O documentário luso-suíço-japonês realizado e escrito por Cláudia Varejão será exibido (ao ar livre) amanhã, dia 18 de junho de 2020, pelas 21h30, no Café Viriato, situado no Porto. Ama-San 海女さん, protagonizado por Mayumi Mitsuhashi, Masumi Shibahara e Matsumi Koiso, é uma obra dedicada às mergulhadoras japonesas que, sem ajuda de botijas de oxigénio, dedicam-se à recolha de abalones, algas, pérolas e outros tesouros marinhos.
Esta actividade é realizada no âmbito das “Viriato Film Sessions“, um cinema ao ar livre que conta com a presença dos realizadores dos filmes exibidos no dia. “A Cláudia será a única realizadora que não estará presente, infelizmente. Mas deixou-nos um vídeo muito simpático para passar sobre o filme”, confirmaram-nos os responsáveis pelo espaço.
Para participares deste evento será necessário máscara.
Ama-San em exibição no Café Viriato, no Porto | Informações Gerais
Título: Ama-San
Realização e Escrita: Cláudia Varejão
Realização e Fotografia: Cláudia Varejão
Elenco: Mayumi Mitsuhashi, Masumi Shibahara e Matsumi Koiso
Som: Akashi Sugimoto
Montagem: João Braz e Cláudia Varejão
Desenho de Som: Hugo Leitão
Correcção de Cor: Paulo Américo
Produtores: João Matos e Vadim Jendreyko
Prémios:
- Melhor Filme da Competição Portuguesa
- Prémio Ingreme DocLisboa
- La Mejor Película de la Competicíon Internacional
- Play-DOC, Extra Muros Award
- Pravo Ljudski Film Fest in Sarajevo, Bósnia & Herzegovina – Best Film International Competition
- Biobiocine International Film Festival, Special Mention
- International Film Festival Karlovy Vary, República Checa, Bellona Foundation Prize
- Message to Man International Film Festival, Rússia, Teenage Prize
- Porto/Post/Doc, Portugal
- E muitos outros.
Sinopse:
Em terras japonesas, uma “ama”, que significa literalmente “pessoa do mar”, é uma mergulhadora que se dedica à recolha de abalones, algas, pérolas e outros tesouros marinhos. Esta prática ancestral leva mulheres de várias idades a mergulhar no mar em apneia, sempre sem ajuda de botijas de oxigénio, conseguindo manter-se com a respiração suspensa até dois a três minutos. Após a submersão, cada uma delas regressa a casa, onde prossegue o seu dia-a-dia, tal como qualquer outra mulher da vila. Apesar de bastante perigosa, esta atividade assegura-lhes a sua subsistência e das suas famílias, dando-lhes alguma independência financeira e tornando-as parte de uma estrutura familiar semimatriarcal, incomum na cultura japonesa de outros tempos.
Trailer em português:
Um mergulho, a luz do sol do meio-dia atravessa a água a pique. O ar que está nos seus pulmões terá que chegar até que se consiga arrancar o haliote. Estes mergulhos são dados no Japão há mais de 2000 anos pelas Ama-San.
Galeria:
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