Hoje escrevo esta análise com um sentimento especial a assombrar cada uma das minhas palavras. Trata-se claro daquele leve aperto no peito normalmente associado a boas memórias, também conhecido por nostalgia. Deixem-me que vos diga que estar a ligar nostalgia com o jogo The World Ends With You é um pouco estranho para mim. E, no entanto, faz todo o sentido a ponto de iniciar o artigo desta forma. Passo a explicar.
The World Ends With You é um JRPG com elementos de ação e uma história apresentada através de vinhetas, que acaba por fazer lembrar uma visual novel. Ah, e claro, foi desenvolvido pela equipa responsável por Kingdom Hearts (Square Enix e o estúdio h.a.n.d.). Ora, quem me conhece sabe bem que esta mistura de factos é a receita perfeita para eu ser a pessoa mais feliz do mundo durante a jogatina em questão.
O problema é que não podia desfrutar desta experiência por não possuir a plataforma para a qual esta preciosidade foi lançada. The World Ends With You saiu para a Nintendo DS em 2007 no Japão e 2008 na Europa e na América. Eu acompanhei o seu lançamento na altura, e tudo o que sabia acerca do conteúdo inserido naquele cartucho fascinava-me.
The World Ends With You é considerado um jogo de culto. As vendas rondaram as 800 mil unidades, o que foi aquém do esperado, mesmo para um jogo preso a uma consola específica. O título tinha sido idealizado para usar os dois ecrãs da Nintendo DS, e era impossível replicar essa característica noutro hardware. Pelo menos naquela altura, com aquela versão. Ainda assim, o título foi aclamado pela crítica e jogadores por todos os pontos que falarei mais à frente nesta análise. Com total noção do potencial que tinha em mãos, a Square Enix não desistiu da Propriedade Intelectual e relançou o jogo em mais plataformas.
Uma versão intitulada -Solo Remix- foi lançada em 2012 para iOS e em 2014 para Android. O lançamento do jogo para smartphones exigiu uma reestruturação do sistema de combate e vinhetas utilizadas para a progressão da história, de forma a contemplarem apenas um ecrã. A versão Final Remix da Nintendo Switch, lançada em 2018, teve por base a versão para smartphones, ambas desenvolvidas no motor de jogo Unity, e acrescentou ainda conteúdo narrativo inédito.
Até ao dia do lançamento desta análise não possuo uma Nintendo Switch, mas possuo um dispositivo Android, portanto já não tinha mais desculpa. Com o futuro lançamento da sequela intitulada NEO: The World Ends With You, o embarque na aventura original tinha que ser agora. E foi. Comprei a versão de telemóvel, completei-a e cá estou eu.
Ainda não entenderam o porquê da nostalgia, certo? Como disse, eu conheço o jogo desde que foi originalmente lançado. Tive contacto com as personagens na sua aparição especial no Kingdom Hearts 3D: Dream Drop Distance… mas isso não parece suficiente para sentir-me nostálgico. É verdade, não é. O verdadeiro motivo pelo qual me sinto nostálgico é pelo estilo e temática do jogo.
Se vocês, caros leitores, estão na casa dos 25 – 30 anos, a vossa adolescência teve lugar nos míticos anos 2000 / inícios da década de 2010, onde a cultura pop e a temática urban exerciam uma influência enorme na moda, música e comportamentos sociais, especialmente nas gerações mais novas.
Quem não se lembra de carregar a bateria do mp3 na noite anterior a um dia de escola, com as últimas trends musicais da semana acabadas de descarregar para o pequeno aparelho, a fim de ouvir as faixas durante um intervalo com amigos? A música era uma mistura de vários estilos, onde havia o recurso a instrumentos eletrónicos e sintetizadores para criar sons “futuristas” e cativantes. E as letras, normalmente associadas à confusão de sentimentos despoletados pelos problemas da adolescência: solidão, amores não correspondidos, ostentação e popularidade, entre outros temas que percorriam as batidas de hip pop, rock e música comercial da época.
Para sermos vistos, usávamos a moda como chamariz de olhares. Hoodies, calças largas, casacos com montes de fivelas e fechos, penteados excêntricos. Relativamente a acessórios, havia uma panóplia de opções: correntes a servir de colar, pulseiras de cabedal, brincos unissexo, piercings. Tudo isto, utilizando padrões e cores que tinham como referência a street art.
Havia também quem optasse por ser mais discreto, na forma de vestir e na forma de estar com a sociedade. O movimento cultural emo teve um aumento de adeptos no começo do século. Era associado a uma tendência ligada à musicalidade melancólica e expressiva, mas isso acabou também por se refletir nos looks dos seguidores desta ideologia. Os emo usavam cabelos compridos, roupas escuras e maquilhagem a condizer. No que toca às suas personalidades, normalmente eram extremamente introvertidos e pouco sociais.
Ahhhh, que saudades. Tempos mais simples… Gostaram da pequena viagem ao passado? Nostálgico, de certa forma, não acham? Pois bem, The World Ends With You é isto tudo: o jogo foca-se nesta temática visual, sonora e artística! E estou ansioso por falar mais sobre ela n……….
OUTTA OF MY FACE!!!
You’re blocking my view.
SHUT UP!!! Stop Talking.
All the world needs is me.
I got my values… so you can keep yours, all right?
I don’t get people. Never have. Never will.
The World Ends With You – Análise
The World Ends With You | |
---|---|
Plataformas | Nintendo DS, Nintendo Switch, Android / iOS |
Publicadora | Square Enix |
Desenvolvedora | Square Enix / h.a.n.d. |
Género | Ação, JRPG |
Data de Lançamento | 26 de julho de 2007 |
The World Ends With You – Enredo e Personagens
Ok, certo. Vamos ao que interessa. Apresento-vos a personagem principal de The World Ends With You: Neku Sakuraba. Um adolescente introvertido, individualista, insolente e egocêntrico num nível sem precedentes, que repugna o contacto com outros humanos a ponto de usar headphones para se isolar do mundo. Tudo à sua volta é barulho, e apenas o silêncio da sua própria bolha importa.
Neku vive em Shibuya, uma das mais movimentadas regiões de Tóquio por se tratar de uma zona comercial, o que acaba por ser a antítese ao ambiente ideal para alguém como ele. Toda a cacofonia das ruas e a multidão constante de pessoas é pura poluição sonora e visual para Neku. E ele faz questão de demonstrar isso.
É extremamente difícil identificar-nos com Neku no início desta aventura. As suas atitudes conseguem ser bastante extremistas e cruéis. Há uma cena no jogo, praticamente no início, que ainda não acredito que experienciei vindo da personagem principal desta história… Não é algo normal focarmos a narrativa em alguém tão maldoso quando esse alguém não é o vilão. E aqui está a prova que sair fora dos padrões habituais para criação de histórias e personagens pode funcionar de uma forma muito mais eficaz. Foi o caso. Neku começa por ser assim mas evolui muito ao longo dos acontecimentos do jogo.
Mas afinal, de que se trata The World Ends With You?
Neku Sakuraba acorda no centro das passadeiras mais famosas de Shibuya, confuso e sem qualquer ideia de como foi ali parar. Ao recuperar a consciência percebe que tem um pin na sua mão. Mais um mistério inexplicável e, à primeira vista, sem qualquer nexo. No entanto, o enorme fluxo de pessoas depressa o faz perceber algo: ninguém o consegue ver, ouvir ou tocar. As pessoas atravessavam-no, como se de um fantasma se tratasse e, sempre que isso acontecia, Neku conseguia captar os pensamentos dessas pessoas.
Depois do choque inicial, Neku é trazido de volta dos seus pensamentos ao receber uma mensagem no seu telemóvel de um número desconhecido. A mensagem diz: “Alcança o 104. Tens 60 minutos. Falha e serás apagado“. Nesse mesmo instante, uma dor alcança a palma da mão direita de Neku onde um temporizador em contagem decrescente aparece.
Nestas circunstâncias, definitivamente havia algo de errado a acontecer. Mas a situação piora quando símbolos começam a aparecer a pairar e, dos mesmos, sapos gigantes com tatuagens tribais saem dos portais negros que se formam dos símbolos, iniciando uma investida contra Neku. Desesperado, sem saber o que fazer, este grita por ajuda. Mas ninguém o ouve, ou vê, ou sente. Neku está sozinho, como tanto queria.
Inesperadamente, alguém chega para ajudar. Shiki Misaki corre na direção de Neku pedindo para que façam um pacto. Neku não entende, mas aceita, ganhando assim a habilidade de lutar.
Esta é a principal mensagem que The World Ends With You tenta passar ao longo de toda a história – e com sucesso, diga-se de passagem. Não temos futuro se tentarmos fazer tudo sozinhos, não somos ninguém se não optarmos por viver em comunidade, com o suporte uns dos outros. The World Ends With You é uma história sobre o impacto que temos no mundo e vice-versa. E nada melhor do que ter uma personagem principal que rejeita essa ideia inicialmente para, gradualmente, a começar a aceitar.
Ainda sobre o plot do jogo, Shiki felizmente faz uma introdução do que se está a passar, tanto ao jogador como a Neku, que também é um Player.
Shiki explica que estão ambos no Reaper’s Game, um jogo criado pelas entidades conhecidas por Reapers (ou Shinigamis) e experienciado numa versão alternativa de Shibuya conhecida como Underground. O endgame é sobreviver durante 7 dias repletos de missões, derrotar o Game Master (o responsável pelas missões do jogo) e, assim, voltar ao Realground, a verdadeira Shibuya.
Para conseguir tal proeza, os Players necessitam de criar um pacto com um outro Player. Este pacto garante a capacidade ao duo de usar Psychs, poderes especiais que servem para ripostar em caso de luta. Estes Psychs são canalizados a partir de pins (alfinetes com símbolos). Há vários tipos de pins que podem ser colecionados, com vários tipos de habilidades que podem ser desbloqueadas à medida que se ganha experiência em batalha ou com bónus especiais. O pin que o Neku inicialmente segurava quando acordou era um Player pin, que não só o identifica como tal, mas também lhe dá a capacidade de fazer scan às pessoas da Shibuya do Realground, sendo assim que este consegue aceder aos seus pensamentos.
Relativamente aos sapos tribais, tratam-se de inimigos conhecidos como Noise, criados pelos Reapers para dificultar o trabalho aos Players. Há vários tipos de Noise, maioritariamente com semelhanças a animais ou criaturas mitológicas. Os Players têm que lidar com eles ao longo de todo o jogo, mas não só. Em certas circunstâncias, para além da luta com o Game Master, será necessário também combater contra outros Reapers.
Como esta se trata de uma análise sem spoilers, não me irei alongar muito mais nos detalhes narrativos. No entanto gostaria de destacar parte do fantástico leque de personagens, com o qual eu fiquei completamente rendido.
Shiki Misaki
Não sejas tonto. Não vou a lado nenhum sem ti.
Beat
Volta quando te crescer um par!
Rhyme
Algum dia o meu sonho irá encontrar-me.
Joshua
Desistes de ti mesmo e desistes do mundo.
Sanae Hanekoma
Só há uma maneira de permanecer vivo em Shibuya. Confia no teu parceiro.
Sho Minamimoto
Qualquer árvore pode derrubar uma maçã. Já eu vou deixar cair a maldita lua!
Há muito mais ao redor de The World Ends With You, seja nas regras que mantém este mundo coeso, seja através dos vários plot-twists que assombram positivamente esta história. Até ao último segundo do jogo haverá revelações e os jogadores podem esperar ficar agarrados até mesmo após os créditos. Existe um capítulo especial denominado Another Day que apresenta uma versão alternativa dos protagonistas da história original. Ainda que seja canon por causa de uma certa personagem que não vou mencionar, não é propriamente importante. Já a versão de Nintendo Switch, The World Ends With You Final Remix, contém um capítulo extra que não está presente nas edições de Nintendo DS e de smartphones denominado New Day. Canónico e de grande importância, este episódio conecta os acontecimentos entre The World Ends With You e a sequela.
Basta ver o anime para poder jogar NEO: The World Ends With You?
Sim e não. O anime é um bom resumo dos eventos de The World Ends With You. No entanto, com apenas 12 episódios fica um pouco difícil de ser totalmente fiel ao que acontece ao longo das várias horas de jogo (22 horas no meu caso). A animação é fenomenal, as músicas que os fãs tanto apreciam e vários Easter Eggs para quem jogou estão presentes, mas há pontos chave que precisavam de mais tempo para ter o impacto que tiveram no jogo. Ainda assim, toda a história é devidamente contada, exceto a parte correspondente ao episódio extra da Nintendo Switch, New Day, o que aconselho a ver no Youtube por exemplo, antes de começarem a jogar NEO: The Word Ends With You.
The World Ends With You – Jogabilidade
The World Ends With You foi totalmente pensado para ser jogado na Nintendo DS. Se fosse a haver um porte para outra consola, este teria que levar com uma total reestruturação na forma de apresentação de cutscenes, acesso a menus e, especialmente, no combate. Na verdade foi exatamente isto que aconteceu anos mais tarde.
Mas ainda relativamente à versão de 2007, cheguei a experimentá-la e foi super confusa para mim. Não joguei muito tempo, nem tenho grande experiência com a Nintendo DS, portanto posso estar a ser um pouco injusto. Mas a verdade é que o combate deixava-me exausto. O facto de ter que estar atento a dois ecrãs e controlar duas personagens ao mesmo tempo (Neku e o seu parceiro), enquanto havia uma quantidade significativa de inimigos a tentar apagar-me da existência, tudo isto exigia bons reflexos e, confesso, devo estar a ficar velho para isso. Ou simplesmente percebi que haviam formas mais fáceis de jogar o jogo atualmente e então ganhei preguiça para sequer pensar em esforçar-me. Estou a ser sincero… Não me julguem.
Mas é importante dizer isto. Há realmente melhores opções. As versões – Solo Remix- e Final Remix foram adaptadas para que todo o jogo pudesse recorrer a apenas um ecrã. E, ainda que a minha adaptação à versão de smartphone de The World Ends With You não tenha sido propriamente rápida, acabei por notar uma diferença enorme no fluxo de combate.
Em batalha, o parceiro de Neku deixava de estar constantemente no ecrã, havendo agora um timing para que o pudéssemos chamar para a luta e controlá-lo como se fosse mais um pin à disposição, algo bem diferente do tipo de controlo usado na versão de Nintendo DS.
E por falar em pins, perceber como estes funcionavam e como era possível ativá-los demorou um bom par de horas a entranhar-se no meu cérebro, mas a partir daí, foi simplesmente épico. Cada pin possui um ataque e este pode ser executado utilizando uma ação como, por exemplo, passar o dedo por cima do Neku, clicar num espaço vazio do cenário ou até abanar o dispositivo.
Para além dos pins e ataques normais do nosso parceiro, derrotar os Noise enchia uma barra de sync que permitia despoletar um ataque poderoso, uma vez que esta chegasse a 100%. Dois ataques mais poderosos poderiam ser ativados uma vez que chegássemos a 200% e 300%. Esta mecânica salvou-me a vida imensas vezes, especialmente nas batalhas contra bosses.
Há vários tipos de ações disponíveis e, assim que as dominamos, tornamo-nos num verdadeiro exterminador de Noise. Dei por mim a dançar por entre os inimigos enquanto despoletava um conjunto de combos corpo a corpo, ou lançava raios que caíam sobre a cabeça dos Noise e os faziam desvanecer enquanto me encontrava a uma distância segura de qualquer ataque. Estratégia e movimento são cruciais para as batalhas mais difíceis. Ainda que a estratégia não seja só feita no campo de batalha.
Em praticamente todas as ruas de Shibuya pelas quais Neku irá passar, existem lojas com itens que poderão ajudar a superar as dificuldades das lutas. Por exemplo, lojas de restauração que vendem comida que Neku e os seus parceiros poderão consumir para aumentar os seus stats permanentemente assim que fizerem a sua digestão.
Há também lojas de roupa e acessórios, diferenciadas entre si pela marca que representam. As vestimentas afetam os Players enquanto estes as usarem. Cada roupa tem stats próprios e habilidades que só são desbloqueadas quando o jogador comprar um certo número de vezes naquela loja específica, a fim de ganhar a confiança do vendedor para desvendar o segredo por detrás da peça.
As lojas de roupa e acessórios também vendem habilidades e pins. Portanto, é possível obter pins de várias formas: pelas lojas, completando missões ou através de lutas.
A forma mais rápida de obter loot das batalhas é utilizando o sistema de definição de nível de Neku. Como em qualquer outro RPG, a personagem principal evolui o seu nível consoante os pontos de experiência que recebe. No entanto, mesmo que a personagem esteja, por exemplo, a nível 52, o jogador pode escolher diminuir esse valor. Em The World Ends With You, quanto maior o nível maior também serão os health points da personagem, maior hits poderá suportar em combate. O lado positivo de descer este valor é que, quanto maior a discrepância entre o nível da personagem e o nível definido pelo jogador, maior será a percentagem de drops. Isto quer dizer que mais pins serão adquiridos no final de cada batalha.
Existe ainda o minijogo Tin Pin Slammer: um jogo competitivo onde cada um usa um pin de cada vez numa arena e tenta derrubar o pin do adversário. Diria que é uma espécie de mashup entre jogo de berlindes e Beyblade. Para além de ser divertido (até certo ponto), há uma quantidade interessante de arenas e, o jogo em si, tem um nível de estratégia associado pois cada pin tem stats diferentes que podem fazer a diferença nas batalhas. No final de cada batalha também recebemos pontos para a evolução dos pins usados (penso que isto seja uma característica apenas das versões de smartphone e Nintendo Switch).
The World Ends With You está cheio de mecânicas a ter em conta e estas funcionam muito bem entre si. Passei grande parte do meu tempo a explorar Shibuya e em batalhas, só com o intuito de melhorar os atributos de Neku. No fim, todo este grinding valeu bastante a pena, não só no ponto de vista de me facilitar a progressão, como também no ponto de vista de diversão.
The World Ends With You – Estética e Som
Cheguei a esta secção e percebi que fui falando destes tópicos ao longo da análise. Oh vá lá… faz todo o sentido que o tenha feito! Há uma sinergia total entre a narrativa, gameplay e todo o departamento artístico. Depois de tudo o que partilhei acima, todas as screenshots, todas as músicas pertencentes à soundtrack, toda a minha conversa relacionada à nostalgia, já devem ter percebido o quão deslumbrado eu estou com a estética e o som de The World Ends With You.
Todos estes detalhes artísticos encaixam de uma forma perfeita naquilo que o jogo pretende transmitir ao público. Nota-se muita dedicação e paixão na criação desta Shibuya e isso é de louvar. Não há muito mais a dizer na verdade. Simplesmente perfeito! Entretanto voltem acima no artigo, e façam questão de apreciar todas as faixas musicais e arte que fui partilhando. Agradecido!
The World Ends With You – Opinião Final
The World Ends With You levou-me atrás no tempo e, simultaneâmente, pareceu algo tão fresco e atual. Independentemente da versão, todo o conteúdo desta magnífica obra vai-vos entreter e fazer-vos questionar sobre o vosso lugar no mundo de uma forma única e muito especial.
Já lá vão 14 anos desde que a Square Enix disponibilizou este jogo e para muitos pareceu uma eternidade. A história não é fechada e os fãs sempre mantiveram a esperança de uma sequela. E cá está! Neo: The World Ends With You está muito perto e eu mal posso esperar para voltar a fazer parte do Reaper’s Game.
Enjoy every moment with all you got.
The world ends with you.
If you want to enjoy life, expand your world.
You gotta push your horizons out as far as they’ll go
Análises
The World Ends With You
SO ZETTA SLOW!! Estou a falar de mim obviamente. Sinto que já devia ter experienciado esta aventura (de início ao fim) há mais tempo. Mas nunca é tarde! The World Ends With You é um jogo de culto que merece mais atenção da comunidade. Agora com as versões de Nintendo Switch e Smartphones disponíveis, a sequela à vista e o anime, penso que este mundo esteja mais acessível. Pode custar um pouco a perceber o sistema de combate, mas depois de o dominar, Ohhhh... é tão bom! Totalmente Recomendado!
Os Pros
- Estilo artístico reminiscente da street art e movimento urban
- Personagens carismáticas e com camadas
- Narrativa rica e cheia de "twists" (tal como a música)
- Sonoplastia zetta fantástica
- Gameplay único e diversificado
Os Contras
- Dificuldade de adaptação ao sistema de combate