The House of the Dead: Remake | |
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Plataformas | Nintendo Switch, PC, PlayStation 4, Xbox One |
Publicadora | Forever Entertainment |
Desenvolvedora | MegaPixel Studio |
Género | Rail Shooter |
Data de Lançamento | 7 de abril de 2022 |
Zombies sempre foram uma temática popular da cultura pop, com várias encarnações ao longo dos anos devido às diferentes interpretações que eram apresentadas ao público, mas aquela que todas as pessoas se recordam mais foi vivamente popularizada nos anos 90.
Depois do lançamento do filme Dawn of the Dead de 1978 e do sucesso da música Thriller de Mickael Jackson em 1983, a temática dos mortos-vivos ficou adormecida durante muitos anos até que dois jogos tiveram a mesma ideia, mas executaram de forma diferente. E se adicionarmos um elemento científico aos zombies?
Com esta ideia em mente, dois jogos conseguiram revitalizar a temática zombie. Um foi, obviamente, Resident Evil, acabando por se tornar num dos pilares da Capcom e o outro foi um clássico divertido das arcade, The House of the Dead.
O último teve bastante sucesso e acabou por receber bastantes portes para outras consolas e inúmeras sequelas, mas mais recentemente teve uma versão reconstruída que tenta trazer este clássico para a nova geração de jogadores e graças à Forever Entertainment, iremos trazer-vos esta análise.
Aqui fica a análise de The House of the Dead: Remake!
The House of the Dead: Remake – Análise (Nintendo Switch)
The House of the Dead: Remake é uma nova versão do clássico de 1996 que foi desenvolvido pela MegaPixel Studio e publicado pela Forever Entertainment a 7 de abril de 2022 para a Nintendo Switch e a 28 de abril de 2022 para PC, PlayStation 4 e Xbox One.
A mesma experiência com uma cara rejuvenescida
Com uma nova oportunidade de tentar melhorar este clássico da Sega, esta nova versão foi reconstruída do zero para enaltecer a experiência do jogador sem esquecer aquilo que fez o jogo original tão apelativo.
A jogabilidade, por si só, encontra-se igual ao original. The House of the Dead foi um rail shooter em que tinham de estar atentos em cada esquina por ataques surpresa e o único momento de descanso que existia era durante as transições de níveis.
A dificuldade deste jogo é notória por ser ridiculamente complicada em certas partes e aqui encontra-se igual, mas com algumas modificações para não tornar a experiência demasiado frustrante.
De cada vez que o jogador morre, este pode gastar uma quantia da sua pontuação final para voltar a jogar. Uma ideia interessante que incentiva as pessoas a tentar pontuar o mais alto possível para se sentirem seguras enquanto jogam.
Uma mansão assustadora para explorar
Os gráficos receberam uma atualização necessária e apesar de não serem ultrarrealistas, acabam por ser o suficiente para provocar medo e incerteza nas pessoas que se atreverem a atravessar a mansão, especialmente quando abrimos uma porta e aparece um Freddy Krueger da Wish pronto para nos comer as entranhas.
Quanto a jogabilidade, os níveis encontram-se divididos entre 4 capítulos e, em cada um, tem que se ir de ponto A a B para derrotar um boss no fim e como vão para lá depende do jogador, pois existem momentos em que podem seguir um rumo diferente.
Isto permite ao jogador poder ter mais formas de experienciar o jogo e seguir caminhos que não encontrou antes para procurar novos segredos. No fim de cada nível até mostra o caminho que o jogador seguiu para mostrar todas as opções disponíveis para explorar.
Apesar de isto ser ótimo e original para um rail shooter, sente-se que podiam ter feito mais para expandir esta parte com áreas novas ou até formas de saltar níveis a frente, e isso conduz-nos a um grande problema que encontrei em The House of the Dead: Remake.
Bom conteúdo velho, falta de conteúdo novo
Esta nova versão de The House of the Dead traz 2 modos de jogo diferentes que a única coisa que mudam entre si, é a quantidade de zombies que aparecem em cada nível e se excluirmos a mudança de dificuldade e a possibilidade de se jogar com outra pessoa, este jogo não tem conteúdo novo.
Isto pode ser algo um pouco mau para aqueles que já jogaram o original e procuravam por algo novo vindo desta versão, contudo, em simultâneo, tivemos a adição de conquistas para os jogadores desbloquearem. Ainda assim parece-me pouco para aquilo que podiam ter feito.
Mesmo que não pudessem adicionar modos de jogo novos, ao menos podiam ter adicionados novos níveis para explorar ainda mais a mansão ou até a opção de escolher com que arma começamos. As possibilidades são imensas e os desenvolvedores talvez quisessem preservar a experiência original, mas no fim do dia o jogo é bastante curto para aquilo que devia ser.
Por fim gostaria de referir o quão divertido é jogar The House of Dead: Remake com comandos de movimento, pois dão a sensação de que estamos mesmo na arcade com um comando enorme de plástico com o formato de uma arma. Se adquirirem o jogo, recomendo vivamente que experimentem jogar nesse modo.
Veredito
Olhando no geral para aquilo que foi apresentado com The House of Dead: Remake, acredito que está aqui um bom jogo que podia ser um pouco mais do que um simples remake. Desapontou-me a falta de coisas novas, mas não significa que o jogo seja de todo mau por causa disso.
Os gráficos do jogo são aquilo que mais fascinam, sendo que, melhoram ainda mais o terror que sentimos e no PC deve ainda melhor com os efeitos gráficos que consegue gerar, mas a Nintendo Switch também não fica atrás porque cria algo bonito tendo em conta as suas limitações.
Por si só, esta versão melhorada do jogo original está bem reconstruída, mas a falta de conteúdo novo faz com que o jogo fique um bocadinho aquém das expectativas. Para aqueles que procuram jogar este clássico, tem aqui esta opção por parte da Forever Entertainment.
Análises
The House of the Dead: Remake (Nintendo Switch)
Uma versão melhorada do clássico de 1996 que continua igual ao original e vai mostrar aos novos a magia dos tempos das arcade.
Os Pros
- Gráficos melhorados;
- Dificuldade agressiva, mas acessível;
- Jogar com comandos de movimento.
Os Contras
- Falta de conteúdo novo;
- Campanha bastante curta.