Junho trás-nos sempre muitas expectativas, a E3 proporciona-nos emoções únicas nos seus anúncios! Este ano a Nintendo caprichou de forma particular e aproveitando essa hype dos dois novos Zelda que estão a chegar vamos para mais uma análise!
Zelda: Link’s Awakening/DX – O primeiro jogo portátil da Franquia
Finalmente chegamos a 1993 e estava na hora da franquia Zelda aventurar-se em território desconhecido. Em 1989 a Nintendo havia lançado o Gameboy, uma consola portátil com capacidade semelhante ao NES. E em 93 Zelda teve o seu primeiro jogo da linha portátil!!
The Legend of Zelda: Link’s Awakening ou O Despertar de Link, mostrou que a fórmula de Zelda poderia ser facilmente usada nos portáteis. Link’s Awakening ganhou em 1998 uma versão remake chamada Link’s Awakening DX, mesmo jogo porém colorido para o GameBoy Color. Prontos para entrar em mais essa aventura?
Nota
Iremos ter como estrutura destas análises a seguinte ordem: Informações Técnicas – Enredo/História – Gameplay – Gráfico – Banda Sonora.
Compacto, porém caprichado
Link’s Awakening (LA) foi lançado no dia 6 de Junho de 1993, completou seus 26 anos agora neste mês! Tendo Shigeru Miyamoto como produtor e Takeshi Tezuko como diretor. Desta vez Koji Kondo foi orientador de som, Kazumi Totaka, Minako Hamano e Kozue Ishikawa compuseram a trilha.
A versão DX teve uma equipa própria a revisar o conteúdo do jogo, Yoshinori Tsuchiyama foi o Diretor e Takashi Tezuka foi Supervisor, já a banda sonora ficou por conta de Yuichi Ozaki. O jogo não teve somente uma melhoria gráfica e sonora, mas também uma Dungeon extra.
A menina e a ilha misteriosa
Eu sei que parece nome de livro de Júlio Verne, mas estamos a falar de Zelda! Enquanto navegava Link foi apanhado por uma forte tempestade, fazendo com que sua embarcação virasse. Ele então é arrastado até uma praia e salvo por Marin, uma moradora da ilha. Ao acordar Link descobre que está na Ilha Koholint.
Link é informado que a única forma de sair da Ilha é encontrando os Oito Instrumentos das Sereias e acordando Peixe do Vento (Wind Fish) no topo da Montanha Tamaranch. Desta forma Link entra em uma nova jornada, com novos inimigos e desafios ao explorar a Ilha Koholint.
Chaves e fechaduras
Lembram que eu falei: “O que difere de um para o outro é a mecânica chefe e a história.” Então LA segue o mesmo padrão de gameplay de A Link to the Past. Mudam poucos detalhes, principalmente os itens, em LA temos a Roc’s Feather que nos permite saltar. Há um sistema de troca de itens, após trocar todos os itens conseguimos a Magnifying Lens e depois o Boomerang.
A mecânica chefe em LA são as Chaves para entrar nas Dungeons. Cada uma das Dungeons do jogo precisa ser aberta, para isso é necessário realizar um tipo de Puzzle externo e conseguir a chave. Algo muito interessante em LA é que o mundo está vivo, há acontecimentos que mudam os personagens de lugares. Após liberar uma ponte, Marin muda de vila e depois volta para a dela. Isso traz uma vida e dinâmica pouco vista na época.
Cores por favor!
Já viram um Gameboy de verdade? Não o Color nem o Pocket, o Original? Ele é gordo, não muito confortável na mão, e a sua tela… bem, pequena e escura. Ele não reproduzia o jogo em “preto e branco” como alguns emuladores fazem, ele reproduzia o jogo num inconfundível amarelo queimado. Tirando isso o jogo era bonito!
Se compararmos A Link to the Past com Link’s Awakening, fica óbvio a superioridade do Super Nintendo, porém, comparando Zelda I com LA, vemos que o Gameboy permitia uma finalização muito mais cuidada aos jogos. O jogo é lindo e carismático, conseguimos diferenciar bem os NPCs e suas características, como nariz grande, barba, e outras coisas. Eu diria que o maior problema de LA é a limitação de cor, que realmente não tinha o que ser feito.
Link’s Awakening DX pegou o que era bom e deixou lindo! Uma versão totalmente colorida, e BEM colorida! Agora sim parecia que a Ilha Koholint tinha vida! E não somente isso, mas diversos detalhes foram mudados, estátuas e até um pequeno redesign de alguns itens.
Não há limitações
Quando pensamos que é necessário adaptar o que existia de Zelda até então e “comprimir” para caber no GB, logo pensamos que as músicas iriam sofrer muito. Felizmente isso não acontece, como para Zelda a banda sonora é um dos pontos mais importantes eles tiveram muito cuidado para trazer personalidade a todas as músicas.
Eu considero a versão de LA da Overworld a melhor da franquia! A melhor forma de entender uma banda sonora é ouvindo-a! Então aproveitem:
Como observação, esta banda sonora, de forma especial, utiliza muito uma técnica chamada Motivic Development, onde uma mesma sequência de notas ou melodias é repetida em várias músicas. Isso faz com que toda a banda esteja interligada e dá a sensação de desenvolvimento enquanto mudamos de um lugar para outro e exploramos o jogo.
Zelda: Link’s Awakening/DX – O primeiro jogo portátil da Franquia Julgamento final
Link’s Awakening é um ótimo título para iniciar a jornada da franquia nos portáteis. Link’s Awakening é tão amado pelos fãs que está para receber um Remake para Switch, e convenhamos, está lindo!
Acho que de todo o jogo, existe um ponto em que eu tenho que criticá-lo, ele pode vir a ser um pouco perdido. Calma que eu explico! Por diversas vezes na minha primeira tentativa de terminar o jogo eu fiquei preso, travado procurando em todo canto o que fazer. Claro que isso faz parte da dificuldade do jogo, mas em alguns momentos isso pode se tornar ingrato!
Para os amantes do jogo há uma versão do LA DX para Virtual Console no 3DS, essa que eu tenho e sempre jogo! Vou ficar por aqui, mas quero saber de vocês! Gostam de Link’s Awakening? Acham merecido esse novo remake? Vemo-nos na próxima análise!
Análises
The Legend of Zelda: Link’s Awakening/DX – O primeiro jogo portátil da Franquia
Após ser varrido por uma tempestade Link encontra-se na misteriosa Koholint Island. Ele precisará de encontrar os Oito Instrumentos das Sereias e acordar o Peixe do Vento.
Os Pros
- Banda sonora
- Personagens
- História
Os Contras
- Fácil de ficar empancado
- Algumas mecânicas com gameplay pouco amigável