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Top Melhores Animes 2016 por Categorias

Re:Zero | Análise

Nayuki por Nayuki
18/09/2016
em Análises, Anime, Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu, Séries, Slider

Título: Re:Zero kara Hajimeru Isekai Seikatsu
Adaptação: Light Novel
Produtora: White Fox (Steins;Gate, Akame ga Kill)
Géneros: Drama, Fantasia, Psicológico, Thriller
Ficha Técnica: Indisponível

 

Re:Zero | Enredo e personagens

Re:Zero é uma obra adaptada de uma Light Novel ainda em lançamento e conta-nos a história de Natsuki Subaru. Este é enviado para um mundo fantástico numa era medieval, onde um cenário típico de um RPG se alia a seres sobrenaturais. Neste universo, uma rapariga de cabelo prateado chamada Emilia é salva por ele, contudo ambos morrem pouco tempo depois. Porém, o protagonista volta a acordar no começo do dia, percebendo assim que tem o poder de voltar atrás no tempo. Com esta nova habilidade, Subaru aventura-se por uma realidade desconhecida e repleta de perigosos mistérios.

Depois do destaque de ERASED na temporada de Inverno, animes que abordam a temática sobre viagens no tempo parecem ter ganho alguma notoriedade. Porém, Re:Zero veio numa temporada que, pessoalmente, considero ser a melhor dos últimos anos e a sua premissa não se destacou o suficiente antes da estreia. Mesmo assim, quem o colocou no Plan to Watch da primavera julgava que se trataria de uma mistura de KonoSuba – devido à aparente comédia – com uma pitada de Steins;Gate.

 

Re:Zero

 

Do desconhecido ao anime mais visto do ano

Re:Zero beneficiou de um privilégio que pouquíssimos animes desfrutam: estreou com um episódio duplo de cinquenta minutos. Escusado será dizer que este ponto de partida permitiu que o anime deixasse claro para o que vinha desde o primeiro episódio. Apesar de possuir uma vertente de Slice of Life no seu começo, uma coisa ficou bem vincada: Re:Zero não é um anime de brincadeiras.

 

Re:Zero

 

Se for preciso fazer piadas, o anime vai ser engraçado, se for preciso mostrar tripas a rolar, também estamos cá. Quando um anime consegue passar de uma comédia quotidiana para um anime com sangue a escorrer pelas paredes, algo parece não encaixar no sítio certo. Contudo, isto não é um ponto negativo. Re:Zero teve uma introdução bem-humorada, afinal o próprio Subaru era um bocado retardado. Com o avançar da narrativa, deixou de haver lugar para no sense.

Acho que a primeira pergunta que deve ser respondida é: porquê que Re:Zero passou a ser o centro das atenções? Para começo de conversa, vale salientar uma coisa: o anime tem vários aspetos positivos e ele não tinha como rampa de lançamento o hype da comunidade. Ele teve que provar que era bom o suficiente para merecer ser comentado.

 

Re:Zero

 

Esta obra tem uma história com uma estrutura que poucos animes conseguem alcançar. A trama em si é diferente do habitual, mesmo que empregue conceitos já conhecidos, esta consegue fazer reviravoltas inesperadas. No global, podemos afirmar que Re:Zero tem uma construção acima da média.

Um dos principais motivos é o timing e a boa direção feita pela White Fox. Estúdio este que já fez borradas monumentais no passado e que parece ter aprendido com o passar do tempo. A maioria dos episódios – se não todos – acabam com cliffhangers que nos fazem desesperar até ao episódio seguinte. De certa maneira, julgo que este é o fator que sustenta o anime. Sim, a história em si é interessante e todo o seu desenvolvimento é muito bom. O facto de o protagonista poder voltar atrás no tempo faz com que o mesmo “evento” se repita várias vezes, porém nunca se torna cansativo. Ocorrem sempre imprevistos e situações de modo diferente.

 

Re:Zero

 

Agora vem a parte em que me vão linchar. Eu concordo realmente que Re:Zero mereça muitos elogios pela maneira como orienta a sua história. Tem uma construção e um script que quase nenhum anime atual tem, sendo assim acho que é justo dar-lhe mérito. Porém, a obra tem pontos que, quando olhamos com uma perspetiva mais crítica, entendemos que condicionam o rendimento da mesma.

Primeiro, Re:Zero é basicamente constituído por arcs e o que acontece neste tipo de situações, amiguinhos? O famoso – apelidado por mim – síndrome “Sword Art Online”. Os episódios passam, uns personagens vão, outros ficam, outros deixam de existir e não se decide quem é protagonista e quem é só mobiliário no background.

Vamos usar como exemplo a Emilia. Toda a gente adorava a Emilia, certamente que viram imagens a dizer “best girl da temporada”. O problema é que ela até pode ser fofinha e simpática, e vá, bonita, porém não teve desenvolvimento. Marcou presença no começo do anime, mas não foi trabalhada, estava lá a embelezar o cenário e provavelmente a protagonizar os sonhos eróticos do Subaru, mas foi só isso. Ficou desaparecida dez episódios e voltou no fim, quase muda – e finalmente fez algo útil.

 

Re:Zero

 

Re:Zero tem personagens excelentes que se destacam por muitos pontos positivos, como a Rem por exemplo. Esta conquistou os espectadores em muito pouco tempo. Contudo, além de serem muitas, ou não ficam muito tempo ou não são desenvolvidas. O que é sinceramente uma pena.

Sou talvez das poucas pessoas que considera o desenvolvimento do Subaru genial. Digo já, para aqueles que ainda não viram o anime, que não é um personagem de fácil apego, uma vez que é burro e egocêntrico na maioria do tempo. Contudo a maneira como o desconstruíram com o passar dos episódios e dos loops foi brilhante. Como já referi, ele só pode voltar atrás no tempo quando morre e não controla o “check point” onde irá parar. Sendo assim ele passa por um sofrimento que o faz tornar-se um personagem facilmente odiável e condenável. Felizmente, ele consegue reerguer-se e redimir-se por todos os erros e comportamentos narcisistas.

 

Re:Zero

 

Isto leva-nos a outra questão: Re:Zero só é realmente bom quando se trata de drama. Em situações com uma carga emocional mais pesada o anime consegue elaborar contextos avassaladores e não deixar ninguém indiferente. Agora, quando este tenta tornar-se numa comédia quotidiana, não resulta. O anime tem alguns episódios bem monótonos por causa disso mesmo.

Existe ainda outro ponto bastante crítico: o facto de o Subaru poder voltar atrás no tempo, faz com que não exista perigo real. Ou seja, mesmo que alguém morra e que tudo dê errado, é só ele saltar de um penhasco que tudo fica bem. Felizmente, devido à boa construção narrativa, não nos lembramos deste pormenor com frequência.

 

Re:Zero

 

Re:Zero | Ambiente

Re:Zero é um anime bem conseguido a nível técnico. Não é nada de primoroso a todos os níveis, mas consegue destacar-se em alguns momentos. Nos primeiros episódios, o visual do anime era provavelmente o que mais chamava a atenção. A computação gráfica apesar de aparente, era bem-feita e não destoava dos cenários normais. Se o anime se tivesse mantido neste patamar ao longo de vinte e cinco episódios, eu daria os parabéns à White Fox. Porém, Re:Zero é um pouco inconsistente. Existem episódios onde a qualidade visual cai. Para quem assistiu semanalmente não fez grande diferença, mas se assistirem o anime inteiro de rajada vão reparar nisso.

No geral, a produção visual do anime é sim acima da média. As personagens têm um design bastante apelativo e um traço preciso, sendo que todas parecem ser rodeadas de uma aura mágica que combina muito com o género da obra. As cenas de ação têm “apogeus” e momentos menos coreografados.

 

Re:Zero

 

Falar da banda sonora de Re:Zero é complicado. Na primeira parte do anime, as músicas que escolhiam para embelezar as cenas, quer dramáticas quer de ação, eram banais. Nenhuma se destacava ou dava mais ênfase ao acontecimento. Chegaram até a usar a primeira opening como som ambiente – o que é lamentável. Dava a sensação que só se tinham lembrado da banda sonora na véspera da estreia e não sabiam o que fazer.

Já na segunda parte, a música ficou excecionalmente boa. Não apenas a nova opening, mas toda a música escolhida para tocar no background. Também é verdade que os últimos episódios do anime são mais pesados e exigiam mais a nível técnico. Não sei se foi por esse motivo, mas é notória a melhoria.

 

Re:Zero

 

Re:Zero | Juízo Final

Existem vários pontos que devo tocar nesta conclusão.

Eu critiquei Re:Zero em muitos parâmetros e para mim, como perceberam existem vários pontos duvidosos em toda a obra. Julgo que alguns de vocês devem estar a achar que afinal “o anime não é assim tão bom”. Mentira. Re:Zero é um anime acima da média em praticamente tudo e muito provavelmente a melhor história dos últimos anos. Não só pela sua excelente capacidade de plot twists e cliffhangers, mas também pelo desenvolvimento do personagem principal – que vale muito a pena acompanhar.

“Então porque criticaste tanto Re:Zero?”

A maioria das pessoas que assistiu a este anime apaixonou-se imediatamente por ele. Já eu levei algum tempo a “comprar” o peixe que me estavam a dar. Confesso que sempre vi muito potencial na obra, mas nunca achei que merecia todo aquele hype. Mais para o fim entendi que o anime conquistou um lugar tão perto dos nossos corações por puro mérito.

 

Re:Zero

 

Como fã de anime que faz análises de muitos deles, é meu dever dizer-vos a minha opinião sincera e se calhar, aquilo que muita gente não diz. Tudo o que falei de mal sobre Re:Zero é verdade. Mas o motivo de o ter feito é simplesmente para vos alertar e chamar à atenção. Isto acontece porque quando expomos tudo numa análise os pontos negativos acabam sempre enaltecidos. É mais fácil explicar o porquê de termos gostado de algo do que o de não termos gostado.

Contudo, volto a frisar: o anime tem muito mais coisas boas do que más. E acho sinceramente que independentemente de gostos e géneros de anime, toda a gente o devia assistir. Não é uma narrativa perfeita, no entanto tem muita coisa que os animes atuais não têm.

 

 

 

Análises

Re:Zero

80% Pontuação

Um anime com uma excelente construção narrativa e com uma estrutura louvável, que só peca em alguns pontos.

Análise

  • Pontuaçãio 0%
Tags: DramaFantasiaPrimavera 2016PsicológicoRe:Zero kara Hajimeru Isekai SeikatsuTemporadas da PrimaveraThrillerWhite Fox
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Nayuki

Nayuki

Não sou imparcial quando escrevo sobre Stray Kids.

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