShounenSuper Poderes
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Renato Sousa

Renato Sousa

Licenciado em Engenharia Informática. Adora ver Anime e Liderar este Projeto. Colecionador de DVDs, Blu-rays, Mangas, Livros e Videojogos. Viciado em Corrida.

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