Naruto – Capítulo 694 – “Naruto and Sasuke”
Desde o último capítulo, os atuais ideais e objetivos de Sasuke têm sido propósito de avaliação e análise por um vasto número de seguidores, curiosos à cerca do novo rumo da história.
A premissa cultivada por Kishimoto seguia uma linha ininterrupta para o confronto final. As razões, essas sim, variaram no decorrer de toda a obra. Cientes do desejo de Sasuke de ser Hokage, resta-nos saber o que é um Hokage para o jovem Uchiha.
Se dúvidas restavam para a magnificência desta contestada personagem, dissolveram-se nas primeiros painéis. Para este, um estereótipo do que deveria ser um chefe da nação é Itachi. E não podíamos estar mais de acordo. É inegável! Considerando que é o maior herói na história de Konoha, sem esta ter conhecimento de tal, não acabaria este por ser o final mais digno?
O êxtase e empatia para com Sasuke sobem a cada instante. A explicação, calma e pormenorizada, embarca-nos numa viagem ao passado guiada pela ávida mente do Uchiha. O irmão, agora encarado como um exemplo, é objeto de análise intensiva, desde o cerne da questão até ao ponto atual, dos vários motivos e razões lógicas para a concessão do título.
Não é novidade para ninguém que os anos de paz e calmaria somente foram conseguidos graças ao sacrifício do Uchiha mais velho. Ao suportar todo o ódio, aguentar toda a fúria e suportar toda a dor, a paz perpetuou durante anos.
Um Hokage será aquele que é capaz de suportar o ódio do mundo.
Nada contra, certo? Por momentos somos literalmente embriagados pelas palavras do moreno. Conhecedores da obra, sabemos que tudo o que ele diz se constata.
Segundo o mesmo, o governante perfeito, só detinha um único defeito, Sasuke. Sensibilizado com a fraqueza do irmão, pretende não cometer os mesmos erros: deverá acabar com todas as suas fraquezas. Deverá matar Naruto.
A convicção de Sasuke aliada à resposta de Naruto, preparam terreno para o que se avizinha. O loiro, ciente da situação, encara-a de forma adulta e racional. Contrapondo com primazia a teoria do governo único, usa as mesmas diretrizes que serviram de exemplo ao descendente de Indra. O erro de Itachi, os ensinamentos do passado – dois pontos de vista totalmente dispares são expostos de forma sublime, no que será, dos melhores capítulos da saga.
Sob orientação dos flashback referentes ao verdadeiro herói de Konoha, de ambas as partes, vemos uma intensificação narrativa crescente. Os objetivos estão traçados, Sasuke mantém a ideologia revolucionária, Naruto a evolução social, com base no passado que o “irmão” pretende aniquilar.
Conseguirá Naruto provar a verdadeira intenção de Itachi? Ou será a ideologia perdida pelas entrelinhas de cada um?
Com um remate final soberbo, vemos o crescimento dos nossos protagonistas. Após uma dose de nostalgia e saudade, só temos uma coisa a dizer: Bem vindo de volta Kishimoto-sensei!
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